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quarta-feira, 19 de outubro de 2016





A Corrente.
J. Norinaldo.


Entre o Rio e a Montanha há uma corrente de fato, cheiro de terra e de mato entrelaçando um poema que reboca a vida num ato no mais belo teorema. Não só poeta ver a beleza existente, mas por mais que alguém tente essa beleza descrever haverá sempre um vazio e para aquele que nunca a viu fica dificl entender. Entre o Poeta e a vida existe a dor, o prazer e a fantasia e não somente do amor ou da primavera em flor surge uma poesia; entre o poeta e o amor existe uma ponte caída e uma porteira aberta; com versos a ponte conserta e a porteira se fecha somente na hora certa. Entre o céu e o oceano existe uma distancia imensa, que diminue e se tocam sempre que o poeta pensa. Existe uma diferença que no poema vem a tona, a corrente de um rio e aquela que aprisiona, e não existe elo perdido, quando o rio é obstruído como numa poesia, e como o poeta sonha ele contorna a montanha.

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