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quinta-feira, 29 de março de 2018





Um Sonho tão Real não é Normal...
J. Nori


Eu tive um sonho, eu vinha por uma estrada de chão larga e muito bonita, ladeada por árvores cheias de flores. Encontrava muita gente bem vestida, ouvia até um farfalhar de seda e sentia muito perfume; era quase certo que iam para uma festa. E de repente eu encontrava a mulher que tanto amava, na verdade era uma menina da qual não me lembro o rosto, suas feições; tenho lembranças de quando era apenas uma criança e nem sabia falar direito, mas dela não lembro; mas no sonho era ela, muito elegante e alegre perguntou-me tão de perto que pude sentir seu hálito doce e perfumado: Queres que cante para ti a canção do Ventos Rascante? Nunca ouvi falar nessa canção, e a palavra rascante é que tem sabor áspero; mas no sonho eu não sabia e áspera foi minha resposta "NÃO", apenas isto, e alguém que também caminha comigo na direção contrária aquela maioria bem vestida, alegre e perfumada perguntou de repente: Por que fostes tão rude com uma moça tão bonita que queria apenas cantar uma canção para ti? Também asperamente respondi: Porque não queria cantar para mim, queria sim a minha aprovação para o seu ato, para poder repeti-lo para quem ama com muita emoção; e acrescentei: Ainda consigo comprar esta estrada para permitir o trafego somente numa direção; essa em que vamos, para que a Felicidade sinta do sabor da Solidão...E acordei. Pensei que foi um sonho triste, mas lindo, e quis dividir com vocês. FELIZ PÁSCOA A TODOS OS MEUS AMIGOS.

quinta-feira, 22 de março de 2018





Carmem para Sempre.
J. Nori


Não me pergunte, eu não sei dizer, se existe alguém que possa querer; de algum modo interromper a orquestra de executar Carmem de bizet. Não me pergunte eu não sei dizer, e quiçá vá responder uma incoerência se existe alguém que não faça uma reverência a Carmem de Bizet. Não me pergunte eu não sei dizer, e nem quero saber, não iria ser capaz de entender como alguém de algum modo quisesse interromper a execução de Carmem de Bizet. Não me pergunte, eu não lhe respondo, se necessário me escondo dentro de mim mesmo, para não gritar esmo: de que mundo é você. Você já esteve em Paris com a chegda primavera num entardecer? Ouvindo na rua na chegada da lua, alguém que não sei o nome com um saxofone tocando para você, mesmo que seja para o mundo, no fundo é só para você, ele toca Carmem de Bizet. Não me pergunte, eu não sei dizer, se ainda existe alguém que nunca ouviu ou sentiu o perfume de Carmem de Bizet.

terça-feira, 6 de março de 2018





Homenagem aos meus amigos e a Noviça Rebelde nos seus 53 anos.
J. Nori

A partir de hoje não vou mais me ocupar com o que ficou para trás, vou focar o presente olhando sempre a frente a querer muito mais. E sem mais premissa, a rebeldia de uma Noviça e a montanha em que ela cantou e portanto me encantou e me deu tanta paz, servirá de pano de fundo, para eu mudar o mundo, o mundo em que quero morar. Imagine Jhon Lenon te dizendo imagine, imagine um mundo de sonho; não, nao importa o tamanho, simplesmente imagine. Imagine Osvaldo Montenegro te dizendo: Faça uma lista dos dez amigos que você mais via há dez anos atrás, e agora faça uma lista com aqueles que você não verá nunca mais. A partir de hoje o mundo vai para mim diferente, o que vai mudar de repente, eu não sei, ou ainda não sei; só sei que será diferente, que depois da linha do horizonte haverá um muro e do outro lado escrito: Aqui é o futuro que anda não se fez presente. A partir de hoje nossa amizade será bem maior, bem melhor mais madura e mais pura e mais cheia de amor, e da Rebeldia de um Noviça, usarei com uma premissa e mais uma inferência, e um pouco da minha inteligencia para chegar a uma conclusão, que o mundo pode ser bem melhor se todo rebelde usar como arma, o que usou a Noviça Rebelde, ou seja o Coração. Ah! Eu amo nossa amizade e sinto saudade mesmo você presente, quiçá você nem percebe o quanto recebe de carinho e afeto e um coração aberto, sempre que quiser entrar. Nas montanhas ainda resta o perfume do teu canto, e as batidas do teu coração, em minha mente tu nunca parastes sempre pensei assim, e durante minha vida inteira  cantastes, talvez só para mim.A todos meus amigos dedico este texto singelo, aque atrelo ao carinho que por todos sinto, não minto o sentimento é sincero e a única coisa que espero, é que não duvidem de mim.

domingo, 4 de março de 2018






Os Erros da Minha Carta.
J. Nori


Se você não entendeu a mensagem que mandei, pense na dor que sentia no momento de escreve-la, não a amasse e a jogue fora, sem tentar decifra-la e le-la. A dor que embaçava as vistas, como um pesado vel, o gosto amargo na boca, bem mais amargo que fél, desculpa a minha franqueza, talvez vista como fraqueza ou conversa jogada ao léo. Não vou escrever novamente porque não seria o mesmo, quando escrevi a esmo a dor ditando a escrita, sem pensar em letra bonita ou em papel perfumado, como faz um namorado ao escrever a amada, não, eu não pensava em nada a não ser na minha dor tão doída de ter perdido o único amor que consegui nesta vida. Não me arrependo de nada, de ter escrito e enviado, e se serviu de chacota me sinto aliviado, as feridas sempre saram, as dores demoram, mas param, porém um amor bandido deve ser esquecido, abandonado. Não sei se isto é possível, mas me prometi tentar, em você não mais pensar e se isto acontecer vou pensar que você do mundo não é o centro, vou dar um gargalhada mesmo chorando por dentro. Ah! Faz tanto tempo que escrevi esta carta, como queria vê-la agora, se ainda está manchada com as lágrimas dos mesmo olhos que neste momento choram. Será que fostes feliz, eu não fui isso eu garanto, e ao saber que partistes sem alguém especial para te dedicar um pranto, novamente chorei, e novamente me veio a mente carta  que pela dor ao escrever  errei tanto.