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domingo, 8 de novembro de 2015




Uma Taça de vinho e um Balaço Desfeito.
J. Norinaldo.



Uma taça de vinho e um balanço desfeito o retrato perfeito de passado e presente, o saber de escolher  o rosário do vinho, deferente do inocente prazer  do vai e vem contra o vento; a carícia da brisa e a liberdade a leveza que não são eternas, no balanço a inocência, na taça o cuidado ao cruzar as pernas. O calor provocado pelo belo rosário é como se o cenário totalmente invertido,  cada ida do balanço a frente não volta já não se fosse tão inocente, o ponteiro do tempo, não é um balanço; não tem vai e vem só anda para a frente. O Vinho inebria e faz esquecer o balaço, esquecido num canto, já velho e puído, ao desviar os olhos do rosário do vinho, e olhar para um mundo tão grande e sozinho; parece até mesmo do balanço caído, como um gnomo verde e sorridente, o tempo te mostra  o dedo em riste para a frente, como de um conto de fada saído. Uma taça de vinho e um balaço desfeito, o retrato imperfeito que em nada combina; o balanço apenas um inocente brinquedo; a taça de vinho muito ao contrário o elixir preparado para te eximir do medo... Te seduzindo com um belo rosário.

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