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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014



UM FELIZ ANO NOVO A TODOS.
J. Norinaldo


Um Feliz Ano Novo para todos, Não só meus amigos adicionados, mas para aqueles por quem fui deletado e para tantos que eu também deletei. Um Feliz Ano Novo, repleto de felicidade, para toda a humanidade, pois dela eu  faço parte, e desejo de todo coração, que seus sonhos não virem bolhas de sabão, assim como nesta obra de arte. Que as flores sejam verdadeiras, e o perfume inunde o universo com alegria e amor, não pedirei a extinção da dor, porque que  ela é necessária, então seja como for, eu rogo ao Nosso Criador que seu ano Novo não seja apenas novo, mas que traga alegria a todo povo e um universo colorido, com flores de verdade pois a falsidade não faz sentido é ilusão, assim como as bolhas de sabão. No campo vejo apenas margaridas, mas existem tantas flores coloridas com os perfumes mais diversos, tanta que não consigo em meus versos descreve-las por inteiro  para você; nem fazer com que sinta sem ciúme de cada flor o seu perfume que o homem tenta imitar sem ter sucesso, somente o poeta no seu verso pode fazer alguém sentir no perfume de uma flor solitária, que a dor é necessária, imagine-se dormente sem nada sentir. Um Feliz e colorido Ano Novo e que a vida novamente lhe sorria, que faça da sua a mais lida poesia, repleta de felicidade, que a liberdade seja sempre a nossa voz, e a certeza  que sempre está em nós o amor a fé e devoção, e O Criador sempre em nosso coração, de verdade, não como bolhas de sabão.


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014



UM FELIZ ANO NOVO A TODOS MEUS AMIGOS QUE SEU BARCO ESTEJA SEMPRE EM UM PORTO SEGURO.

O Lenço e Cais
J. Norinaldo.

Emproam-se as  velas como seios macios que embalam os navios nas ondas do mar, a visão do porto do lenço que acena, faz valer a pena a procela enfrentar. O abraço apertado, e o beijo quente, que dilui as palavras em lágrimas com seu mormaço. Quando novamente do cais se avistar a popa ondulante a se afastar, e as velas se emproam como seios macios que embalam os navios nas ondas do mar, outra vez os lenços depois de abanados, ficam ensopados de lágrimas de saudade,  pela volta esperada, lágrimas salgadas de felicidade quando a proa do barco for novamente avistada. E os ventos que levam e trazem pensamentos, emproam as velas como seios macios, com que sonham marinheiros distantes de tudo, uma vez ou cruzam outros navios, que em outros portos repetirão a cena, a visão do cais e o lenço que acena para velas e ventos a terra é pequena. Meu barco  de sonhos , carregado de amor em um mar imenso, é tão pequenino, que o mastro é um lápis e a vela é um lenço, desenhado numa folha de papel, onde vou rabiscando os versos que penso. Emproam-se as vela como seios macios,  as estrelas no céu são faróis que os guia, enquanto meu barco cujo mastro é um lápis e a vela é um lenço, carrega também a carga que penso; amor fantasia verso  e Poesia. Que teu mar seja calmo e sereno com brisas passageiras que te embale a vida neste vai e vem que este barco te traga somente notícias alvissareiras, não importa as bandeiras para o Ano Que VEM.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014



Então é Natal.
J. Norinaldo.


Sobram dores faltam flores que o  ódio  faz murchar, e em vez de sapatilhas só coturnos a marchar. Sobra fome e falta pão, sobra incerteza e falta fé, e as batidas dos coturnos, ao invés das sapatilhas do balé; faltam cisnes e sobram abutres, falta perfume e sobram fedores, ninguém lembra que o monturo pode adubar as flores. As flores feitas a mão que não murcham e nem tem cheiro, são trocadas por dinheiro e enfeita tumbas e altares, e o que se chamavam lares, onde viviam famílias antes antigos pilares que sustentavam a Nação, hoje existem velhos de plantão como gaviões noturnos, temendo o som dos coturnos venham lhe bater a porta, trazendo uma filha morta ou uma notícia horrenda, quando to telefone toca é como se o chão tremesse e começasse a contenda, entre o bem e o mal, entre o ódio e o amor entre a vida e a morte; e quando a porta se abre e o filho está de volta é a maior oferenda. Por isto neste Natal quero contar um segredo, pretendo dormir mais cedo para ter um sonho lindo, se for assim como espero, confesso que quero seguir o resto da vida dormindo. Todo dia um beija flor vem até minha janela e numa reverencia bela corteja uma linda rosa, que colho no meu jardim, corteja beija e se vai e eu agradeço ao Pai pela beleza da vida que é uma só, de onde esta flor foi colhida vem um perfume profundo; mas que lamentavelmente só dá para perfumar o mundo, que existe ao meu redor. Ah! Essa minha janela, quantas vezes falei dela em alguma poesia, da chuva em forma de lágrimas que serpenteiam na vidraça, e depois que a chuva passa, a janela posso abrir e num gesto de amor, oferecer ao colibri a sua adorada flor. Tocam os Sinos é Natal e as famílias reunida, se abraçam e trocam presentes, não incenso, mirra e ouro, como foi na manjedoura; um dia, uma vez no ano, aquele Menino é lembrado, mesmo onde sobra fome e falta fé, sobram dores e faltam flores e sapatilhas de balé; em fim o bem vence o mal e novamente é Natal..
FELIZ NATAL A TODOS.

sábado, 20 de dezembro de 2014



Livro de Areia.
J. Norinaldo



Eu sou o absurdo mais perfeito, com direito de ser torto e ser feliz, com um bola vermelha  no nariz, e sobras do rei em meus alforjes,  como uma aranha tecendo  sua teia, vou lendo o livro de areia, do grande Jorge Luiz Borges. Eu sou o absurdo mais perfeito, que procura o caminho mais estreito sem sombras no verão ou no outono que me leva tão longe no deserto, e tão perto do fim de quase tudo, como a aranha tecendo sua teia, se cai o meu livro de areia, será ainda  maior o  absurdo.  Borges era cego e não surdo e talvez insano, imagine como  encontrar um livro D’água na imensidão de um oceano.  E o vento que agita as ondas do oceano, também faz tempestades de areia, vira as dunas como as páginas do livro, cada duna é uma página em se leia, um poema do mais louco, que  Jorge Luiz Borges mais odeia, mas carregava em seus  alforjes, um dos seus livros de areia.

domingo, 14 de dezembro de 2014




Todos São Iguais perante a Lei.
J. Norinaldo.



A legitimidade das correntes que agrilhoam inocentes, julgados por juízes indecentes, que se norteiam pelas Leis do incapaz, que mancham a túnica impecável  de Thâmis, que empunha a Balança e a Espada e que diz que todos nós somos iguais. A venda nos olhos de repente, se torna um véu fino e transparente que consegue distinguir esta igualdade desigual e a Balança pende para o lado do mal e não perdoam, legitimam  as correntes que agrilhoam os inocentes sem perdão; quantos enfrentaram o paredão vendados como Thâmis em seu altar, para não ver a morte se aproximar que em vez de foice usa a Espada da Lei na mão, que diz que todos nós somos iguais, mas sempre tem alguns iguais demais e para os outros restará o paredão. Jamais haverá pais onde não há liberdade, onde a Balança desconheça tal igualdade como as gaivotas que voam;  legitimam as correntes que agrilhoam e o mundo jamais saberá o que felicidade; e nunca saberemos na verdade o é a Verdade.


A Beleza de cada Caminho
J. Norinaldo


Se não fosse o negror do caminho e temor de um destino falso, O calor do progresso não deixa o pobre caminhar descalço; e a beleza não é para todos, assim como sol que é bem alto, o pobre caminho ainda tem espinho, e o caminho do rico e coberto de asfalto. O pneu que roda no asfalto, foi feito por quem pisa em espinho, a sombra que ampara o patrão, não é a mesma que protege quem fez seu caminho. Mas assim como a neve que provoca tanta beleza, derretida não passa de  algo que ninguém quer pisar, tanto a riqueza, a soberba e a fama, irão para o mesmo lugar, todos transformados como a neve em lama. Existem caminhos com negros tapetes, para os senhores de ricos banquetes, e outros cheios de espinhos não se sabe qual dos dois é falso, no final se transformam em um só, e levam o patrão e quem anda descalço, de volta a lama e ao pó.

sábado, 13 de dezembro de 2014




Feliz Aniversário Presidenta Dilma Roussef.
J. Norinaldo.


Que o Criador eterno em Seu trono Celestial, aproveitando outra data por nós chamada Natal, data máxima da Cristandade, te mande a felicidade e proteja teu caminho nessa nova responsabilidade de governar o Brasil. Que chovam bênçãos divinas mandadas por nosso Deus, ao Palácio nas colinas como o olimpo de Zeus. Como não posso abraçar-te com meu abraço sincero toda paz do mundo espero nessa nova caminha, que florida seja a estrada por onde percorrerás, os passo quem vem atrás o peso do ódio cansa, entre ódio e esperança a diferença é tão grande  como a mata e o cipreste; manda água ao meu nordeste que sobre por mais de quinhentos anos, e nunca houve nem planos  para o que vemos agora, o nordestino até chora ao ver a água chegando. Para nós foste uma dádiva que o Pai Eterno Mandou e Também quem te indicou jamais podemos esquecer, quem já cansou de beber da água que eu bebi, suja e às vezes fedida, vendo a morte em vez de vida pelo campo e caatinga, e nordestino morrendo a míngua de tanto escutar promessa, mas a verdade agora é essa e não existe ódio que mude, vamos ter cheio o açude e verde a plantação, ver nossos animais sem sede assistir da nossa rede, o retorno das aves de arribação. Pena que não está entre nós, para ver o milho dá vinte espigas em cada pé, O grande Luiz Gonzaga e Patativa do Assaré.

Obrigado Presidenta e FELIZ ANIVERSÁRIO,  Como nem tudo na vida não é como queremos em fim, já que não posso abraça-la, Rogo a Deus que A Abrace por mim.

domingo, 7 de dezembro de 2014




Um conto de Natal.
J Norinaldo.



Um homem sozinho, num belo caminho pelo sol iluminado, só ele e um cajado o destino não interessa, caminha sem pressa porque conhece o final. Então é Natal, é festa total, o mundo iluminado, o povo cantando, todo mundo abraçado, e o homem sozinho com seu cajado segue seu caminho mesmo já cansado. Quem será este homem que esta noite escolheu e pegou o caminho será que sou eu? Acredito que sim, Feliz Natal a todos, inclusive para mim, sozinho e calado, ouvindo meus passos e o bater do cajado, mas o caminho é lindo, não sei onde me leva, se a uma festa de luz ou a uma noite de treva. Então é Natal, que seja felizes a cada instante, mas não se esqueçam do Aniversariante. Na hora do abraço olha para todos os cantos, em algum dos pontos da festa Ele está. Faça como eu, que caminhando sozinho, sem ninguém no caminho não procuro a esmo, na hora do Abraço, para poder Abraça-lo eu  abraço a mim mesmo. Depois do abraço eu sigo calado, mas tenho a impressão de ouvir o som de outro cajado. Então é Natal só ou acompanhado, não se sinta sozinho, mesmo só tendo por companhia  um cajado. Ele não foi velho assim como eu, usava o cajado porque foi Pastor e morreu por amor as Suas ovelhas que sou eu e você, então não se esqueça de Abraça-lo, mesmo sem que o veja Ele lá estará não vá Ignora-lo..

sábado, 6 de dezembro de 2014



Conhecer a Vida.
J. norinaldo.


Poderia dizer hoje que já sei o que é a vida, que amei isto eu bem sei só não sei se fui amado, que caminhei pelo mundo já feri e fui ferido, já fiz meus próprios caminhos hoje me encontro perdido. Já rezei já fui ateu, já fui pastor e patrão, já fui dono de castelos com estrelas do brasão; já fui saudado por reis e fiz o que ninguém fez numa dança de salão. Hoje quem me olha vê, como  uma árvore sem vida, perdendo as cascas com o tempo nalguma estrada da vida, está vida que nada mais é que um jogo, e estou com bolso vazio, quem sabe acabe no fogo aquecendo quem tem frio. Ah! Quem me conheceu outrora, quando a vida me sorria, tudo, tudo que eu dizia para quem estava a minha volta era tudo poesia; depois ninguém mais me ouvia, nem meus gritos de loucura,  esta vida muito fria e dura demais;  a vida é uma tortura para quem pensa ou esquece, que a vida só se conhece quando não se precisar mais.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014



Quando eu Parar de Sonhar.
J.Norinaldo


Quando eu parar de sonhar, quando eu parar de sorrir, quando não houver em mim emoção ao ver o último trem partir; quando não cair uma lágrima ao ver um irmão chorar, quando o perfume das rosas já não me traga interesse, quando o marulhar das ondas que se chocam com o rochedo, já não mais me trouxer medo; vou te contar um segredo será o fim do caminho. Já voei por sobre as nuvens, enfrentei o mar bravio passei fome e passei frio, mas sempre de peito erguido aprendi ser destemido num tempo que não volta mais; nos Fuzileiros Navais Farda que com honra vesti um dia, hoje lembro em poesia sonhos que lá não sonhava, uma moça em noite turva frente a lampiões a gás, só em sonho, pois desperto isto nem existe mais. Que procura aquela moça naquela noite cinzenta, toda vestida de branco enquanto chove e venta, Será a mesma procura que fiz a vida inteira, assim como uma pergunta para sempre sem resposta; seria eu no caminho com o fardo da vida as costas? Essa moça de que falo fala mais não posso ouvi-la, ela parece tranquila apesar da chuva fria; quando eu para de sonha, quando eu para de sorrir minha alma está vazia. Não sei se a moça do sonho, sonha ou eu sonho com ela, só sei que chove lá fora, pois acordo e veja as lágrimas deslizando na janela e a cortina abanando como a secar uma tela.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014



Chuva no Meu Sertão Nordestino.
J. Norinaldo,



Enquanto chovia de noite se fez o dia, e as vidraças da sala eram os olhos da casa que choravam de alegria. No campo os pássaros quietos ou a procura de abrigo enquanto o pendão do trigo para um lado e outro pendia. Como uma onda que se ergue diante da ventania e o barco do pensamento entre as ondas vadia. Estava faltando chuva para amolecer o chão, para o milho e o feijão no nordeste aparecer; e ver aquele povo valente sorrir feliz e contente ouvindo o som do trovão. Enquanto de noite se fez o dia uma luz se acendia no farol da esperança como um olhar de criança que doce preferido espreita, lá no sertão a certeza de uma das mais belas belezas que é uma  boa colheita. Chove chuva faz o riacho correr, deixa o açude encher não pares por um instante, mesmo que o pássaro não cante não esquece o canto amigo mesmo que não saibamos  o que  sua letra diz e quando sair do abrigo cantará muito feliz pelos vales verdejantes, bem de diferente de antes quando o dia era dia, como meu avô dizia quando eu era criança, quando de noite se faz o dia, para nós é poesia pois é sinal de esperança. Como é lindo ver a boneca do milho com seu cabelo ruivo como se fosse um filho grudado ao colo da mãe; um a beleza de um lobo saldar a lua com o seu  uivo. Enquanto chove o poeta solitário também ver o mundo turvo, não entendemos, mas o lobo é um poeta  que declama sua poesia predileta a lua através do uivo.