Translate

quinta-feira, 9 de outubro de 2014



Preconceito é incultura é como uma , uma tela sem Pintura, um Poço cavado para cima com as Unhas da Ignorância.
Salve o dia do Nordestino, Meu dia com muito Orgulho.
J. norinaldo.



Hoje é o dia do nordestino, interessante que há tão poucos dias estes mesmos brasileiros foram vítimas de grande onda de preconceitos pelas Redes sociais inclusive esta. Mas o mais interessante é que temos gente do sul e sudeste que estudaram ou dizem que estudaram em universidades como Sorbonne, Harvard, Oxford e tantas outras conhecidas e famosas pelo mundo, e eu escrevi dizem porque não tenho como comprovar; agora Antonio Gonçalves da silva, Patativa do Assaré, que chegou a estudar alguns meses lá no seu pé de serra aprendendo a ler e escrever, seus livros apesar disto foram traduzidos em vários idiomas, foram temas de estudos na cadeira de literatura popular universal na universidade de Sorbonne na França.
Mesmo não tendo uma bibliografia extensa, ela é muito valiosa. Suas duas teses de doutorado são fundamentais, uma delas é acerca do messianismo e do profetismo na obra de Padre António Vieira.
Cantel dedidcou-se a investigações sobre a literatura popular brasileira, tendo publicado numerosos ensaios que analisam textos de poesias e de prosa impressos em folhetos de cordel.
O professor começou a viajar para o Brasil em 1959. Nessa época teve contato, a partir do Ceará, com poetas populares, cantadores e xilógrafos. Segundo as narrativas que tecem sobre a passagem de Cantel, o francês estaria interessado em conhecer o capitão Virgulino Lampião. E foi um folheto sobre o rei do cangaço que o levou diretamente ao mito, contado de uma forma que parecia perdida. Durante as visitas, Cantel comprava e ganhava folhetos. Formava uma coleção valiosa.
A partir daí, passou a se interessar pela literatura popular em versos, na qual ele via um pouco da tradição europeia medieval. Em suas viagens, o pesquisador não se limitava só à compra dos folhetos de feira e de xilogravuras, mas também gravava cantorias e narrativas populares. Foi Cantel quem levou a obra de Patativa do Assaré (1909-2002) para ser estudada na Cadeira Popular de Literatura Universal da Sorbonne, nos fins dos anos 70.
O professor fez diversas visitas ao Brasil e desempenhou papel decisivo na compreensão, divulgação e valorização desta modalidade de escritura, tanto em sua atividade de pesquisador quanto na docência.
Poetas populares, como Apolônio Alves dos Santos, diziam que a denominação Literatura de Cordel só apareceu na década de 1970, com as pesquisas de Raymond Cantel. Manoel Monteiro, poeta de Campina Grande, diz que foi o francês o primeiro a dizer que os folhetos de feira eram pendurados em barbantes e cordas. Na realidade, a literatura popular em versos (ou, o folheto), inicialmente, era vendida no chão, espalhados sobre lonas. Fonte Wikipédia.
Não sei se quero dizer com tudo isto e por ter visto aqui mesmo um grupo de Coreanos cantando “Asa Branca”, composição de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, que também foi a segunda música cantada no Rock In Portugal pelo cantor brasileiro Gilberto Gil, logo aos a apresentação d Betale Paul MCcartnay, que passo a ver o preconceito contra nordestinos brasileiros por brasileiros de outros estados apenas por pura falta cogente necessária cognitiva.
Fosse eu citar aqui os grandes poetas, escritores e compositores nordestinos que tem levado o nome deste país tão longe, apenas para lembrar por ter falecido há pouco, Ariano Suassuna teve sua obra “O ato da compadecida” traduzido até em Hebraico; Levaria muito tempo escrevendo e com certeza seria injusto esquecendo muitos.
Gostaria de ser desmentido, e mostrado aqui autores habitantes dos estados preconceituosos que mostrassem seus valores nacionais e internacionais, aquele que ficarão com seus nomes escritos no bronze, e no bronze é para Sempre como disse Mario Quintana, que na verdade não conseguiu tal feito além da frase; vindo a falecer quase nas sarjetas de Porto alegre RS. Patativa do Assaré, Catulo da Paixão Cearense, e tantos outros. Quando Catulo faleceu e avisaram a Mário Quitanna este disse: Catúlo jamais morrerá, Apenas luarizou-se. Grande Mário Quintana.

Sem comentários: