Enquanto a chuva Caía.
J Norinaldo.
Enquanto chovia e alguém lia
poesia, eu corria, e corria, não em busca de amparo ou abrigo, mas para sentir
no peito nu o tamborilar do pingo amigo da chuva fria que me faz voltar
novamente a ser criança e fazer daquilo a felicidade em cada pingo que caia. Enquanto
alguém amparado da chuva lia poesia que falava céu de mel e uva, eu simplesmente
corria, como se nessa corrida, estivesse indo ao cominho inverso da vida e tudo
me voltando a lembrança, e de repente quando a chuva cessa, o pensamento chega
mais depressa, mostrando que tudo não passa de um sonho. E os últimos pingos
que caem, levam junto as lagrimas que
saem por falta de esperança, de voltar novamente a ser uma criança alegre e
contente, olhar para céu e pedir para chover novamente chorando e sorrindo não interrompendo meu sonho tão
lindo, de poder novamente conseguir ser feliz, mesmo por momentos fui a criança
que quis e queria, enquanto alguém abrigado Le poesia. Nada é para sempre, para
chuva ou ser criança, para sempre é
tempo demais e temos que crescer, imortal talvez só a poesia, pois a até a
esperança, mesmo por último... morrerá um dia.
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