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sexta-feira, 16 de outubro de 2015






Deusa da Sabedoria.
J. Norinaldo.



Dos devaneios oníricos pouco sobra, bem menos que o extraído das presas de uma cobra para antídoto do seu próprio veneno. Pitonisas de um mundo tão pequeno, mas que em sonho é infinito, por isto o sonhar é tão bonito, pois nele não existe fronteira. Herdeiros de um brasão inexistente forjado numa mente doentia que os leva crer ser Atena deusa da sabedoria, ou Calíope a deusa da poesia; esquecendo o que é mitologia. Sonhos, devaneios que bom tê-los, quando acreditados sem transformam em pesadelos, e a forja novamente é aquecida; nem mesmo a mente mais convencida, que acredita ser a dona da verdade, que conhece a fundo a felicidade e que Deus é sue subordinado. Por isto admiro tanto os loucos, pois são poucos que acreditam na loucura, se são deus lhes pertence à bravura e o dom da sabedoria, de tudo que se faz e que se cria em seu louvor Apolo dedilhava sua lira, se é que o universo gira ao seu redor. Se é que o universo gira.

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