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domingo, 14 de dezembro de 2014



A Beleza de cada Caminho
J. Norinaldo


Se não fosse o negror do caminho e temor de um destino falso, O calor do progresso não deixa o pobre caminhar descalço; e a beleza não é para todos, assim como sol que é bem alto, o pobre caminho ainda tem espinho, e o caminho do rico e coberto de asfalto. O pneu que roda no asfalto, foi feito por quem pisa em espinho, a sombra que ampara o patrão, não é a mesma que protege quem fez seu caminho. Mas assim como a neve que provoca tanta beleza, derretida não passa de  algo que ninguém quer pisar, tanto a riqueza, a soberba e a fama, irão para o mesmo lugar, todos transformados como a neve em lama. Existem caminhos com negros tapetes, para os senhores de ricos banquetes, e outros cheios de espinhos não se sabe qual dos dois é falso, no final se transformam em um só, e levam o patrão e quem anda descalço, de volta a lama e ao pó.

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