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domingo, 28 de abril de 2013





O Que Pensa Meu Olhar.
J. Norinaldo.


Eu não pude deter o meu olhar, por não seres exatamente o que eu queria, mas não pude deixar de admirar a tua beleza singular, que me inspirou a descrever em poesia. Podes até ser diferente, porem deficiente serei eu se pensar que sou melhor, apenas por não sermos tão iguais, nenhum de nós aqui é mais, fomos feitos todos do mesmo pó. Ah! De que beleza eu falo, por que não calo e olho em volta ao meu redor, pardais cantam junto aos cardeais e aos canários, tornando o mais lindo cenário, sem ligar se o tom é Si ou Dó Maior. Ah! Essa beleza que procuras, e que censuras aqueles que na a tem, são figuras forjadas no mesmo forno, valorizadas por relevo e contorno, que a morte apaga tudo quando vem. Nossa beleza não é vista é provada, e não há nada mais belo que a beleza, mas aqui falo da beleza natural, mesmo que assim seja a da cobra coral e de outros seres que a usam como veneno letal.
Eu não pude deter meu pensamento, perdoa-me pela inconveniência, como poeta sou pateta de nascença, não sei se esse é o meu maior pecado, não saber ficar calado, nem mesmo por conveniência ou por paixão; quiçá esteja sendo um tanto irônico, mas para mim o amor platônico, se existiu... Foi somente para Platão.




1 comentário:

Melú disse...

Maravilhoso... encantada!