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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015



Desejo.
J. Norinaldo



Ah! Se eu fosse bem vindo em teu sonhar e pudesses meu silencio entender, que  são simples lamentos de prazer,mas jamais conhecerás a verdade, como grades feitas pela liberdade construídas somente para me punir,como  uma lágrima que teima em não cair para não regar um rosto que jamais soube sorrir. Ah! Se eu pudesse te dizer, o que faria para te dar prazer, que lutaria com gigantes se preciso, mas jamais saberás, pois indeciso, eu sou e sempre irei ser. Queria dar-te no silencio do crepúsculo, carinhos que fizesse os teus ais,  soarem com "A" maiúsculo que o vento levasse  numa concha a sussurrar  numa onda que vai na areia se jogar; mas somente se eu fosse bem vindo ao teu sonhar e pudesses meu silencio entender, mas com certeza morrerei sem te dizer, por causa da minha indecisão, que matará minha alma e o meu coração, pois indeciso eu sempre irei ser. Tu sempre serás bem vinda aos meus sonhos, mas prefere outros sonhos frequentar; nenhum crepúsculo seria igual ao meu crepúsculo, qualquer prazer perante o meu será minúsculo, qualquer silencio pode ser o meu  gritar.

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