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domingo, 30 de novembro de 2014



Enquanto a chuva Caía.
J Norinaldo.



Enquanto chovia e alguém lia poesia, eu corria, e corria, não em busca de amparo ou abrigo, mas para sentir no peito nu o tamborilar do pingo amigo da chuva fria que me faz voltar novamente a ser criança e fazer daquilo a felicidade em cada pingo que caia. Enquanto alguém amparado da chuva lia poesia que falava céu de mel e uva, eu simplesmente corria, como se nessa corrida, estivesse indo ao cominho inverso da vida e tudo me voltando a lembrança, e de repente quando a chuva cessa, o pensamento chega mais depressa, mostrando que tudo não passa de um sonho. E os últimos pingos que caem, levam junto  as lagrimas que saem por falta de esperança, de voltar novamente a ser uma criança alegre e contente, olhar para céu e pedir para chover novamente chorando  e sorrindo não interrompendo meu sonho tão lindo, de poder novamente conseguir ser feliz, mesmo por momentos fui a criança que quis e queria, enquanto alguém abrigado Le poesia. Nada é para sempre, para  chuva ou ser criança, para sempre é tempo demais e temos que crescer, imortal talvez só a poesia, pois a até a esperança, mesmo por último... morrerá um dia.

sábado, 29 de novembro de 2014



Um Olhar,
J. Norinaldo.



Um olhar impregnado de tristeza, da certeza que o caminho está no fim, mas que faltava tanta coisa a ser feita, tanta flor a ser plantada tanta bobagem a ser desfeita, mas o caminho acará mesmo assim. O caminho terminará para todos, quem sabe um dia o próprio caminho acabará, pois o que o mantém é o passante que cada dia vão ficando mais distante e não existe maneira de voltar. Não é fácil entender este olhar, se a tristeza é por partir ou por ficar, um velho e um jovem cão, que o sabe fazer é lamber a sua mão, mas não entender o seu olhar. Quem conseguiu capturar esta tristeza, com certeza nem se lembrou do caminho, nem que um dia pode está assim sozinho, com o olhar de tristeza e solidão, sem sequer um amigo para lamber sua mão; e lhe fazer companhia já no fim do caminhar, estar junto, mesmo sem entender o seu olhar. Uma vez vi uma mãe, ajoelhada ao lado do filho que acabara de morrer, vi seus desespero seu sofrer, guardei na mente aquela fisionomia, muitas coisas neste vida tem me feito chorar, também tenho alguma alegria, mas nunca tinha visto sou obrigado a confessar...tanta tristeza num olhar.


Rosa Vermelha.
J. norinaldo.



Por trás do castelo a rosa congela, singela sozinha, mas sem dor, se olharmos com o olhar de um poeta, na paisagem só ela é  que tem cor, a rosa vermelha ao sol ou sob o gelo, será sempre o símbolo do amor. Na imensidão da brancura da geleira, e dos castelos que leva o olhar insistente a cegueira, encontrar uma rosa congelada, mantendo ainda a cor avermelhada como uma deusa emoldurada, a espera de um lindo beija flor; é como quem busca no maior deserto o único Oasis onde vive seu amor. Uma vez caminhando pelo parque, encontrei uma rosa vermelha sobre um banco, já murcha e talvez já sem perfume, peguei-a e senti ciúme ou pena de quem a desprezou.  Algo que nunca me saiu da memória, o que me disse um velho sábio, uma rosa fora do jardim, sempre terá  uma história. Muitos já passaram nesta vida, pelo maior momento de dor, ao ver quem amava loucamente, coberta de pétalas  do símbolo do amor. A rosa gelada não morreu enquanto o gelo a conservou, depois que o frio for embora, o castelo continuará branco, mas assim com a rosa que encontrei naquele banco, vermelha mesmo murcha será sempre o símbolo do amor.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014



Anel de Massa de pão
J. Norinaldo.



Eu sonhei com um anel quase perfeito, quase perfeito porque não conheço a perfeição, só que eu nele não enxergava beleza, da janela da minha fortaleza do alto via todos os olhares de total admiração, fixei o olhar e pude ver que não passava de um aro feito de massa de pão. Acordei triste e um tanto vergonhado porque no sonho não decifrei a mensagem e sem coragem de contar dei-me outro nome, para não dizer que vivia no fausto, rodeado daqueles que passam fome. Um anel feito de massa de pão, não tem brilho, não tem pedra ou valor certo; mas com certeza vale mais que um diamante, se você está perdido no deserto. Não sei o que quis dizer-me o sonho, deite-me triste, depressivo e muito amargo, o sonho talvez tenha sido um afago como alguém que te diz; Acorda e olha da tua janela um instante só, que pode não ser de uma fortaleza, mas vê quanta pobreza que existe ao teu redor. Existem aqueles que podem usar um anel de um milhão, e milhões que não podem comprar um pão. Olha sempre para frente e para os lados, fatos passados são águas que não movem moinhos; mas se esqueças de que um dia fostes pobre e hoje só por ser nobre e que tens um castelo por vizinho; vamos olha da tua janela, e verás que a vida é bela, mesmo que essa janela  seja velha e carcomida num ranchinho da favela;  e ninguém na verdade te teu certeza, se a felicidade vive numa casinha da favela num castelo, ou em uma fortaleza.

terça-feira, 25 de novembro de 2014



Ilha da Marambaia.
J. Norinaldo.


Marambaia, por mais bela que a tua foto saia jamais será igual ao ver-te ao vivo, adentrar as tuas praias e sentir tua pureza, onde Deus iniciou seu projeto de beleza. Oh! Ilha da Marambaia, tua pescaria velha e a praia do catavento, eu não te esqueço u momento porque paixão é paixão, desde que pisei teu chão o magnetismo, que o coturno não impede de nos penetrar a alma. Quantas noites caminha por tuas praias desertas eu pensava estar no céu  porque São Pedro por descuido deixara a porta aberta. Eu hei de voltar ai, nem que seja uma vez mais, para chorar na saída como fiz tempos atrás; enquanto o barco se embala nas ondas mansas do mar, o desejo de ficar é mais forte que partir, principalmente ao ver latir o cão que foi meu amigo, e caminhava comigo pelas praias tão desertas, que continuo pensando, que já estive no céu por que alguém esqueceu as portas abertas. ADSUMUS Marambaia, que Deus nunca  venha permitir que da minha imaginação tu saia.

domingo, 23 de novembro de 2014



Saudade é o pior  Bem.
J. norinaldo



Obrigado Senhor por ter me deixado chegar  onde cheguei, onde? Na verdade eu nem sei, mas lembro de quando este banco era novo, esta árvore era um broto e eu sabia para quem era esta flor. Obrigado Senhor por te-la lavado antes de mim e deixado comigo o ônus desta dor. Sempre coloco uma rosa vermelha a dela preferida, num vidro com a água que é a vida e fico aqui a esperar; ninguém sabe por quem  espero com a certeza que jamais virá, mas o que me importa que  me lembro e aqui estarei enquanto me lembrar. Não sei se é privilégio chegar onde cheguei, lembrando até dos lugares onde brinquei tempos atrás, isto antes da praça era um pequeno bosque, onde cantavam passarinhos que hoje não existem mais. Assim como a rosa  quando chego está bela e colorida, o tempo passa e ela vai v perdendo a cor, vai murchando e secando como a vida, a única coisa que continua intacta é o amor. Ah! Velho banco apodrecido, que já foi belo cobiçado e colorido e bem frequentado, porem não sabes o que é felicidade, na verdade para ti tanto faz ficar sozinho ou ter alguém aqui sentado. Bem já está se indo o sol, logo meu corpo velho não suportará o frio, mais uma vez devagar me vou chegando, sem minha rosa e com meu frasco e o meu peito vazio; sem ter que dar para ninguém, para mim a saudade é o  pior Bem.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014



Sonhos e a vida.

J. Nornaldo.




Os sonhos às vezes conseguem ser mais cruéis que a própria vida nos seus piores momentos, a única diferença é que nos sonhos você pode acordar de repente antes que um fato desagradável  posso acontecer por completo, mas também pode ser algo imensamente feliz, que desperto nem que viva 500 anos consiga realizar; fazer o que? Tentar dormir e não acordar mais, não viver ou vegetar? Os sonhos fazem parte da vida, ninguém vive sem sonhar ou será que a vida é um sonho que um dia tem que acabar?
Por que a vida as vezes junta pedaços da própria vida, algo que aconteceu diversamente, junta tudo de repente como uma colcha de retalho; e geralmente quando você está tão triste tão distante, tão frágil e o cansaço te vence finalmente, você sonha longamente até com os pontos da colcha.
Acorda, com os olhos marejados e a vida segue em frente, ela escolhe os atalhos, e outros sonhos virão, outras colchas de retalhos. Quem bem fará a um velho sonhar quando era menino, correr por campos floridos que muito não vê mais, os sonhos deviam vir do futuro assim ninguém sofreria, não entendo, como já houve remendo, nem se sabe se retalhos no futuro existiria.
Ontem eu sonhei com você! Mas, não pode eu estava noutro sonho, um sonho lindo que triste foi despertar, e você sonhou com o que? Eu tive um pesadelo medonho, fiquei rouco de gritar e ninguém veio me socorrer. Não sei o que é pior se é  sonhar ou viver, quem não vive jamais sonhar nem precisava dizer; eu não sei o que faria se pudesse escolher;  entre sonhar e a vida, pois nem sem sempre qualquer colcha de retalho é colorida.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014



Leão Ferido.
J. norinaldo.



Não defenda um leão da morte esperando que um dia ele irá defende-lo, entre o você e seu algoz ele poderá escolhe-lo. Não será por ingratidão, mas apenas por que não, conhece ódio ou vingança, não alimente esperança de curar um leão ferido e não ficar ao seu lado e conquistar seu coração, esperando recompensa depois do tempo passado, você não será lembrado e por ele será comido. Não alimente uma paixão lhe dando o nome de amor, procure não causar dor a quem não lhe tem ofendido, o amor e o ódio  são como o leão ferido, quando o ferimento sara quem feriu será seguido, ele não sabe quem foi, mas quem menos correr será comido. Não me defenda da espada se o  seu escudo é fraco carcomido de ferrugem; fuja para longe da luta enquanto os leões rugem. Não defenda nenhum reino onde não haja liberdade, não empunhe sua espada simplesmente por maldade; defenda um leão da morte sem esperar recompensa, mas prepare sua espada, que pode ter que mata-lo, porque pensa e não pensa.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014



Louco. Eu?
J. Norinaldo.



Ou o mundo é por demais fingido, ou está louco varrido ou explode a qualquer momento, pois o ódio destilado por motivos tão banais, nunca visto nos anais, Opa! Errei lá atrás; pois um louco não odeia desconhece o sentimento que envenena a humanidade, loucura é liberdade, loucura é felicidade, pois loucura é inocência, único erro da loucura é conseguir paciência e esperar pela cura. Não o mundo não está louco, pode até está varrido, do belo, do colorido que há na loucura em abundancia; a doença do mundo é outra a inveja e a ganância. Quem pode curar o mundo perdeu a credibilidade, é vendido em quantidade em pacote em qualquer templo, quem devia dar o exemplo enche seus baús de ouro, alguns levaram seu tesouro para última morada, hoje a terra esburacada trás tudo outra vez a tona começa e começa a maratona para aumenta  da riqueza,  e o badalo do sino gasto, de tanto chamar ao pasto seu rebanho de ovelha que foi povo e que foi gente para começar novamente a  promessa de esperança enquanto destila ódio desamor e a ganância. Por isto rogo a quem deva ou que possa porventura, me faça um grande favor...Não cure a minha loucura.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014



Vida e Passagem.
J. Norinaldo.


Existem seres que um dia pastaram sob o olhar e o cajado de um pastor, e que olhava para o chão constantemente, esse tempo acabou, mas para muitos enquanto houver pasto haverá pastores, e se curvam de repente quando avistam tais senhores. A vida é uma escada ou uma escala, que se sobe ou se para se quiser alguns que não se esquecem do cajado, com ele pode até ser ajudado, a subir, mas com certeza não vão longe principalmente sem esquecer a falange, e seguir as voltas que o mundo dá. Se da viseira  se originou a continência, a armadura há muito tempo é objeto de algum museu, o homem é diferente da pedra, apesar que esta também cresceu. O  homem que usava a pedra no castelo, era o mesmo da armadura e da viseira, que a  erguia para mostrar-se a outro homem em obediência, nascendo daí a continência, ao homem da espada diferente, que também se acaba um dia.Outro dia vi alguém numa avenida, maltrapilho fazendo Ordem Unida, sozinho comandando algum rebanho, por estranho que possa parecer, a alguém que não saiba o que é ordem unida, eu te digo com coragem este alguém acreditou em uma vida, que verdade... Não passou de uma passagem.

terça-feira, 11 de novembro de 2014



Quem Serei Eu?
J. Norinaldo


Sou o peso da alavanca, sem me importar com o ponto de apoio, sou o trigo e sou o joio, sou o pão e sou o mel, sou o sal e sou o fel, sou a lava do vulcão, sou a poeira do chão da virgem nua sou o véu. Sou o tempo e sou o vento, estou em cada pensamento afinal quem serei eu? Quebro a onda onde quero, sou o mais falso e o mais sincero, o diamante maior que o mundo conheceu; sou a estrela mais brilhante, vivo no planeta mais distante, afinal já sabem quem sou eu? Sou a primavera, o verão o outono e o inverno, sou  o limbo sou o inferno, o julgamento será seu, volto a perguntar novamente, Agora  já sabe quem sou eu?
Sou a porteira da verdade, aberta para a liberdade, mas também sou as grades da prisão, sou como um deserto sem fim sou a paixão e o amor; quem disse que sou o sonho... Parabéns pois acertou.


sábado, 8 de novembro de 2014




Indiferença.
J.Norinaldo.


Nunca me deixaram dizer o que eu queria, o que sabia e sempre tive que esconder, talvez por pura covardia, pelo medo de não ter o que comer; hoje quando não há mais perigo eu reflito, reluto e não digo, por que talvez ninguém mais queira saber. E me pergunto se valeu o sacrifico, de sufocar dentro do peito este mistério, e que valor terá depois da despedida, no silencio de um simples cemitério. O mundo está repleto de segredos, são tantos medos que não tem como contar, alguém que  brande a espada por capricho, para demonstrar vaidade ou coragem, depois se ajoelha diante de um nicho, e reverencia fazendo o sinal da cruz com a mão a uma simples imagem, feita de barro pelas mão de artesão. Alguém que grita e Fala em nome de um  deus, e chama de seus aqueles que o seguem cegamente, por covardia como eu que não dizia, ou acreditando que o céu será seu um dia. Será que você não tem nenhum segredo, nenhum medo que este seja descoberto, e alguém faça diferente do que fiz, acreditando que isto o faça feliz ou diferente, o revele para o mundo e toda gente... Simplesmente vire a s costas indiferente?

quarta-feira, 5 de novembro de 2014



Nordestino Com Orgulho. (bovino, Retrógrado e sem ensino)
J. Norinaldo.


Existe alguém que vê o outro enxerga, alguém que sonha com um  pão para comer, tem direito a não enxerga tanta beleza e pisar sobre um quadro de Claud Monet; tem gente que tem tanto que para estes de beleza não precisa, e se existir e exclusiva senão é rotineira e vulgar. Existem pessoas vaidosas, que possuem o seu próprio jeito, que se moldam pelo preconceito, incapazes de me chamar de irmão. Tem gente que tem reino e tesouro, o seu retrato, cunhado em modas de ouro, mas é simples, feliz por um sorriso; destes talvez seja o paraíso que por soberba o homem desprezou, porque sabe que da vida o maior valor, não é o ouro com quatro letras grandes, são as quatros letrinhas do amor. A fome pode ofuscar a beleza, a tristeza pode esconder a visão, por mais rico e poderoso que o homem seja não sobrevive sem comer e nem beber. Por isto perdoe a quem não enxerga essa beleza que lhe mostro, e pise sobre um quadro do Monet. Jamais perdoarei meu semelhante, mesmo sob o açoite do chicote ou a ponta do punhal sobre o meu peito, se por soberba ou preconceito criar entre nós um muro como mote.

terça-feira, 4 de novembro de 2014




Eu e você.
J. Norinaldo



Eu e você, o mar a montanha a noite e o luar, a onda suave que nos beija os pés, sem nenhum preconceito em saber quem tu és. A vida é tão bela que nenhuma tela até hoje imitou, por mais primoroso que seja o pintou, falta sempre um toque que é o amor. Por mais linda a pintura, por mais rica a moldura falta sempre a ternura que Deus nos Legou. Eu e você a montanha e o luar, a onda mansa do mar e a brisa que canta e a noite que encanta com seu manto estrelado, nenhum outro quadro  retrata a beleza quando a gente se ama perante a natureza. O mar e a noite, a montanha e o luar, e a brisa que canta vindo do mar, e o manto da noite coberto de estrelas, eu e você aqui para vê-las. A vida é tão bela como a mais linda tela que Deus já pintou a onda singela com tanta ternura e o mundo ao redor como se fosse a moldura, e eu e você vivendo um momento de amor e candura.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014



All INN.
J. Norinaldo



Eu queria ter dinheiro e coragem de blefar, de ver nos olhos dos outros olhando para quem blefou, ver o meu próprio  pavor de um sentimento vago, não de ódio e nem de rixas, de ouvir dizer eu pago e levar todas a s fichas. Eu queria jogar poker tem ter medo de perder, ganhar sem comemorar sem um músculo se mexer, á All INN sem nada ter , sem as minhas cartas ver  e com  o olhar de um falcão ver o adversário tremer. A vida é jogo de poker, quem sabe mentir se dar bem, nem sempre porém é assim; quando se blefa e se erra e com as próprias mãos se enterra, achando seu jogo bom demais; já perdi  uma mão com poker de Ás para um Straight Flush, que é mais, é muito mais. Assim como na vida, o poker é tão normal, em ambos existe uma certeza só, mo poker o Royal Straight Flush e na vida voltar ao pó. Ah! Se eu tivesse dinheiro, jogaria sem parar, blefando ou jogando sério, pois de Um Royal não sei se pego, mas sei que não escaparei do cemitério.  Se tiver dinheiro aposto, morro fazendo o que gosto, mesmo se alguém não gostar, vendo as luzes do Cassino como se fosse universo, e o pano verde meu Mar Uma taça de champanha espumando quase cheia e uma Croupier tão bela, como uma bela sereia; a morte pode ser feia depende de como vem; num par de dois, mais ou menos.  em quartos ases está bem.

sábado, 1 de novembro de 2014



Bons tempos.
J. norinaldo.



E já não tinha mais o rio e a floresta era um plantio tendo o solo trabalhado, e já não tinha mais a ponte, só cerca para todo lado; e eu pensei está perdido, num caminho conhecido e fiquei atordoado. Tudo ali estava mudado, só o céu ainda era  o mesmo. Fiquei procurando esmo por onde tinha brincado. Demorou minha visita e nem havia percebido que o rio  havia secado e a ponte havia caído; onde estariam os meninos que comigo ali brincavam e onde será que estavam as árvores s os passarinhos. Estava no lugar certo, mas parecendo um deserto que eu ali não deixara, o deserdo do Saara levara minha campina, nosso açude, nossa piscina, nem o lugar existia. Na verdade meu amigo, numa plantação de trigo em cujos pendões dourados marcavam nossos passados como a ponte e o rio. Onde antes era quente agora fazia frio e onde tudo era cheio para mim ficou vazio. Não encontrei minha casa, não encontrei os meus pais, não encontrei nuca mais os amigos de outrora, desde que me levaram  naquela noite chuvosa, como uma fera raivosa sem saber o que é que fiz; não há tempo a ser feliz ou procurar os culpados, não posso culpar o trigo, por não ter mais um amigo e o tempo quase acabado.


Todo Caminho leva ao Amor.
J. norinaldo


Tantos elogiam o por do sol em sua terra, e isto é algo tão natural como o ditado quem veio do pó voltará ao pó, o que quase ninguém  tem em mente, que o por do sol é um só. Imagine você neste caminho, olhando para o os pés,  deprimido, pensando em um problema qualquer e quando se der conta anoitecer; deixou de ver  tanta beleza, que pode nunca mais acontecer. Ande sempre de cabeça erguida, pois há sempre beleza ao sempre redor, se não for um castelo, uma cascata, um monte uma colina ou que for, ou apenas uma rosa solitária, cortejada por um belo beija-flor. Quem tem um coração vazio, o mundo será sempre feio e frio e o sol estará sempre no mesmo lugar, um rio é rio e nada mais, mesmo um lago cheio de cisnes a nadar; só a dor vence esse desafio, para preencher esse vazio, ou o ódio por não saber amar. Amar o que é simples e é belo, o caminho, o por do sol e  o castelo, ou uma vila a beira mar; a vida não tem tamanho e uma única certeza, o ódio pode ser um apagador, que pode apagar toda essa beleza. Ame o amor não tem limite e nem fronteira, ame, ame porque por mais longa a vida é sempre pequena, ame simplesmente...Apenas, porque amar vale a pena.