Deusa da Sabedoria.
J. Norinaldo.
Dos
devaneios oníricos pouco sobra, bem menos que o extraído das presas de uma
cobra para antídoto do seu próprio veneno. Pitonisas de um mundo tão pequeno,
mas que em sonho é infinito, por isto o sonhar é tão bonito, pois nele não
existe fronteira. Herdeiros de um brasão inexistente forjado numa mente doentia
que os leva crer ser Atena deusa da sabedoria, ou Calíope a deusa da poesia;
esquecendo o que é mitologia. Sonhos, devaneios que bom tê-los,
quando acreditados sem transformam em pesadelos, e a forja novamente é
aquecida; nem mesmo a mente mais convencida, que acredita ser a dona da
verdade, que conhece a fundo a felicidade e que Deus é sue subordinado. Por
isto admiro tanto os loucos, pois são poucos que acreditam na loucura, se são
deus lhes pertence à bravura e o dom da sabedoria, de tudo que se faz e que se
cria em seu louvor Apolo dedilhava sua lira, se é que o universo gira ao seu
redor. Se é que o universo gira.
Sem comentários:
Enviar um comentário