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domingo, 14 de dezembro de 2014




Todos São Iguais perante a Lei.
J. Norinaldo.



A legitimidade das correntes que agrilhoam inocentes, julgados por juízes indecentes, que se norteiam pelas Leis do incapaz, que mancham a túnica impecável  de Thâmis, que empunha a Balança e a Espada e que diz que todos nós somos iguais. A venda nos olhos de repente, se torna um véu fino e transparente que consegue distinguir esta igualdade desigual e a Balança pende para o lado do mal e não perdoam, legitimam  as correntes que agrilhoam os inocentes sem perdão; quantos enfrentaram o paredão vendados como Thâmis em seu altar, para não ver a morte se aproximar que em vez de foice usa a Espada da Lei na mão, que diz que todos nós somos iguais, mas sempre tem alguns iguais demais e para os outros restará o paredão. Jamais haverá pais onde não há liberdade, onde a Balança desconheça tal igualdade como as gaivotas que voam;  legitimam as correntes que agrilhoam e o mundo jamais saberá o que felicidade; e nunca saberemos na verdade o é a Verdade.

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