O Caminho do abismo.
J. Norinaldo
Enquanto Tiver o poder de apontar um dedo que indique um
caminho que não leve ao abismo, que te livre das feras, das grades ou correntes,
víboras e serpentes eu assim o farei. Desde que aprendi com um menino velho a
sombra de um velho carvalho, que um trilhão de mentiras que lotem pradarias e
vales, que sejam estórias de lutas de glórias, de levante ou de fé, que
preencham alfarrábios ou bibliotecas inteiras; não valem por simples “É” mas
que indica ações que são verdadeiras. Enquanto eu puder não te indicar um
templo, mas te dar o exemplo que com
menino velho aprendi, quando era um velho menino que ao invés de brincar vivia
a buscar por este caminho. Enquanto eu puder, mover só um cílio e não houver empecilho
para alguém me entender, tentarei te
dizer através de sinais que faças o bem sem olhar a quem, pois quando estiveres
nesse caminho acompanhado ou sozinho, e olhares para trás, será só para saber o
quão longe vais, e não por temeres ninguém. U menino velho ou um velho menino,
metáfora de inocente uma brincadeira, pois ninguém fez a montanha somente para
alguém brincar na ladeira.
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