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terça-feira, 6 de janeiro de 2015



Uma Braçada de Rosas.
J. Nornaldo



Uma braçada de rosas ou uma rosa abraçada, quem olha e não vê nada é imune a sensibilidade desconhece a fantasia ouve uma ode e um uivo e nada diferencia, é incapaz de sentir a própria felicidade em forma de poesia.  O que tantos só enxergam  a sombra  de um   carvalho, o poeta consegue ver o mundo em uma  gota de orvalho, e de um pequeno colibri a cortejar uma rosa, faz um poema uma prosa, usando até os espinhos aonde o colibri posa. Uma braçada de rosas ou uma rosa abraçada, para quem nisso vê nada, nada na vida tem graça, é o tal que a vida passa, mas esquece de viver; diferente de quem vê não só a sombra  de um  galho, mas também vê no orvalho a gota em forma de mundo em um frondoso carvalho. há quem viva a encantar a  vida com seu sorriso alegre com seu pensar mais profundo, consegue encontrar o mundo em uma gota de orvalho; ou num colibri galante a cortejar uma flor, consegue fazer do uivo  do  lobo selvagem uma ode  de amor para a lua,  que bela lá no céu brilha, como se ela fosse sua a eleita da matilha.

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