Ao Poeta flor e Perfume, ama qualquer Poesia comparação ou Ciúme.
J. Norinaldo.
O Poeta é o herói que junta tritura e moi uma
grande carga de mágoa, para transformar em água e depois regar seu jardim, e
assim mesmo como falo com terra adubo e
talo e na ponta surge uma flor, como um casulo de amor que ao mundo doa o
perfume sem vaidade ou ciúme, mesmo que os seus espinhos venham representar a
dor. O Poeta é o herói que enfrenta em suas labutas a mais inglória das lutas absurdas
sem razões; que são as comparações como se as poesias fossem mísseis gerados em
frios paióis, guerra de heróis contra heróis, como se existissem Sóis para se Por
para cada um. E aquele que peleja sabe que no fim da peja depois das flores
colhidas, só restarão às feridas que tem que curar sozinho, causadas pelos
espinhos que ele mesmo colheu; mas o sonho não morreu e a luta recomeça como o
artesão que em cada peça reveste com seu amor, um novo jardim em flor floresce
em forma de verso com a certeza de quem nem todo universo irá sentir seu
perfume, pois quem também faz a sua plantação muitas vezes planta ciúme e germina a comparação. Feliz daquele poeta que
com sinceridade elogia a beleza de quem cria um jardim que floresceu, e sabe
cuidar do seu com esperança e amor, consciente que se o seu não vingou só nasceu talo e espinho, foi por olhar mais
para o jardim do vizinho em fim esquecendo o seu. Mas dirão como um Poeta pode
ter um sentimento tão insano esse tal de ciúme, não são todos só alguns, todo poeta é humano esquecimentos são comuns
de que as rosas aceitam adubo feito de estrume.
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