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sexta-feira, 28 de agosto de 2015





Buenos Ayres. (Homenagem a minha amiga Estela Fink)
J. Norinaldo.



Um tango triste que bailei em Buenos Ayres, Sozinho sem os meus pares e sem um Bandoneon; uma despedida triste sem lenço abanando, um Carlos  Gardel cantandoporém sem se ouvir  som; mas volverei disto eu tenho certeza, tanta beleza  não me fugirá da mente; quiçá em breve meu tango volte a ter som, ante a grandeza do teu Teatro Colom; eu possa colher as flores da tua Calhe florida, onde por um descuido da vida; me fez voltar sem desfrutar tua beleza. Buenos Ayres  és grande demais, para que alguns marginais manchem a tua grandeza, serão apenas uma nódoa imperceptíveis ante as tuas incríveis belezas. Argentina apenas um rio nos separa, o que nos une é uma  pontes ao invés muro; Já eras bela enquanto engatinhávamos, e assim serás no presente e futuro. Espera-me Buenos Ayres Querida, quero assistir a um tango bem dançado,  com aquele passo marcado, exatamente na tua Calhe florida.

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