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sexta-feira, 19 de agosto de 2016




Sol, o Maior Voyeur da Vida.
J. Norinaldo




Tímido surge o sol por entre nuvens, como temeroso o Voyeur se chega à fresta, como a brisa apenas faz tremular a chama de uma vela, como o pintor que duvida do valor da sua tela; o quão túmidos ficaram os seios da moça bela, pintada ao sabor do pensamento passageiro; o mesmo vento que carrega para longe as nuvens, deixando o sol se apresentar por inteiro, apagar a vela, mas não a festa, e o Voyeur finalmente em sua fresta decepcionado com a visão de um celeiro. Diferente do Sol sempre presente, podendo até não ser visto como o vento, que apaga a chama da vela e ao emproar outras deixa atrás de si a procela; ou do pintor que duvida do valor da sua tela; a vida pode para uns, ser muito triste e para outros muito bela. O sol estará sempre presente, doravante como as vela que ajudam a navegar emproadas como os seios túmidos da moça bela, ou o farol que orienta o navegante. O Sol é um só indiferente, se entre a vida, o pintor e o voyeur há diferença, se o navegante necessita sua presença, tímido ou exposto totalmente. Tenho dúvidas, quanto a tela preferida, a poesia ou outra coisa querida, mas maior de todas as minhas dúvidas...Seria o Sol o maior Voyeur da vida?

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