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domingo, 20 de março de 2016





O Caminho do abismo.
J. Norinaldo



Enquanto Tiver o  poder de apontar um dedo que indique um caminho que não leve ao abismo, que te livre das feras, das grades ou correntes, víboras e serpentes eu assim o farei. Desde que aprendi com um menino velho a sombra de um velho carvalho, que um trilhão de mentiras que lotem pradarias e vales, que sejam estórias de lutas de glórias, de levante ou de fé, que preencham alfarrábios ou bibliotecas inteiras; não valem por simples “É” mas que indica ações que são verdadeiras. Enquanto eu puder não te indicar um templo, mas te dar  o exemplo que com menino velho aprendi, quando era um velho menino que ao invés de brincar vivia a buscar por este caminho. Enquanto eu puder, mover só um cílio e não houver empecilho para alguém me entender, tentarei  te dizer através de sinais que faças o bem sem olhar a quem, pois quando estiveres nesse caminho acompanhado ou sozinho, e olhares para trás, será só para saber o quão longe vais, e não por temeres ninguém. U menino velho ou um velho menino, metáfora de inocente uma brincadeira, pois ninguém fez a montanha somente para alguém brincar na ladeira.

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