A lágrima a Rosa e Beija flor.
J. Norinaldo
Ao amanhecer fui ao jardim como
faço sempre colher uma rosa para te enviar, porém hoje lembrei que você em
minha vida não mais está, uma rosa linda rorejada ainda pelo orvalho não vi que
uma lágrima lhe caiu bem no meio; afastei-me tristonho e em meu devaneio quis
voltar e colhe-la assim mesmo e guarda-la para mim. Ao me virar me deparei comum colibri cortejando minha rosa e fiquei a
olhar, de repente atrevido beijou minha flor e levou minha lágrima com o néctar
doce, como se fosse entrega-la a quem me deixou. Colhi esta rosa e coloque num
vaso que por acaso ela me presenteou; não sei se por ciúme não senti seu
perfume ou se foi junto com a lágrima com o beija flor. Todos os dias agora
naquele mesmo horário, o mesmo cenário aquele beija flor, fica bailando para
todo lado quem sabe procure de repente algo diferente um néctar salgado. Já não
tenho mais a quem oferecer uma rosa, então fiz esta prosa pensando em você
quiçá queira receber todo dia uma flor, sem nenhum interesse não será
sacrifício, mas é um desperdício deixar murchar no pé, rosas tão lidas por
falta de amor. Sim! É para você que está lendo que estou oferecendo esta prosa
e esta bela rosa e o perfume que dela semana;
tenha um poético fim de semana o que desejo a você que jamais fique sem alguém
para uma linda rosa oferecer.
Sem comentários:
Enviar um comentário