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sexta-feira, 16 de outubro de 2015




Triste Falta de Razão.
J. Norinaldo




É triste ver no passado somente um quadro velho e  borrado pela lama do monturo, ver no presente um futuro sem nenhuma esperança, mas gritar aos quatro cantos que é feliz desde criança; só ela diz a verdade porque a felicidade é amiga de confiança. Acredita que seus grilhões ao mundo sejam invisíveis, que tudo que diz é crível e decente e que a ferrugem não corrói sua corrente pela sua qualidade, aonde chega à vaidade de elogiar a tortura até adoçar com amargura a tristeza que há em si. Postular um pedestal onde jamais estará, não só por falta de méritos que a razão há de negar; mas porque teima em seguir na frente  se negando a olhar para trás, temendo ver-se sozinha sem ninguém a lhe seguir mais. Não vê a máscara que o espelho lhe revela, porque só ver o que quer ver; sorrir para o para brisas por que este é bem maior, do que o retrovisor que mostra por onde  passou, mas a frente não vislumbra jamais aonde chegará. Aquele que olha para trás e Vê um quadro borrado tem um futuro inexistente, pois este quando chegar é presente e logo a seguir passado. É por razões como essa que é triste ver o açoite na mão livre da corrente, de quem deveria estar na frente... Como tração da caleça.

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