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segunda-feira, 14 de novembro de 2016




Da minha Janela eu vejo a Lua.
J. Norinaldo.


Da minha janela eu não vejo a tua, mas vejo a Lua como sempre tão bela, ó Lua brilhante, sou  teu eterno amante que o sol não me ouça, tão linda e tão terna como uma bola de louça. Sem nenhum preconceito iluminas meu leito e contigo e deito e é contigo que sonho. Oh! Lua  tão linda, que iluminavas meus sonhos meninos, tão pequeninos como as estrelas distantes; ó Lua tão bela que te escondes entre as nuvens encobrindo de sombras os beijos de amantes. Oh! Lua que hoje estás bem mais bela parecendo atender o uivo do alfa que vive atrás da minha janela. Oh!  Lua que pinta essa terra de prata, e o verde da mata parece um anel, e quem já te viu lá em Alto Mar, com certeza és o hal da entrada do céu. Oh! Lua encantada do eu pequenino, dos sonhos menino que há muito se foram ficando a certeza, que tu és a mesma e não sei tua idade, mas a felicidade se curva a tua beleza. Oh! Lua tão bela que entra pela minha janela, e ilumina meu leito, onde contigo me deito, como num sonho sem fim; e nem reparas em que minha cama não  existe cetim. Enquanto te espero sob a minha  parreira, parece que vistes algum ninho na Jabuticabeira, Quão linda és  Lua, hoje sonho contigo, numa praia comigo, como uma deusa nua.

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