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quinta-feira, 30 de outubro de 2014



O guarda chuva
J. Norinaldo.



Esqueci meu guarda chuva enquanto a neve caia, pois não sei para que servia, já não me lembrava mais. Mas, lembro que brinquei naquele quando ainda era menino, fiz um boneco de neve que mesmo feio sorria. Hoje meninos não brincam mais, não andam de mãos com os pais como eu sempre fazia; lá está o meu guarda chuva, açoitado pelo vento e eu forço o pensamento para saber pra que servia. Ah! Quanto tempo se passou, de quando eu aqui brincava, fazendo da alegria bonecos que mesmo feio sorria; hoje esqueço o guarda chuva e até pra que servia. Hoje já não tenho mais amigo, ninguém quer brincar comigo e nem boneco sei fazer, e para que se já não á alegria e eu nem sei pra que servia o guarda chuva esquecido; e o banco todo coberto de gelo parece que estou a velo no tempo das brincadeiras, a passos lentos remoendo os pensamentos sigo o sol que me guia, vez por outra me volta o velho desejo, olho e ainda vejo, o meu velho guarda chuva, só não sei pra que servia. Vale a pena chegar tão longe na vida, uma estrada tão comprida e terminar sem se lembrar do que viu; vale a pena ter na vida um guarda chuva sem saber pra que serviu? Afinal o que é valer a pena? A não ser a pena que eu escrevia bilhetes de amor a quem amava, quando ainda me lembrava para que o amor servia.


quarta-feira, 29 de outubro de 2014



Amor e ódio.
J. Norinaldo.


Amo a terra que me acolhe, o fruto que se colhe com doce do mel, amo o sol e as estrelas, a montanha e mata o oceano e o céu, amo o irmão que não conheço aquele que não mereço em fim amo meu irmão. Odeio aquele que destrói a terra, aquele que faz a guerra sem nenhuma precisão; somente em pensar eu estremeço ter que matar meu irmão que mereço ou não mereço. Amo as flores na primavera, no outono ou no verão, amo as flor que nasce entre pedras num pedacinho de chão. Amo esse chão que é meu caminho, quando por ele sozinho amo até a solidão, que me faz pensar em tudo que fiz, ou deixei de ser feliz por uma desilusão.

Odeio, o ódio e a maldade, a inveja a falsidade que na vida nos rodeia, amo ver a onda rastejante, quem vem beijar os meus pés na hora da maré cheia, amo saber que a vida é tão bela e que Deus me deixou nela como um eterno aprendiz; amo ter aprendido tão cedo que a pior desgraça é dizer: “Um dia já fui Feliz”. Amo dizer com todo fervor que o meu maior  amor e a minha devoção, é para o Deus que me criou e tanta beleza deixou para minha satisfação. Amo e odeio, sei que é feio, mas é a pura verdade, quem por rancor ou falsidade faz a guerra por maldade ou destrói um amor uma amizade; não merece viver na terra que canto, cheia de flor e encanto que o Grande Pai nos Legou.

terça-feira, 28 de outubro de 2014


A Cruz e a Espada.

J. Norinaldo.






O Cabo da espada é uma Cruz, por vezes de ouro cravejado de brilhante,  a espada é símbolo do belo  jovem infante, que para se prepara  para a guerra, ninguém se lembra que Jesus, foi prega numa Cruz, sendo o melhor filho da Terra. Na batalha enquanto se ouve o aço tinir, ninguém vê as Valquírias no espaço, cavalgando seus ginetes alados, apontando quem deve cair. Quem exibe um cruz de ouro sobre o peito, como enfeito ou  adorno qualquer, ou como um símbolo de fé, usando gravata ou armadura, a Cruz é um objeto de tortura e só não sabe quem não quer. A cruz é uma encruzilhada, para uns não significa nada, para outros o caminho a seguir, com uma cruz de ferro o guerreiro é condecorado, e se torna importante por mais inimigo ter matado, seu irmão seu semelhante. Por que me fazem beijar a cruz, ou me ajoelhar diante dela, se for o cabo de uma espada, marcada, mesmo de ouro e craveja, não seria uma cópia da mesma Cruz, em quem dia pregaram Jesus, sem pecado e sem de mal fazer nada. Muitos que carregam uma cruz no pescoço, numa corrente de ouro com um Cristo de brilhante, esquece que isto é um mistério, que este fica deslizando entre os seios da amante, enquanto comete adultério.



A Folor do Mandacaru.
J. norinaldo.


A flor do mandacaru e o belo pássaro colorido, que podia ter fugido da seca mas não fugiu, preferiu ficar na terra onde Deus lhes fez nascer, quem sabe por merecer tal destino  se tão belo e colorido, além de ser destemido como todo nordestino. As aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá, Assunto preto Sabiá ou o galo de campina, pintassilgo ou canário, mesmo num triste cenário não esquecem de cantar. Patativa e Coleirinho e o Xexéu de  bananeira, o ferreiro ou o canção, alegram nosso sertão com seu canto verdadeiro. Patativa do Assaré escreveu grande partida, é uma moda comprida, que fala de migração, assim como a Asa Branca que compôs o Gonzagão, dois nomes que tanto orgulham nossa terra, Patativa não partiu, morreu no seu pé de Serra. O meu orgulho é tão grande, maior que o meu nordeste, do que o mar e o céu, nunca neguei que meu poema será sempre foi uma cria do Cordel. Nascido em Cachoeirinha na beira do Rio Uma, Escutando Luiz Gonzaga e Ariano Suassuna, o poeta nordestino tem o verso parecido. Como a flor do mandacaru e o pássaro colorido, pode ser sofisticado, com linguajar refinado sofisticado e belo, mas ama uma embolada um repente e um martelo agalopado.



Uma Noite em Andaluzia.
J. norinaldo



Um dia em Andaluzia eu encontrei uma linda espanhola, que  dançou com uma castanhola e cantou para mim uma linda canção a beira do mar, tão distante eu estava do lar na verdade não sabia bem onde estava; mas aquela cena foi tão marcante que por mais distante que eu me encontrasse e se pudesse  fazer com que o tempo parasse, parado ali ficava para sempre. Era uma cigana de cabelos longos, negros como uma noite quando se anuncia uma tempestade em alto mar, o brilho do olhar que minha mente jamais esquece, era como m próprio mar depois que a tempestade cesse. Nunca mais voltei a Andaluzia, às vezes sozinho a beira do mar, hoje que já não navego mais, o vento me traz aquela lembrança, e já sem esperança de ver novamente, a cigana linda que tenho na mente, faço um grande esforço para aquele momento jamais  esquecê-lo, isto para mim é um constante pesadelo que revivo sempre a beira do mar. Sinto saudade até das procelas, quando o mar raivosos rasgava nossas velas e durante dias ficávamos a deriva, mas não esqueço nuca aquela espanhola e nem sei ao menos se ao menos se ainda é viva.  Vez por outra a sua imagem da minha mente some, eu sinto um terror e uma dor imensa que me consome;  passei minha na beira do, na do beira a esperar por quem , sei o seu nome.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014



Rei Morto.
J.Norinaldo.



O Império ruiu, o rei fugiu e deixou o trono, o seu novo dono ainda não o assumiu, por não saber o motivo pelo qual o velho rei  sumiu. A coroa é bela, como bela é a rainha, que ficou sozinha e pode assumir o trono isto eu já sei, mas o povo exige que no seu País tenha sempre um rei. Que fale bonito, palavras, finas rebuscadas, sem entender sem compreender lhes dão o sentido que mais convier. Viu o que rei disse que coisa mais linda é vê-lo falar, fico a imaginar a falta de um rei para nos orgulhar; e plantam e colhem e entregam ao rei, que separa as migalhas depois do banquete, que depois de um discurso entrega aos vassalos, como aos cavalos alimentam os ginetes.  E aplaudido pela multidão que se curva a fome em busca de um pão. O rei não fugiu, o rei está morto, mas não está posto como é tradição, o trono está vago, o trigo em pendão, depois da colheita, como será feita a repartição? O império ruiu, mas a terra não continua fértil produzindo grão, o lago que fica ao redor do castelo, cada vez mais belo, a mata mais ver e cada vez mais alta, o povo chega em fim a uma conclusão, que nem rei e nem trono estão fazendo falta.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014



Quem me ama?
J. Norinaldo



Alguém escreveu  Eu te Amo na areia, depois vira as costas e se vai, a maré entendeu ser para si e espicha sua onda até ali para seu mimo receber. Como alguém que se arrasta, morrendo de sede no deserto, como uma mão busca a miragem, a onda vai chegando perto, afinal a onda e a maré, ambas são lida e mulher, como linda é a sereia, por isto eu prefiro dizer eu mesmo que Te Amo, que escrever timidamente com uma varinha na areia. Eu Te Amo deve ser escrito em bronze, porque no bronze é para sempre e o amor para sempre é bom demais, nem que para sempre seja muito tempo, quanto mais o tempo passa  te amo cada vez mais. Quem escreveu Eu te Amo na areia, não foi para enganar a maré, foi pensando em uma mulher ou vice versa tanto faz, quanto mais leio Eu te amo, eu te Amo muito mais. Também amo o mar e a maré, amo o sol e o luar, amo a montanha e a planície, amo o céu e as estrelas cadentes, como pingentes que do céu cai, amo demais a natureza, esta beleza obra prima do Deus Pai, que na sua eterna bondade nos concede a felicidade de dizer eu te amo assim a esmo, sem nos castigar por esquecermos, de dizer Eu te Amo a Ele mesmo. Quem sabe quem escreveu na areia e pediu para o Mar lhes transmitir em nome seu, eu só não posso garantir, porque apenas vi... Não fui eu quem escreveu.

terça-feira, 21 de outubro de 2014




Daqui de cima.
J. Norinaldo.


Daqui de cima eu vejo o mundo, um mundo tão belo e colorido, montanhas, pássaros e flores, montanhas, vales e campinas; parece pequeno esse meu mundo, mas olhando para cima e vendo céu, tendo as nuvens como branco véu, sai que este mundo é bem maior, mas neste que vejo não há ódio, e mesmo que houvesse não saberia o que é, se uma pedra, um planta, um simples mal me quer. No meu mundo inocente, só existe amor e poesia, também tem dragões de fantasia e um grande rio de esperança, ou então eu não seria criança. Por que os adultos cultivam o ódio ao invés de cultivarem flores para atrair os colibris, tão belos e pequeninos como um bando de guris, dançando e cortejando, colonos naturais da natureza, que espalham pelo mundo essa beleza que daqui de cima eu vejo. Quando isto já não for alto para mim, quiçá já não pense mais assim, queria chegar sempre na frente, está no lugar mais alto de algum pódio, ai sim talvez passe a plantar ódio, em vez de rosas e jasmim. Não posso ser sempre criança quem sabe talvez de coração, mas do meu rio de esperança, carregando em alguns dos meus dragões de fantasia, eu regue um jardim sem nenhum ódio, mas sim de pura poesia, para alegrar os corações.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014



A Faculdade da Vida.
J. norinaldo



A Faculdade da vida o professor é um só e ainda tem palmatória e bate sem dó, ela é Lei o Juiz o Carrasco é o perfume do frasco menor. Na faculdade da vida quem for emblemático, buliçoso e prático e como muita minúcia desenvolver seu tema normal, com a vida não terá  problema, seguirá seu caminho até o final. Quem ficar reprovado não tem outra chance, mesmo que alcance riqueza e a fama total, pois não há diploma e nem credencial. Não há privilégios há serem enfrentados, não tem preconceitos entre brancos e pintados, mas quem não estuda a palmatória pega é a realidade e a Lei é cega mesmo de verdade, o fiel da balança é fiel a verdade e a espada está sempre muito  bem afiada. A Faculdade da Vida é realidade. Quem é reprovado não morre e prossegue, ninguém o persegue  e nem a vida fala a não ser ele mesmo que grita a esmo que foi perseguido, sem ter percebido que dormiu na aula. Ah! Quanta gente conheço que tem mais de um diploma, às vezes expostos em parede polida, nem parece ou não sabe ou se faz de idiota, pois a vida não esquece qual foi sua nota, outro mesmo diplomado é  sincero e franco, tem também na parede um diploma em branco; esperando algum dia  obter outra chance para tentar buscar  realidade perdida, e outra vez pode se matricular na faculdade da Vida. A Faculdade da vida não tem sala de aula horário ou caderno, se você vai bem  ela lhe dar os sintomas, não há formatura, toga ou diplomas; na Faculdade da Vida em que você se formou, ninguém bacharel , todo mundo é doutor;  seja motorista, piloto, lixeiro ou navegador.

domingo, 19 de outubro de 2014



Se houver Futuro.
J. Norinaldo.



Se o futuro me chega assim de repente, frente a frente e aponta o dedo em riste, não fico triste sou dos meus atos senhor, com calma lhe falarei do presente e do passado, e de antemão lhe direi que sei quem sou e ele não; aonde chego sou eu mesmo, posso  estar até vestido diferente, mas o futura quando chega é presente. É triste ser apenas no amanhã, e só existe hoje se deixar de ser quem é, até parece o trem e a locomotiva, andando sempre, sempre em marcha ré. Se você está molhado de suor, e busca uma toalha para se secar, no caminho encontra entretenimento, como um jogo e ai se põe a jogar, de repente está seco novamente, o suor voltou para o seu lugar; se você está amando sem saber, escute todas as canções que já ouviu, e siga a razão do seu ouvido, para saber se esta apaixonada, toda canção terá que fazer sentido; toda flor é bela e perfumada e nada nem mesmo uma dor mais insistente, deixará que o futuro lhe aponte o dedo e diga que chegou e não é presente. Se o futuro chegar assim de repente, tão de repente que não pareça presente; não fique preocupado, que logo, logo passará a ser passado.


Buenos Ayres.
J. norinaldo.



Eu recuso ser apenas um visitante, eu te quero constante, eu te quero como amante o que quero é teu amor. Deslumbra-me a tua beleza nua, se banhando a luz da lua, tuas curvas sensuais, eu recuso e quero mais do que ser um visitante, não te esqueço um só instante e não te esquecerei jamais. Nos meus sonhos te vejo pela manhã, com um cheiro de maçã que me dá água na boca, a ânsia louca de poder te abraçar, poder contigo passear em toda tua largura, sentir a brisa e o cantar dos passarinhos, que acordam nos seus ninhos no teu verde sedutor. Passar em frente ao Teatro Colom, ah! Meu Deus como és bom, por criar montes e mares, por criares Buenos Ayres e não me cobrares nada por ver a Casa Rosada sem pensar no seu recheio; oferecendo-me a Avenida América com sua imensa largura e um Obelisco no meio. Como quem diz que és Buenos o mais belo que já vi e o mundo parece pequeno quando estou dentro de ti. De Santelmo a Ricoleta, a cale florida como um jardim de perfume, aumenta essa ânsia louca de recusar num instante, ser apenas um visitante e não beijar a tu Boca. Oh! Buenos querida a tua estação Ferro Carril me lembra um pouco o Brasil e Santelmo o Velho Rio de Janeiro um lugar onde vivi, que conheci bem primeiro, mas me apaixonei por ti. Uma noitada de tango o requinte e a maestria, eu quero ser teu amante, porque és o diamante que mais brilha acredite, no colar que adorna a deusa do amor, Afrodite. Pode me chamar de louco futurista, de turista me chame do que quiser, mas recuso-me a ser apenas visitante, eu te quero como amante, te quero como mulher.


A Tristeza.
J. Norinaldo.



O mais triste na tristeza é não se ver a beleza que existe ao seu redor, estar só mesmo em plena multidão, ver miragens pelo chão onde só existe sombra. A solidão é tão difícil de explicar, como a dor de um espinho, é como conversar sozinho tentando justificar. A solidão, é um porto sem chegada, é uma casa abandonada é a vida sem amor. A tristeza que é mais triste, é aquela que existe e traz junto a solidão, A tristeza é um caminho sem curvas, é o outono sem chuvas, só folhas mortas pelo chão. E os pensamentos vagam como estrelas cadentes ou a luz fosforescente de  um vaga-lume tão bela; a tristeza é uma tela que foi pintada com lama, a tristeza é uma chama que não queima  nem consegue alumiar. O mais triste na tristeza é que não se ver a beleza nem uma folha que meche, fique alegre e mande a solidão embora, antes que a porta se feche.

sábado, 18 de outubro de 2014



Um Velho Jovem.
J. norinaldo


Eu sou um velho jovem, que já passou dos trinta, que já dobrou a esquina e não é pra voltar. Eu sou um poeta louco e que pouco a pouco começo a fracassar, quando no meu próprio rito, choro e acredito no que escrevi. Eu sou um jovem velho, que já brincou com o tempo, que acreditou que o vento me traria de volta, assim com um paraquedas quando a fita solta. Eu sou um jovem louco, mas que pouco a pouco  gosto da loucura, porque que a brandura do mar, monótona se torna mesmo a quem retorna há tempos o lar. Eu sou um louco velho que o tempo não esquece, mas velho que a teia que aranha tece, mas velho que a prece que a humanidade resmunga, mas que não comunga com que nela acontece. Eu sou um velho, velho, que já viu de tudo, mas hoje estou mudo, pois ninguém me escuta, eu estou tão velho que assisti ao brinde de Sócrates com cicuta; e por estar tão velho não pude discernir, se o que ele disse foi mesmo: Não há aos homens de bem, outro caminho senão me seguir.  Não quero mentir, mas na explosão do Big Bang eu esta lá e por até hoje ainda sou meio surdo, eu sei quase tudo, mas ninguém me escuta, e velho e louco pensar nem um pouco que ainda vale Vale a pena, brindar com cicuta




Sabe, existem pequenas coisas que ser tornam tão grandes que não cabem na nosso compreensão. Escrevo poesias o que que acredito ser poesias e publico desde 20008, portanto 6 anos praticamente. quando cheguei a minha 250 acreditei ter chegado ao limite, me record, e ai veio outra e mais outra hoje exatamente são 1640. nunca vendi um livro de poesias, mas me sinto bem com as respostas recebidas. /ontem, saindo do hospital, após 5 dia s no estaleiro, vim verificar o meu FACE e via algo que realmente me emocionou; Um amigo, um escritor, historiador e romancista, além de advogado, havia escrito o seguinte:Li e reli suas poesias na seleta e tenho lidos outras fora dela e confesso que me tocaram profundamente, e eu que me considerava materialista. Mais ou menos isto. Isto, na verdade não tem preço que pague, não tem quantidade de livros editados e vendidos, não só, este, estaria desmerecendo quem tanto elogia talvez por gentiliza meu trabalho; mas ontem eu precisava. É tanto, que logo, ali mesmo escrevi: Menino de Rua, o Amor e A lua, espero que gostem, faço com um único interesse, agradara quem gosta de verdade,
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sexta-feira, 17 de outubro de 2014




O Menino e a Rua, o amor e a Lua.
J. Norinaldo.


Hoje a minha é para um Menino de Rua, Lembra-se daquele: ”O último a dormir apague a Lua”?* Pois hoje quero apagar uma grande dor que sempre me deixou a alma nua diante da crua realidade, de ter que proferir a verdade de que também fui um menino de rua. Que a minha faculdade foi a vida, a qual nunca faltei só por faltar; tentei ser um aluno exemplar, o exemplo que na própria vida influi, tenho certeza que fui; embora ainda tendo que provar. Não! Não é bobagem, esta minha homenagem quiçá jamais chegue a um menino de rua; mesmo aquele que muitas vezes foi da luz o último  apagador, por já não ser tão menino e já saber, que a lua não se apaga, mas se apaga uma grande dor sofrida. Não é com um lar um palácio, não é com um diploma de doutor, que pode se usar o apagador para se apagar a dor que lhe atormenta a vida. Hoje, pensando num amigo, num abrigo num aconchego em um  lar, tive que reconhecer, nada é maior que o amor e quem nunca sofreu com  essa dor, jamais saberá o quanto é belo, não o luar sobre a torre de um  castelo, ou a onda no mar se embalar, um nascer de sol por trás do monte, ou um vale cheio de borboletas coloridas; Com todas suas cores preferidas, ou mesmo uma deusa nua, não é mais belo que o amor, mesmo para quem já tentou apagar, vida muita Lua.

·         (Giovani Baffô)



A Chuva.
J. norinaldo.



Ah! Quantas vezes a chuva embaralhou minhas lágrimas quando parecia ser  feliz, quantas vezes fiz da chuva minha cúmplice ao chorar, deixando lavar a alma e carregar a minha dor, rolando pela sarjeta suja lama sem valor. Ah! Quantas vezes acordei e vi na minha janela, como lágrimas da vida a chuva chorando nela. Ah! Como eu gosto da chuva  da chuva sem exceção, chuva fina, chuva grossa, chuva que possa assustar, eu gostava até da chuva quando estava em alto mar. Já enfrentei a procela longe da terra e de tudo, eu já vi o mar sisudo sabendo a força que tem, e a quilha do meu barco descia e eu pensava, desta vez ela não vem. É lindo no mar azul acordar com chuva mansa, enquanto teu barco dança com Netuno a comandar, o vento canta uma valsa que só quem navega entende, e é no balançar que se aprende mesmo sem querer dançar. Ah! Quantas vezes a chuva me fez chorar de saudade, dos navios da amizade que um dia fiz por lá, lá que não sei aonde meu navio parecia um barquinho de brinquedo, e eu fuzileiro Naval que não podia ter medo, assim como a forte onda que se choca com o rochedo. Hoje amanheceu chovendo, uma chuva primaveril, lembrei-me do alto mar e do seu azul cor de anil, abri a minha janela e a convidei a entrar, para mais uma vez disfarçar a lágrimas que escoria e que ninguém entenderia porque estava a chorar. É mais uma vez chorei, pode ser que ninguém saiba, mas a chuva sabe que eu sei.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014



Preconceito é incultura é como uma , uma tela sem Pintura, um Poço cavado para cima com as Unhas da Ignorância.
Salve o dia do Nordestino, Meu dia com muito Orgulho.
J. norinaldo.



Hoje é o dia do nordestino, interessante que há tão poucos dias estes mesmos brasileiros foram vítimas de grande onda de preconceitos pelas Redes sociais inclusive esta. Mas o mais interessante é que temos gente do sul e sudeste que estudaram ou dizem que estudaram em universidades como Sorbonne, Harvard, Oxford e tantas outras conhecidas e famosas pelo mundo, e eu escrevi dizem porque não tenho como comprovar; agora Antonio Gonçalves da silva, Patativa do Assaré, que chegou a estudar alguns meses lá no seu pé de serra aprendendo a ler e escrever, seus livros apesar disto foram traduzidos em vários idiomas, foram temas de estudos na cadeira de literatura popular universal na universidade de Sorbonne na França.
Mesmo não tendo uma bibliografia extensa, ela é muito valiosa. Suas duas teses de doutorado são fundamentais, uma delas é acerca do messianismo e do profetismo na obra de Padre António Vieira.
Cantel dedidcou-se a investigações sobre a literatura popular brasileira, tendo publicado numerosos ensaios que analisam textos de poesias e de prosa impressos em folhetos de cordel.
O professor começou a viajar para o Brasil em 1959. Nessa época teve contato, a partir do Ceará, com poetas populares, cantadores e xilógrafos. Segundo as narrativas que tecem sobre a passagem de Cantel, o francês estaria interessado em conhecer o capitão Virgulino Lampião. E foi um folheto sobre o rei do cangaço que o levou diretamente ao mito, contado de uma forma que parecia perdida. Durante as visitas, Cantel comprava e ganhava folhetos. Formava uma coleção valiosa.
A partir daí, passou a se interessar pela literatura popular em versos, na qual ele via um pouco da tradição europeia medieval. Em suas viagens, o pesquisador não se limitava só à compra dos folhetos de feira e de xilogravuras, mas também gravava cantorias e narrativas populares. Foi Cantel quem levou a obra de Patativa do Assaré (1909-2002) para ser estudada na Cadeira Popular de Literatura Universal da Sorbonne, nos fins dos anos 70.
O professor fez diversas visitas ao Brasil e desempenhou papel decisivo na compreensão, divulgação e valorização desta modalidade de escritura, tanto em sua atividade de pesquisador quanto na docência.
Poetas populares, como Apolônio Alves dos Santos, diziam que a denominação Literatura de Cordel só apareceu na década de 1970, com as pesquisas de Raymond Cantel. Manoel Monteiro, poeta de Campina Grande, diz que foi o francês o primeiro a dizer que os folhetos de feira eram pendurados em barbantes e cordas. Na realidade, a literatura popular em versos (ou, o folheto), inicialmente, era vendida no chão, espalhados sobre lonas. Fonte Wikipédia.
Não sei se quero dizer com tudo isto e por ter visto aqui mesmo um grupo de Coreanos cantando “Asa Branca”, composição de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, que também foi a segunda música cantada no Rock In Portugal pelo cantor brasileiro Gilberto Gil, logo aos a apresentação d Betale Paul MCcartnay, que passo a ver o preconceito contra nordestinos brasileiros por brasileiros de outros estados apenas por pura falta cogente necessária cognitiva.
Fosse eu citar aqui os grandes poetas, escritores e compositores nordestinos que tem levado o nome deste país tão longe, apenas para lembrar por ter falecido há pouco, Ariano Suassuna teve sua obra “O ato da compadecida” traduzido até em Hebraico; Levaria muito tempo escrevendo e com certeza seria injusto esquecendo muitos.
Gostaria de ser desmentido, e mostrado aqui autores habitantes dos estados preconceituosos que mostrassem seus valores nacionais e internacionais, aquele que ficarão com seus nomes escritos no bronze, e no bronze é para Sempre como disse Mario Quintana, que na verdade não conseguiu tal feito além da frase; vindo a falecer quase nas sarjetas de Porto alegre RS. Patativa do Assaré, Catulo da Paixão Cearense, e tantos outros. Quando Catulo faleceu e avisaram a Mário Quitanna este disse: Catúlo jamais morrerá, Apenas luarizou-se. Grande Mário Quintana.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014



Corumbá Cidade Branca.
J. Norinaldo.



Eu encontrei no Pantanal, uma flor jamais vista por ninguém, e lhe dei o nome de Meu Bem, já que existe o bem me quer. Esta não precisa desfolhar, e perguntar se bem me quer ou me quer mal, pois tudo que tem no Pantanal a beleza teve que assinar. O mais belo lugar deste planeta a receita para a alma descansar, ver um inesquecível por de sol, sobre a linda Corumbá. Corumbá cidade branca, como o Manto de Maria, tu és para o poeta inspiração, tu és a verdadeira poesia. Quem te conhece Corumbá ao ver o Pantanal pela manhã, se encanta com planar do Tuiuiu e pelo cantar do aranquã e ver na beleza pantaneira a faceira Cuiatáiporã. Remando entre vitórias régias, como num sonho ou fantasia, qualquer um vira poeta, porque vive a poesia. Ah! Querida Corumbá, que saudade da Avenida Rondon, do Arco que imita o Arco-íris, do vento que ainda ouço o som; na verdade nada existe de belo como tu,  e para Mato Grosso do Sul Deus foi realmente Muito Bom.

terça-feira, 7 de outubro de 2014


Casal Gaúcho Morreu com diferença de minutos e de mãos dadas. Estavam no hospital e as enfermeiras colocaram as camas juntas.

História que a vida Não inventa.
J. norinaldo.



O amor eterno existe onde se quer, que exista assim como ele é, para sempre e para sempre é muito tempo. Num caso de amor de faz CE conta, o que conta é somente o imaginário, as cores a beleza do cenário, é de brinquedo a felicidade; no amor de verdade verdadeiro, um amor que não pode ter herdeiro, não conta com tempo ou esperança, neste amor a única herança e exatamente o para sempre. De mãos dadas em pedra ou em bronze, serão admirados pelos vivos de mãos dadas por alguns dias sem motivos, mas que sentem os olhos marejar; casos reias sem ser de reis, histórias reais que vida fez,  herança que a vida deixará. Feliz de quem sabe amar assim, amar o amor até o fim, não deixar que a soberba o esqueça, feliz daquele que mereça viver uma vida curta ou longa, jogar sem ter carta na manga, tentando fingir que ama sem amar. Esta é minha singela homenagem a Italvino e Diva, que mesmo mortos o seu grande amor viva, no coração de quem os conheceu, foi apenas a carne que morreu o amor jamais morre é para sempre, e para sempre para o amor  nunca   é tempo de mais.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014


Mostra-me a Felicidade.
J.Norinaldo.



Quer mostrar-me alguma coisa, mostre-me o que os sádicos odeiam, mostre a beleza da vida, uma roseira florida, mostre-me a chuva no vale. Quer me dizer alguma coisa fale-me do bem que foi feito, esqueça qualquer defeito que seu semelhante tem, diga-me a quantidade de amigo e eu somarei contigo para ser mais um também. Quer esconder-me algo? Deixe que fique no escuro, ou embaixo do monturo porque eu não quero ver. Não é que eu queira ver só o que é belo, o mar o monte  o castelo e o que é  feio esconder, mas, se não me faz um benefício me causará só sacrifício vou querer ver  par que? Quer mostrar-me alguma coisa, para me fazer feliz, sorrir e te abraçar, fala-me de felicidade, de ausência de maldade, falsidade e de cinismo, pois do contrário é sadismo e crueldade. Quer dar-me alguma coisa que  realmente preciso um abraço uma palavra de carinho ou sorriso. Quer me levar ao paraíso, declame-me uma poesia mesmo que não seja só beleza, mas que tenha vida, vento natureza, e  por mostrar-me tudo isto por vontade eu te mostrarei a felicidade não precisa ser com uma espada conquistada e altivez, pode ser apenas mostrada e foi isto que você me fez.


O que Poderia ser Mais Belo.
J. Norinaldo.


O que poderia ser mais belo, que dois Arco-íris paralelos como a moldura de uma tela, onde se visse a mais bela musa aquele que o poeta usa para inspirar a sua poesia? O que poderia ser mais belo, que um monte e um castelo coberto por uma luz difusa, tendo na janela essa musa para completar a fantasia? O que sentiria no olhar, o poeta escolhido a poetar tão bela e divina tela? Sabendo que quem usou o pincel e a aquarela foi o Poeta Maior para pintar a divina tela. Que Dele há nela uma centelha que vai ter que com a alma impregnar. O que poderia ser mais belo, o que o arco-íris o poema e o castelo e a musa debruçada na janela, que Aquele que usou o pincel e a aquarela, mas não assinou por singeleza, nos relegando com tanta beleza, e ainda deu o dom ao autor do poema que canta e encanta a natureza. Ah! O que poderia ser mais bela, outra coisa não consigo imaginar, ver toda humanidade se abraçar e sorrindo fazer o fundo  dessa  tela.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014



Bonsai.
J. Norinaldo.



Bem me quer, mal me quer, mal me quer bem me quer. Bom sai ruim fica, não importa o tamanho a beleza ou altura, mas sim a ternura de forma tão rica. Bem me quer mal me quer, sem querer uma flor com um simples presságio pode mudar o cenário de um grande amor. Bom sai ruim fica, nada significa, mas um lindo bonsai é uma obra viva do Artista Maior, que o homem teimoso faz ficar bem menor; bem diferente de um bem me quer que se colhe e  se joga suas pétalas no chão, mesmo falando em amor, o bonsai é pequeno, e quando mais pequeno, grande é seu valor. Bom fica e ruim sai, bem me quer e bonsai, algo tão belo com ar de singelo, mas de beleza igual a for do damasco para quem está no deserto, e é como o frasco dos grandes perfumes que perfumam o amor, quando menor maior o seu  valor. Desfolhar o bem me quer a sombra de um bonsai, enfeitando seu redor com pétalas coloridas como borboletas vivas que dançam ao sabor do vento completando a fantasia, tornando o bom que fica num bonsai,  verso de uma poesia no mal me quer,  que um dia que se vai.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014



A Tormenta que Atormenta.
J. Norinaldo.



Se a tormenta atormenta sua vida, a certeza de que passa lhe alivia, se  o pavor por quem ama e  está no mar , a tormenta pode estar muito distante, só a saudade só a saudade atormenta o navegante, que não tem a procela em alto mar. Quando avistas outras velas lá ao largo, como um afago que a saudade vem trazer, sabes não é o barco que esperas, mas superas na alegria dos outros teu sofrer;  se a tormenta atormenta tua espera, se longe está teu amor em mais uma primavera, as flores voltarão, ou mesmo o calor de um verão, até as folhas mortas do outono, sevem por colchão para um sono e sonhar com quem nada em alto mar. Cada onda que beija a areia,  parecendo embalar a lua cheia te leva a sentir o cheiro do amor, como o âmbar gris que traz o vento, aguça o amor no pensamento de quem realmente é feliz, em terra ou com saudade em alto mar.