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segunda-feira, 5 de setembro de 2016




Bandeira, Pano e engano.
J. Norinaldo.




Jamais queimarei minha Bandeira, pois teria eterna azia na alma e uma mente conturbada, que mal  me fez a Pátria Amada a não ser me dar seu chão, para que eu plantasse o trigo e nunca me faltasse o pão; a Pátria não escolhe os filhos como não escolhemos irmão. Toda beleza que existe como a mais bela obra de arte e dela eu faço parte e é claro como em qualquer canto, que você viva ou passe aqui não é um celeiro de santo, é como a erva daninha que ninguém planta, mas nasce. Queimar a nossa bandeira diminui o seu valor, falo aqui de quem queimou e não do que foi queimado, veja quem será lembrado, quem queimou na história não fica rastro, mas tremulará nos mastros o que vilipendiou. Quando nos mares da vida, longe de tudo e do lar, feliz ficava ao avistar em outros mastros hasteada, a Bandeira ora queimada como o lenço de uma mãe ao mundo sendo mostrado. Quem queimou nossa bandeira, queimou apenas um pano, pois quem é brasileiro e ama este torrão, nossa Bandeira tremula dentro do seu coração. Por não gostar de alguém que não gosta de mim também, não  queimo sequer um trapo, não será qualquer farrapo que sério ou por brincadeira ou por nada, me faça desonrar minha Bandeira Símbolo da minha Pátria Amada!

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