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quarta-feira, 30 de março de 2016




De onde Virão?
J. Norinaldo.



De onde vem não sei, em contrapartida o destino presumo em ordem desunida, sem chefes a frente, com galão de tenente ou de general; parecem em fuga, parecer para quem julga parece normal; normalmente o tenente ou o general enquanto for fuga estarão na frente, isto sei é normal. Seriam as  alvíssaras que se vão a galope anunciar para todos que não haverá golpe? Ou é a debandada de algum grupo bandido, que abandona o partido, mesmo sabendo que na hora da História, sem nenhuma glória quer constar no top? Que cenário mais belo que não pode ser cópia foi feito com a própria mão da mãe natureza; a mesma que assume sem nenhum alarde a atitude covarde que quem vai à frente ao regresso da luta e que dela desfruta até a hora do medo e nega a fuga indecente que a história desmente com toda certeza. Existem entre nós seres iguais, como nuvens normais que juntas são belas, e das nossas janelas nos deleita o prazer de pode dizer; que somos animais e que o teu semelhante numa fuga humilhante, na hora do combate pode deixar para trás para morrer. Já voei sobre as nuvens, naveguei tantos mares, frequentei tantos bares que já nem lembro mais; mas para ser sincero me igualar a certos animais; por favor, eu não quero.

quinta-feira, 24 de março de 2016




Eu sou grato aos passarinhos pelos momentos não fortuitos, pelos concertos gratuitos e pela beleza das cores como se um jardim em flores cantasse só para mim. Assim minha gratidão se estende a quem me fez esta tela e que me coloca nela entre as mais belas cores como um concerto de flores num baile de colibris. Eu sou grato à natureza por não vender a beleza a quem lhe possa pagar, eu sou grato a quem me deu na pobreza o bom gosto de avaliar no rosto uma brisa da manhã e sentir o que sentiu o tal louco de Gibran. Eu sou grato aos passarinhos dos mais simples aos mais belos do pardal ao uirapuru, da águia ou do Condor com não olham com desdenho ao cruzar com um urubu. Eu sou grato a Poesia ou alma que a mão guia na hora do poetar; sou grato a simplicidade de sentir felicidade ao  ouvir um sabiá. Eu sou grato a gratidão que me deu o privilégio do cantar das flores poder ouvir, e me sentir maravilhado com um belo bailado no cortejo de um lindo colibri. O que é felicidade senão a simplicidade que a natureza nos dá, que até podemos pintar numa pintara perfeita,  mas jamais assinar o original que a mãe já nos deu feita. Veja a tela que mostra um poeta em toda sua singeleza, como das rosas os espinhos; entre as mais belas cores, ouvindo canto das flores e o e perfume dos passarinhos. Como o canto de uma fonte, o sussurrar do riacho ou o remanso do regato, par finalizar meu poema, cuja beleza é o tem, eu sou simplesmente Grato.




Os Bosques e os Parreirais.
J. Norinaldo.



Não fossem os bosques e os parreirais, e os sabiás que não se cansam de cantar eu até diria que o mundo não teria mais encanto; o que pensar de quem nunca esteve num bosque, num parreiral nunca viu um sabiá ou escutou o seu canto. Mas é feliz lá no seu bosque de pedras, entre grades,  antenas e arranhas céu, seria isto uma realidade? Que existem felicidade e felicidade, mas só se descobrirá de verdade, na hora em que a vida baixar o seu véu. Não fossem as estrelas tão distantes, como distantes vivemos cada um de nós, cada um em um mundo diferente, onde não existem mais segredos, isto é,  se conversa, se sorri e  até se briga com os dedos, sem mexer um músculo do rosto sequer. Desde que o mundo é mundo e se conhece o sabiá, seu canto é o mesmo e nunca deixou de agradar, triste daquele que é feliz sem conhecer, um lindo bosque, um vale ou som de um riacho a correr, ou canto do sabiá que faz até  o parreiral tremer. Assim é o teatro da vida uns num palco, se esforçando para serem o que não são; outros sentados em suas macias poltronas, além de poucos que ocupam camarins; se divertem vendo seres mascarados que  tentam, imitar sons como o belo canto do sabiá ou dos diamantes mandarins. Na verdade saltimbancos somos todos nós, itinerantes como as estrelas distantes, a diferença que se se vamos sem ter  brilho, enquanto elas permanecerão brilhantes; os bosques pode desaparecer  e dar lugar  a selva de pedras e floresta de antena e o vinho ser fabricado por algo mais interessante, o sabiá pode deixar de cantar, mas será que tudo isto vale a pena????

quarta-feira, 23 de março de 2016





A Felicidade e a Loucura.
J. Norinaldo.



Se  duvido da tua amizade, sem ter dúvidas da minha insanidade, já que tenho obsessão pela loucura, não tentes com a falsa verdade nenhum milagre de cura, nenhum louco acredita em caridade. Se olho pelas grades da minha liberdade, feitas com o ferro da minha insanidade e vejo o mundo como quero, posso ver a árvore pendurada  no fruto, eu acredito e não refuto e jamais tomarei por brincadeira, simplesmente porque minha loucura é verdadeira; e verdadeira deriva da verdade se não é o caso da tua amizade eu a tenho como enfeite na algibeira. Quando se chama alguém de amigo, mesmo um louco como eu, sem conhecer o quão é antigo aquele que a loucura o nome deu; diferente do ovo e da Galinha; amizade foi um amigo que este nome escreveu. Não existe um amigo solitário, a não ser em um louco como eu, que busca na loucura a felicidade, sabendo que a cura na verdade foi justamente a loucura quem lhe deu; loucura é igual a liberdade, e a beleza não é a felicidade, se lhe perguntarem quem lhe disse, pode dizer sem medo  que fui eu. Se confiar na sua amizade, lhe levo no coração e não na algibeira, tenha a certeza que jamais correrá perigo, tendo um louco por amigo, se a sua loucura é verdadeira. Se por acaso a sua amizade  me enaltece, pense que um louco ou um lobo, só devotam amizade a quem merece.

segunda-feira, 21 de março de 2016




A Poesia Eterna.
J. Norinaldo



A Poesia, a Filosofia e a Mitologia tem tanto com o contar da vida, Quem sabe um poeta escreveu a mão, numa parede de pedra  uma Poesia Eterna com um pedaço de carvão, que sobrou da fogueira da Caverna de plantão; depois que a corrente inutilizada, mesmo assim guardada para a escravidão. Quiçá hoje a escrita rupestre ainda se preste de recordação, ou para conhecimento de quem nunca ouviu falar de Platão. E a sua Caverna na Poesia Eterna que já não se escreve a mão, imagine na pedra e ainda com carvão. Hoje, a Poesia, a Filosofia e a Mitologia, esmagadas pela tecnologia numa luta inglória; mas ainda não está escrito, que alguém inventou uma máquina que faça um Poema, que conte uma história ou que crie um mito. Do longínquo passado vêm as lembranças de mestres profundos, que legaram ao mundo, beleza cultuada com gratidão como a Poesia Eterna; só não tenho a certeza se valeu mesmo a pena, alguém escapar da corrente da citada Caverna do filosofo Platão.



Sonho, Mensagem e Poesia.
J. Norinaldo.




Sêneca em sonho me confidenciou que advogava pelo simples prazer de confundir, lhe trazia grande felicidade, exibir sua intelectualidade, perante alguém que se considerava um deus. E por que fui logo eu sonhar com Sêneca, celebre rábula romano, como entender o seu dizer tão refinado, num sonho que teria que ser lembrado para ser contado depois o sono. Uma mensagem que não consigo entender, o que quis dizer a um tirano retardado, Lúcio Sêneca tio do poeta Lucano, por vezes chego até a temer o sono, por ter sonhos para mim indecifráveis, como uma legião de miseráveis que em sonhos se transformam em reis. Cláudio que foi seu imperador, invejava seu saber sua altivez,Messalina maldosa por sua vez o acusa de adultero e Cláudio então o deportou; quiçá ai está o segredo, que tenha sido durante este degredo, que e meu sonho ele aportou. Fez-me um discurso tão bonito, mas por não ter deixado nada escrito, nada eu tenho a vos dizer, a não ser, que quem sabe este tema, que tento transformar em poema sirva para o bem não para o mal, fazendo alguém que nunca ouviu falar nesse intelectual, se interesse por história Universal e poesia, e o meu sonho além de fantasia torne-se louvável, mesmo o sonho sendo indecifrável, de certo teve alguma serventia.

domingo, 20 de março de 2016





O Caminho do abismo.
J. Norinaldo



Enquanto Tiver o  poder de apontar um dedo que indique um caminho que não leve ao abismo, que te livre das feras, das grades ou correntes, víboras e serpentes eu assim o farei. Desde que aprendi com um menino velho a sombra de um velho carvalho, que um trilhão de mentiras que lotem pradarias e vales, que sejam estórias de lutas de glórias, de levante ou de fé, que preencham alfarrábios ou bibliotecas inteiras; não valem por simples “É” mas que indica ações que são verdadeiras. Enquanto eu puder não te indicar um templo, mas te dar  o exemplo que com menino velho aprendi, quando era um velho menino que ao invés de brincar vivia a buscar por este caminho. Enquanto eu puder, mover só um cílio e não houver empecilho para alguém me entender, tentarei  te dizer através de sinais que faças o bem sem olhar a quem, pois quando estiveres nesse caminho acompanhado ou sozinho, e olhares para trás, será só para saber o quão longe vais, e não por temeres ninguém. U menino velho ou um velho menino, metáfora de inocente uma brincadeira, pois ninguém fez a montanha somente para alguém brincar na ladeira.

sábado, 19 de março de 2016




Diamantes Mandarins.
J. Norinaldo.



Num mural bem maior que o Universo, em sonhos eu vejo, os retratos bem visíveis, todos quietos como velhos num asilo, daqueles que partiram e reconheço entre milhões as vezes um entre multidões assim como uma estrela no céu pelo seu brilho. Todos um dia serão partes integrantes, deste acervo onde não há seleção, a posição é por ordem de chegada e não há nada que separe os mais brilhantes. Alguns chegaram quando ainda não se contava o tempo, se calculava as ovelhas por montantes, e não pensem que por isto se apagaram, alguns deles continuam mais brilhantes. Este mural não é o livro da vida, mas na verdade o que fizemos dela, muitos chegaram trazendo alguns rabiscos, alguns gravetos como o jogo da velha, e alguns apenas com pequenos asteriscos, aqui foram considerados autores de lindas telas. Este mural diz o que fomos na vida, o que deixamos de história a ser contada, alguns tem livros a serem erguidos por guindastes, mas só volume de conteúdo nada, outros que aparentam velhos trastes como ponta de cigarro aceso; e não há guindaste que consiga erguer lhe o peso. Não é a beleza do Teatro que diz o valor da peça que te encanta, nem a maciez da poltrona em que se senta, nem a elegância dos que estão nos camarins tão elegantes, mas sim quiçá aquele que a escreveu, baseada no canto dos diamantes mandarins.

sexta-feira, 18 de março de 2016




Quem Avisa Amigo É!
J. Norinaldo.



Onde já foi um espaço para amizade e poesia, hoje o que se vê e ouve é ranger de dentes, gritos de dor e agonia, agressões, o pipocar das bombas novamente duas cores como uma dicotomia que poderá levar a uma tragédia, uma ação repudiada, porém tardia com vidas ceifadas sem motivo, com tantos exemplos de outras nações ao vivo e por aqui por enquanto apenas água e fumaça, quando o chumbo e fogo não começar a cair sobre a massa; os valentes já sem tempo de fugir, sem escolha do lugar onde cair como massa de manobra de uma luta inglória, sendo depois contado na história como números e estáticas, nada  de manchetes jornalísticas, pois essas são para quem os insuflou, estes ficarão num ambiente de homogenia, longe da lacrimogênia dos que choram sem saber porque; ou apenas tentando aparecer terminam desparecendo sem quem os mandou querer saber. Nem por isto abandonarei a poesia, mesmo que as bombas explodam longe ou perto; não sei quem está errado ou certo, nesta triste dicotomia; não esqueçam que a água é um aviso, já que rega  faz brotar a vida; mas quando vier o fogo na avenida, ali, nada mais nascerá e você será apenas mais um, coberto por uma escavadeira nalguma vala comum; sem garbo, sem orgulho e sem glória, apenas um número na história, que estará se lixando para você.

sábado, 12 de março de 2016




Onde será que ficou a Inocência?
J. Norinaldo.




Se a minha poesia alguém encanta, ou desencanta não sei se culpa tenho, não sei que sou nem de onde venho, ou quem me ensinou a escrever, ou até mesmo a me atrever a lhes mostrar, não sei se o que faço é poetar ou mostrar o que a minha alma manda, como numa cantiga de ciranda a moda antiga, meninas de mãos dadas a cantar, tentando o encanto do luar; quando não existia celular, havia brincadeiras nas calçadas amarelinhas com giz marcadas e a inocência das saias de godê. Se o que escrevo é poema, quiçá a vida dê o tema e a minha alma dite o verso; talvez alegre um mundo perverso, onde os pervertidos somos nós, pois o mundo sequer voz, tem para um poetar. Se o que escrevo é heresia, mesmo assim batizo de poesia pode crer é sem maldade, que tento plantar felicidade ou sou um  demente, pois sem conhecer a semente que deve estar dentro de mim, como plantar um jardim, sem ter um regador decente. Se o que escrevo nada diz, quiçá seja igual ao giz do cachorro que ficava sobre o rádio em sua sala, que desenhou a amarelinha em você brincou, mas não fala, pensando ser infelicidade,  toda essa idade que traz, vergonha de dizer que brincou, com um brinquedo que não existe mais, e poucos lembram da sua existência, ou do cachorro sobre o rádio e até da inocência, que há muito se deixou pra trás.



Ideia de Rebanho.
J. Norinaldo.




Do rebanho do qual sou desgarrado, cujo degredo o deprime, sou alfa da matilha pela qual fui adotado, sem ter cometido nenhum crime; jamais farei parte de rebanho, mesmo que o rio em que me banho não seja o mesmo, assim como o tempo que não me espera ou me redime. Não sou rebanho e nem pastor, porque sei que qual é a corrente que me impede de correr; não tenho ídolos ou lideres porque o que é preciso eu sei dizer, se algo as vezes  não entendo não desisto, insisto até conseguir aprender. Portanto não me diga o que fazer ou o que temer pelo tamanho, se não sabe que não pode entrar duas vezes no mesmo Rio, que a vida inteira tomou banho; eu mesmo secarei as minhas lágrimas, e se o meu lenço cair eu mesmo apanho. Não é soberba e nem orgulho; mas rebanho para mim nada mais é do que quadrilha, bem diferente da matilha que me adotou e onde Alfa sou, sem alfa ser e vir a ser liderado, prefiro mil vezes continuar desgarrado, escrevendo na poeira o que penso, que o vento leve para qualquer lado, jamais meus rastro é encontrado entre milhares nem em sonho, como a ovelha que do lobo usa o couro, pois bem sei que o fim de todo rebanho é seguir cabisbaixo ao matadouro. Não me convide a gritar junto, se não conheço a fundo o assunto, jamais gritarei só por gritar, ou para alguém agradar, um alfa prefere o precipício a ter que se passar a isso, quem o fizer... Alfa jamais também será.

sexta-feira, 11 de março de 2016



   Cachoeirinha, Pernambuco, por Vocês eu sou Maluco.
J. Norinaldo


Hoje eu sou um homem feliz por ter lembranças felizes de uma vila encantada, com suas ruas empoeiradas, suas famílias irmanadas como nos contos de fadas. Crianças obedientes todas em um só  Deus crentes ensinados por sua Fada Madrinha; privilégios de que conheceu ainda menino, D. Glorinha, a Professora Tarsila e a querida D. joaninha. Sou feliz e agradeço ter vivido nesse chão, mesmo um seco torrão donde às vezes nada brota, mas quem é de fora não nota nenhuma insatisfação; muitas às vezes batem asas como aves de arribação, levando o pouco que tem no seu pobre matulão, e a saudade no peito  e Cachoeirinha no coração. Não quero ser presunçoso falando da minha vila, do seu motor Caterpilla que era manobrado por Bel, quando em criança brincava sem celular que avisasse que quando o motor coisasse o medo da escuridão, pois até em bicho papão em nosso tempo era coisa que se acreditasse. Depois veio a luz mais forte da Usina de Paulo Afonso, e o progresso meio sonso  soterrou a minha Vila; ainda bem que estava longe sofrendo sua saudade e não vi essa maldade tão necessária para a missão ser cumprida, desde então não vou a velório de amigo, prefiro tê-lo na mente comigo como o via em vida. Cachoeirinha, Cachoeirinha, tua história pode ser simples, mas é repleta de glória; lembra-te de D. Glorinha, que era um nome diminuto, mas falando em peso bruto, quanta glória essa mulher tinha. Abdon Jordão, e a Família Raimundo, Sobral, Agripino, Simões, Chalegre para  falar de todo mundo me falta espaço e tempo, mas repito, Abílio, Júlio Palito, Chiole Alfredo alicate, Mãe quitéria e hoje até eu faço parte de parte dessa história que começou a ser contada e não pode ser esquecida, ou se perde a razão da vida e esta não vale nada. Às vezes cavalgo o tempo nas asas da imaginação, e me vejo novamente a correr por este chão, pensando em Manoel Vicente Janja, Bel e João Romão, na bela Coló de miro, a Professora  Maria de Cesário pessoas que até hoje admiro e dedico tanto amor, como aos amigos que partiram Biducha, Cariri e a Dolores de Guingô; e choro feito criança, mas mantenho a esperança que um dia o Rio Una sem parar suas águas para sempre corram e essas lembranças não morram e se percam no vazio, como morre o nosso Rio. Que os novos Cachoeirenses  não esqueçam velhos bordões esquecidos pelos moderno do mundo, pois por ai ainda existem Jordões, Tavares, sobrais e Raimundo. E que para ser nordestino não é só saber usar um belo chapéu de couro, e escrever verso  feito eu, mas sim tratar como ouro o torrão em que nasceu.

terça-feira, 8 de março de 2016




Salve CFN No Seu Dia. 07 de Março de 2016.
J. Norinaldo


Eu devo ter herdado do chão seco do meu nordeste querido  a honra e a hombridade de dizer o que penso e de reconhecer quando a fome foi mais forte e me fez usar o talento para me fazer de covarde me curvando diante de idiotas e verdadeiros líderes dos quais não me arrependo. Porém de modo algum no entanto os idiotas sabiam justamente por serem idiotas que enquanto eu tremia na sua frente era justamente porque por dentro sorria as gargalhadas. Fui homem bastante para cumprir um juramento que fiz e acreditei e acredito até hoje, porém não esperem que eu jamais vá  ser “Maria vai com as outras’, ou seja continuar seguindo  ou pensando igual a chefes ou líderes. Hoje sigo o que penso e sei usar dos meus direitos, apesar de um dia ter parecido Sancho Pança, hoje me resta como riqueza a liberdade e a pança. Se não uso cabelos longos porque lamentavelmente não os tenho, barba, que já tive alguém que não sei nem se era realmente homem mandando que  eu a fizesse direito, pois não estava a seu gosto. Hoje estou livre das amarras e se chamar corda de corda, e alguém me disser que tenho que dizer cabo, eu o mando bem distante. Sempre que recebo em minha humilde casa, não somente aqueles que pensam igual a mim, mas que não tentem me fazer pensar igual a eles, para mim é uma honra e minha alma fica em festa. Porém, se não tem conteúdo para uma boa conversa, ou não foi pelo menos capaz de uma aventura que nos faça rir ou chorar juntos, será também bem vindo, mas jamais como o supracitado. Se herdei do chão seco do meu querido nordeste, farei tudo para honrar esta herança enquanto vida tiver; comer feijão com farinha não em nada me desonra, me sentirei desonrado comendo caviar  e mostrando as próteses dentárias a quem já tentou me escravizar e hoje por falta de ambiente vem tentar me abraçar. Me esquece, e não te esquece; não estou renegando a Marinha ou oo CFN que muito me orgulho de servido e cumprido meu juramento. Porém tenho consciência que hoje os Quartéis são para aqueles que assumiram meu lugar, e o meu lugar é no meu lar, a receber alguns amigos que aqui queiram chegar, e esperar. Se chamado, não me furtarei jamais ao meu juramento, mesmo que tenham que me arranjar uma arma mais leve e que eu não tenha que determinar o ritmo da marcha como fazem os sábios lobos quando movimentam a matilha. Hoje sou o Alfa da minha Matilha e a sentinela do meu portão principal, onde quem não é amigo, entra, mas com mandado Judicial. ADSSUMUS!