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terça-feira, 19 de maio de 2015





Chuva Fria, vida Vazia.
J.Norinaldo.


A luta dos pingos da chuva para tocarem teu rosto através da vidraça, não difere em nada do meu desespero de tocar teus lábios, e deles ouvir um “eu te Mamo”. Quantas noites perdidas em devaneio, ao pensar na brancura do teu seu, deste colo tão encantador, que nenhum pintor se atreveria, atentar  com pincel e aquarela, desenha a poesia mais bela, que a chuva ora tenta tocar. Imagina um pingo a deslizar, entre as montanhas dos teus seios e como meu sonho numa carícia descer lentamente sem malicia, até a fonte do prazer. A chuva não deia a vidraça, mas eu odeio a desgraça de não poder te ter; e saber  que neste mundo existe, alguém que te deixa triste como agora na chuva fira ao relento posso ver. Como pode a vida ser tão malvada com alguém, que sonha com aquele que quer e não tem, enquanto nós num mundo totalmente vazio, tremendo de ódio da desgraça, tivemos vejo assim chorando através da vidraça e saber não é por mim. Em fim, chuva, frio tristeza e desabrigo, os pingos querendo apenas toques amenos e amigos, enquanto no me canto triste e frio, ardo com fogo de desejo, não apenas pelo beijo, mas para seguir a aquele pingo que escorreu, daria tudo na vida para ter todo ouro  que na terra possa ter, daria para transformar teu choro em gemidos de puro  prazer

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