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sábado, 30 de maio de 2009




Plantar.
J. Norinaldo.

Nas áridas planícies do inconsciente
O homem semeia a insensatez,
Rega e sonha a espera da felicidade,
Mesmo ciente de que quem planta ventania,
No final só colherá tempestade.
Que devasta e se arrasta como um rio de ironia.

Aquele que planta por plantar simplesmente,
Não se preocupa com a escolha da semente,
Poderá até colher fruto em quantidade,
Que poderá inflar seu ego a sua vaidade;
Acumulando a riqueza de um demente,
Que confunde loucura com felicidade.

Plante o amor em seu jardim,
A semente está em seu coração,
Ofereça a safra ao Criador,
Cada rosa que se abre de um botão,
Diferentes no perfume ou na cor,
O beija flor beijará sem distinção.

Feche os olhos por momentos imagine,
Um jardim repleto de amor em botão,
Sinta o perfume que da natureza emana,
Abra os olhos e veja a beleza da vida,
Beija flores pousando em sua mão...
Uma visão que própria alma engalana.

sexta-feira, 29 de maio de 2009



Você e a Lua.
J. Norinaldo.


Se vês o que vejo és feliz,
Se tens uma janela para vê.
A chuva que me molha aqui na rua,
Não me impede de admirar a lua,
E ainda sonhar com uma janela,
Que fique bem em frente a tua.

Eu não tenho uma janela tenho a rua,
O que importa é que também tenho o luar.
Não faz falta uma janela de verdade,
Pois tenho a liberdade para poder te olhar.
Eu olho para a lua e penso em ti
Ela talvez venha aqui apenas te namorar.

Como és linda a olhar para essa lua,
E aqui na rua alguém que não cansa de te olhar.
Só tenho algo que ninguém pode me tolher,
A lua e o direito de em meus sonhos te amar.
Nem mesmo a chuva que me embaraça a visão,
Esfria o fogo que existe em meu coração.

Ah! Como queria uma janela, uma janela.
Nem que fosse só ela, não me traria desgosto,
Ou poder me transformar na chuva desse momento,
Pedir auxilio ao vento para poder tocar teu rosto.
Mesmo assim sou feliz com a minha rua,
Já que não tenho janela fico aqui olhando a tua.

quinta-feira, 28 de maio de 2009




O Poder.
J Norinaldo.

Dos párias que a vida pariu por descuido,
Que ocupam igualdade nos espaços do mundo,
Se esgueiram por becos e guetos escuros,
Arvorados com gana no poder da retórica,
Conseguem com este alcançar altos postos,
De trono a coluna ou a tribuna histórica.

A plebe enganada aplaude e delira,
Com aquele que tira o pão da sua mesa,
Mas lhe dar o direito de ir para o templo,
Que mantém a chama da esperança acesa,
Ensinando o caminho, mas ficando de longe,
Mostrando o rumo sem dar o exemplo.

A justiça existe, porém nasceu cega,
O norte do pobre é o que o rico indica,
As mazelas serão prêmios na eternidade,
Algumas charadas que a vida nos prega.
A fábula do camelo e o buraco da agulha,
Aos pobres aqui, no céu a felicidade.

O poeta que tenta em sua poesia,
Alertar os irmãos para novos caminhos,
Pregam no deserto gritando a esmo,
Oferta rosas a cegos sem falar dos espinhos.
E a humanidade segue em grandes caravanas...
Agindo como se estivéssemos sempre sozinhos.

quarta-feira, 27 de maio de 2009



Reminiscências.
J. Norinaldo.

Confusas imagens do passado já distante,
Como bruma sobre os pântanos da vida,
Velhas fotos amareladas pelo tempo,
Lindos sonhos que vivemos por momentos,
Poesias que declamamos para o vento.
Agora teimam em me fugir dos pensamentos.

A brisa que afagava teus cabelos a beira mar,
A onda mansa que vinha nos beijar os pés,
A estrela Dalva já não brilha como antes,
Não tenho mais a minha deusa das marés.
Daria tudo para viver de novo esses momentos,
Procurar-te como com esses meus passos lentos.

Outro dia revirando um velho baú esquecido,
Achei aquele vestido o primeiro que fizestes,
Sorri chorando ao lembrar o rubor em tuas faces,
Pelo decote acentuado que beleza meu amor.
De repente no meu peito uma grande dor...
Por me lembrar está aqui, mas nunca usastes.

Uma noite depois tu partias para sempre,
Eu fiquei, mas nunca mais amei ninguém.
Agora espero pela hora da partida,
Ainda sonho te encontrar em outra vida,
Pois nesta que foi tão longa e sofrida...
Só quando estive contigo fui realmente feliz.


Fazer amor.
J. Norinaldo.

O amor é sublime e em nada sutil,
Amantes em chamas são feras no cio,
Que esquecem a beleza com olhar de gesso,
O ranger de dentes como se sofresse,
Agem como se o mundo estivesse vazio.
Os gritos sem nexo do sexo em transe.

A dor esquecida taça preenchida,
No brinde mais doce que a vida conhece,
Fundindo alma e corpo como numa prece,
Após a batalha o merecido repouso,
A recompensa principia após logo o gozo...
Na semente que gera o novo rebento.

No amor não há regras e nem preconceito,
Ninguém faz amor o amor já vem feito,
Quem tentar fazer só jamais fará direito;
Há quem o faça sereno e em pleno silencio,
Outros que gritam quase a romper o peito,
Mas amor é amor não importa o jeito.

Os gritos do amor inaudíveis na hora,
Os trejeitos no rosto verdadeiras carrancas,
Carícias tão rudes que com garras ferem,
As meninas dos olhos totalmente brancas,
Que lembram a morte, mas é somente vida,
Criando outra vida na semente que planta.

segunda-feira, 25 de maio de 2009



Utopia
J. Norinaldo.


Alma e poesia, luz e fantasia eu e você,
Tudo que o mundo precisa pra ser feliz.
Ah! Como seria lindo que a vida fosse assim,
Sem ganância, sem inveja, sem ciúmes menos dor.
Se o homem não pensasse tanto em guerra...
E envolvesse a terra com um manto de amor.

Ah! Se abolissem da vida o preconceito,
E aceitassem cada um com o seu jeito,
Como as flores diferentes de um jardim.
Que o homem vivesse em paz com a natureza,
Não destruísse o que é belo por riqueza,
Ah! A vida seria bem melhor assim.

Ah! Como se fossemos crianças para sempre,
A felicidade reinaria sobre a terra,
Cada nação seria o próprio paraíso,
Poderia até haver uma grande guerra,
Mas esta seria de sorrisos e muito amor,
Na poesia é possível a utopia do poeta sonhador.

domingo, 24 de maio de 2009



Máscaras.
J. Norinaldo.


A máscara que cobre o meu rosto disforme,
Impede que o sol beije a minha face nua,
Como beijou a face do louco de Khalil Gibran.
Não assusta a inocência com a minha feiúra,
Desse rosto que não sente a brisa de cada manhã,
Minha máscara tem motivo, qual o motivo da sua?

Você que nasceu perfeito e se mascara por prazer,
Por que negar que o sol beije esta formosura tua?
Que adianta ser belo e mascarado se esconder,
Não permitir que a brisa acaricie a tua bela face nua?
As vezes quando sozinho com as mãos retiro a minha,
Mas só com o coração você retirará a sua.

Existem máscaras diversas, assim como existe a minha,
Feita sob medida para alguém que necessita se esconder,
Um rosto que fere a sensibilidade assusta com cicatrizes,
Outras disfarçam o caráter que o próprio rosto envergonha;
Existe máscara medonha que engalana, engana e causa dor,
Mascarados desse tipo mentem ao dizer que são felizes.

Mascaram a própria vida, se escudam na covardia,
Disfarçam a própria tristeza com máscara de alegria,
Por trás de cada máscara há um olhar assustado,
Existem máscaras pintadas outras que nascem no rosto,
Existem máscaras e máscaras existem rostos e rostos...
A minha eu sei que existe para esconder meu desgosto.

quarta-feira, 20 de maio de 2009



Desilusão.
J. Norinaldo

Na mão uma flor da alma colhida,
No peito a dor de uma desilusão.
A terra que foge dos pés por momentos,
Na lágrima que rola sem permissão,
Na mão estendida a ofertar uma rosa,
Depois recolhida despetalada no chão.

Os versos escritos com a pena da alma,
O perfume que embebe o fino papel,
Agora no chão sujando a calçada,
A risada que soa com maldade cruel.
Dói como a dor de uma punhalada,
Amarga na boca como um trago de fel,

Os meus versos são pétalas daquela flor,
Fragmentos da alma que tentei juntar,
São retalhos da vida que costurei a mão,
Com os fios trançados no meu coração.
O perfume das rosas que colhi pela vida,
A tinta as lágrimas que chorei de paixão.

O céu continua matizado de estrelas,
A brisa cantando a mesma canção,
Só as ondas do mar quebram longe da areia,
Como a mostrar que o mar ficou mais vazio;
E o meu amor seja apenas um mero castigo...
Mas que a dor passará como passa um rio.

segunda-feira, 18 de maio de 2009





Mundo Virtual.
J. Norinaldo.

O mundo virtual é lindo, sem limite sem fronteira,
Mas não esqueçamos nunca que há outro mundo lá fora,
Que este nos cobra muito, é premente, é urgente é agora;
Não permite que eu mostre aquilo que nunca fui,
A dura realidade manda toda a fantasia embora,
A falsa felicidade que às vezes em lágrimas se dilui.

No mundo real sou o que sou e não o que quero ser,
Falo olhando pra você que pode ver nos meus olhos,
Não apenas um retrato colado em meu avatar,
Que pode ser o meu ou de alguém que queria ser,
Meus dedos podem dizer o que o coração contesta...
Por isto mesmo só resta tentar acreditar ou sofrer.

São dois mundos num só mundo somente um é de pedra,
Somente num desses mundos você põe os pés no chão,
O outro pode ser lindo, mas não passa de ilusão,
Uma fuga do real que às vezes machuca e fera;
Outras vezes interfere na vida que existe lá fora,
Virtual, é virtual, um novo animal sem coração.

Coloque o seu retrato, seja o que parecer ser,
Não engane não se engane alguém irá gostar de você.
É triste gostar de alguém que quer com você encontrar,
Mas você não pode ir por que colocou outro no seu avatar.
Assim ficará sozinho alimentando os preconceitos,
Tanto no mundo real como no mundo de lá.

domingo, 17 de maio de 2009





Escravo.
J. Norinaldo.


Já fui um escravo da noite e do vício,
Um molambo qualquer que a vida excluiu,
De lembranças seqüelas de grilhões invisíveis,
Estigmas na alma que o mundo nem viu.
Fui vaso que colheu lama de odores terríveis,
Alforriado pela poesia que do mal me aboliu.

Se hoje não sou o homem que sonhei ser,
Sou aquele que sonha o meu próprio sonho,
Por isso dedico cada poema que faço,
Aqueles que sonham e tem fé na vida;
Ou aqueles que vivem pesadelo medonho.
A esperança se vai, só no fim, na partida.

O homem aos poucos vai esquecendo o lirismo,
Se tornando uma maquina de cavar tesouro,
Deixando para trás todo o romantismo,
Só pensa na vida em conquista, em louro.
Só cuida da beleza do templo em que vive a alma...
Esquecendo que esta não carece de ouro.

Sonhei com um anjo que me deu um presente,
Uma pena, um anel de bronze sem nenhum brilho,
E me disse: escreve, mesmo que ninguém veja,
Faz cada poema como se fosse o teu filho.
Não busques a fama nem trocar por moedas,
Pois a soberba é veneno servido em bandeja.

sexta-feira, 15 de maio de 2009



A Flor do Maracujá.
J. Norinaldo.


Gladis Deble sensível e bela orquídea do sul,
Na verdade eu tenho que te agradecer,
Por rorejar minhas flores quando não posso fazer;
Pois tua sensibilidade é a minha inspiração,
Escrevo o que a lama dita sem nenhuma presunção,
As rosas do meu jardim são assim como você.

Busco as belezas da vida, mas também encontro dores,
Pois sabemos que entre as flores há diferença de sorte,
Algumas formam Buquês que adornam grandes amores,
Outras colhidas em lágrimas para enfeitar a morte.
Umas que nascem em jardins outras no deserto vão brotar,
Outras lindas e desprezadas como a flor do maracujá.

Anjos que dedilham harpas hinos que cantam o amor,
Anjos que empunham o tridente causando desarmonia,
Existem hinos de guerra que causa desgraça e dor;
O verso mais lindo escrito é o da Sagrada Eucaristia,
Inspirado pelo maior poeta que nos ensina o amor,
Jesus esteja contigo e sempre em minha poesia.

Cada poema que escrevo é uma árvore que planto,
É como um filho que nasce pra minha felicidade,
Que não crio só pra mim no ego da hipocrisia,
Compartilho com que ama toda minha alegria;
Dedico à sombra do bosque das árvores que já plantei...
Aquele que vê na vida uma eterna poesia.












A Flor do Maracujá.
J. Norinaldo.


Gladis Deble sensível e bela orquídea do sul,
Na verdade eu tenho que te agradecer,
Por rorejar minhas flores quando não posso fazer;
Pois tua sensibilidade é a minha inspiração,
Escrevo o que a lama dita sem nenhuma presunção,
As rosas do meu jardim são assim como você.

Busco as belezas da vida, mas também encontro dores,
Pois sabemos que entre as flores há diferença de sorte,
Algumas formam Buquês que adornam grandes amores,
Outras colhidas em lágrimas para enfeitar a morte.
Umas que nascem em jardins outras no deserto vão brotar,
Outras lindas e desprezadas como a flor do maracujá.

Anjos que dedilham harpas hinos que cantam o amor,
Anjos que empunham o tridente causando desarmonia,
Existem hinos de guerra que causa desgraça e dor;
O verso mais lindo escrito é o da Sagrada Eucaristia,
Inspirado pelo maior poeta que nos ensina o amor,
Jesus esteja contigo e sempre em minha poesia.

Cada poema que escrevo é uma árvore que planto,
É como um filho que nasce pra minha felicidade,
Que não crio só pra mim no ego da hipocrisia,
Compartilho com que ama toda minha alegria;
Dedico à sombra do bosque das árvores que já plantei...
Aquele que vê na vida uma eterna poesia.

quinta-feira, 14 de maio de 2009



Apenas um Passo.
J. Norinaldo.

Estou diante do abismo que escolhi,
Mais um passo e tudo é nada de repente.
Nada talvez fosse durante a vida inteira,
Agora sinto medo de dar um passo a frente.
Só o vento da montanha no meu peito,
Como empurrar-me para a vida novamente.

Eu, a montanha o precipício silencioso.
Lá embaixo um lindo vale viridente,
Borboletas coloridas a voejar,
Um lugar que suscita a poesia,
Que ironia, ser cenário de um ato demente,
Mas o vento insiste em me fazer recuar.

Olho para o céu vejo uma nuvem,
Que parece me mandar uma mensagem,
Uma imagem que talvez queira me dizer:
Um poeta escreveu com sentimento,
Que só a dádiva de poder sentir o vento,
Só por isto, já vale a pena viver.

Tente não chegar aonde cheguei,
Se chegar não importa a direção que sopra o vento,
Olhe bem a sua volta e reflita no por que,
Mesmo que o vento te empurre para frente;
Pense nas palavras do poeta você o sente...
Então, volta pra vida e vai viver.

segunda-feira, 11 de maio de 2009



Sonho.
J. Norinaldo.

Em sonho vi uma deusa montando um centauro negro, que olhava para mim sorrindo como um botão de rosa se abrindo numa manhã primaveril, o seu centauro brilhava como um diamante ao sol, os seus cabelos de ouro deixavam um rastro brilhante como um cometa distante que cruza rasgando o céu.
Calíope é o seu nome, seu sobrenome não sei, Somente sei que ganhei dessa deusa um presente, uma argola de bronze talvez em forma de anel, um sorriso, uma pena e um pedaço de papel.
Descontente acordei daquele sonho tão lindo, ver uma deusa sorrindo e para mim seu sorriso, tentei decifrar no sonho o que ela me dizia, a deusa da poesia vinha me dar esperança, me entregando a aliança que em sonhos nos unia. Por isto mesmo escrevo aquilo que a alma manda, a pena é a razão, a vida a inspiração, o tinteiro o coração e a poesia é você.


Confissão.
J. Norinaldo.

Rolei na lama e no charco buscando o frio que acalma,
Tentei no poço da alma apagar o fogo da paixão.
Tranquei o meu coração e joguei a chave no mar,
Como ainda consegues entrar pra me tirar a razão.
Fugir já não mais consigo, pois estás sempre comigo,
Atormentando este ser que já cansou de sofrer.

Ah! Como seria bom se pudesse por momentos,
Apagar os pensamentos pra ter um pouco de paz,
Não ouvir mais os apelos do meu pobre coração,
Que sente a falta que faz o teu calor teu perfume;
Até mesmo do ciúme causa da nossa separação.
Ah! Como seria bom, porém sei que não consigo.

A praia que era só nossa, agora já não é mais,
Lembras quando a onda vinha nos molhar os pés?
E da canção que ouvíamos da brisa que vem do mar?
Te abraçando eu dizia: és a deusa das marés.
Da pedra onde corações desenhei com o teu nome?
Ah! Como seria bom novamente poder te amar

Minhas noite são longas e tão vazias,
Meus dias sem você não tem mais luz.
O tempo passa, mas a minha não passa minha dor,
Cada minuto é uma chaga que sangra meu coração.
Cansei de pedir perdão e de não ser perdoado,
Sei que mentir é pecado, confesso menti, mas foi por amor.

sábado, 9 de maio de 2009




Mãe.
J. Norinaldo.

Mãe palavra mais doce que o mel da jataí,
Colhi a rosa mais linda que encontrei no meu jardim,
Embrulhei com azul turquesa que é a cor que preferes,
Para te dar neste dia que é dedicado a ti;
Jamais esqueço essa data, nem de te pedir perdão,
O ano inteiro tenho rosas, mas dou a outras mulheres.

Sei que não tens ciúmes das donas do meu jardim,
Que também são ou serão um dia mãe de alguém.
Que cada segundo teu é dedicado para mim,
Por causa da mãe da Ana te dedicaram este dia,
Amor de mãe é sem dúvidas de todos o mais profundo,
Dedico estes singelos versos a todas as mães do mundo.

As poesias que escrevo também às vezes têm outras musas,
Procurei no mundo da prosa algo que rime com mãe,
Até que um mestre me disse que mãe não precisa de rima,
Por ser a mais bela obra prima que Deus deixou sobre a terra.
Que mãe não necessita de prosa, nem de rosa ou de dia...
Mãe é em si um jardim perfumado e a mais bela poesia.

Feliz dia das mães para todos, mesmo os que já não tem a sua.
Para aqueles que vivem pela rua e já nem sabem onde estão,
Mas que não sejam felizes apenas neste seu dia.
A minha já está no céu, mas vive em meu coração,
Dê uma rosa para a sua e lhe escreva uma poesia,
Eu vou fazer uma prece para minha mãe Maria.

quinta-feira, 7 de maio de 2009





Peço a Deus em minhas preces, que me dê inspiração, para louvar a beleza o amor e a paixão, te vê num belo jardim sem fazer comparação. Ter sempre um lugar pra ti dentro do meu coração. Te vê na rosa mais bela rorejada de orvalho, permitir que o colibri a beije sem ter ciúme, sentir que o teu perfume não se perde entre as flores; Eu já vi santas em andores e muitas deusas sonhando, porém com tanta beleza disto eu tenho certeza só quando estou te olhando.
Penso logo existo, se te amo te mereço, porém sempre estremeço ao sonhar com um longo beijo, num abraço com desejo, numa loucura profana minha paixão não me engana e esta distancia enlouquece sei que ninguém merece mais teu amor do que eu. , Por isto conto os segundos para poder te encontrar, para poder te abraçar enfim matar meu desejo de te dar aquele beijo que há tanto tempo planejo, só na poesia vejo o quanto és importante e mesmo estando distante parece que estás comigo, por isto mesmo é que sigo escrevendo poesias.

quarta-feira, 6 de maio de 2009



Ouro e Felicidade.
J. Norinaldo.

Encontrei uma lâmpada na areia
Esfreguei, esfreguei nada aconteceu.
Joguei-a longe e segui o meu caminho,
Quando ia distante um gênio apareceu,
Não tive paciência para esperar,
Meu sonho de felicidade ali morreu.

O Gênio esperou trezentos anos,
Que alguém o trouxesse a liberdade,
Durante todo tempo arquitetou,
Dar a este alguém amor riqueza e bondade.
Não tive tempo pra esperar alguns segundos...
Na pressa em busca da felicidade.

Um homem que esperava o amanhecer,
Para sair com seu barco para o mar,
Para distrair-se encontrou pequenas pedras,
E começou a jogá-las sobre as ondas.
Quando amanheceu o dia o homem viu,
Que restara apenas um diamante para si.

Um homem que se perde no deserto,
Sonha com tâmaras, água e não com ouro,
As vezes quem é rico é muito triste,
Quem é pobre acha que a felicidade não existe,
A tem nas mãos e joga longe como eu fiz...
E o pescador que desperdiçou seu tesouro.

domingo, 3 de maio de 2009



Pessimismo.
J. Norinaldo

Quem passa pela vida displicente,
Caminha na estrada que outro faz,
Tropeça nas pedras, mas nem sente;
É como a ferradura do cavalo inocente,
Que esmaga sem querer uma semente,
Da frondosa árvore que não nascerá jamais.

Caminha sem saber pra onde vai,
Sem lembranças do lugar onde partiu,
Busca talvez a linha do horizonte,
Quando chega onde ela estava já sumiu.
Nem o cansaço do corpo denuncia...
A bela montanha que por acaso subiu.

Do alto da montanha sente o frio,
Mas não sente que a brisa vem do mar,
Enxerga apenas o caminho que outro fez,
Para as belezas do mundo admirar.
No vôo da gaivota, no céu azul,
Em sua volta borboletas a voejar.

Como será o fim da estrada para alguém,
Que deixou apenas as pegadas no caminho?
Que passou a vida caminhando sem destino,
Um pássaro que jamais constrói seu ninho?
É um pessimista que já nasce um retirante...
Que esmaga a rosa pra ficar com seu espinho.



Pessimismo.
J. Norinaldo

Quem passa pela vida displicente,
Caminha na estrada que outro faz,
Tropeça nas pedras, mas nem sente;
É como a ferradura do cavalo inocente,
Que esmaga sem querer uma semente,
Da frondosa árvore que não nascerá jamais.

Caminha sem saber pra onde vai,
Sem lembranças do lugar onde partiu,
Busca talvez a linha do horizonte,
Quando chega onde ela estava já sumiu.
Nem o cansaço do corpo denuncia...
A bela montanha que por acaso subiu.

Do alto da montanha sente o frio,
Mas não sente que a brisa vem do mar,
Enxerga apenas o caminho que outro fez,
Para as belezas do mundo admirar.
No vôo da gaivota, no céu azul,
Em sua volta borboletas a voejar.

Como será o fim da estrada para alguém,
Que deixou apenas as pegadas no caminho?
Que passou a vida caminhando sem destino,
Um pássaro que jamais constrói seu ninho?
É um pessimista que já nasce um retirante...
Que esmaga a rosa pra ficar com seu espinho.

sexta-feira, 1 de maio de 2009




Ayrton Senna do Brasil.
J. Norinaldo.


Há tanto tempo meus domingos
Ficaram sem uma linda cena,
De ver um carrinho chegando na ponta.
Um conto de fatos que me encantava,
Que não se contava como faz de conta,
Oh! Que saudade de Ayrton Senna.

Um menino simples coração de bondade,
Que o mundo perdeu numa curva da vida,
A Fórmula 1 sem Ayrton Senna hoje,
Não é mesma é coisa só uma corrida,
Sem a canção da vitória não tem empolgação,
No meu coração restou só a ferida.

Com a nossa bandeira na volta olímpica,
Airton Senna brincava de ser vencedor,
Ouvindo a canção que pra ele fizeram,
Mostrando a todos seu símbolo de amor.
Porém uma curva tão longe daqui...
Tirou-o de nós e o mundo calou.

Mas ninguém nos tira a tua lembrança,
Teu sorriso discreto nem a tua imagem,
A tua meiguice teu arrojo, tua brasilidade,
A tua bondade nem a tua coragem,
Tua equipe no céu que hoje faz 15 anos...
Corre para que o Brasil tenha felicidade.

Jamais te esqueceremos em nossas preces,
Pelas alegrias que destes a este povo sofrido,
Cada primeiro de maio dia do trabalhador;
Nos bate a saudade do ídolo tão querido,
Que se foi nesse dia correr para o Criador...
Com certeza o dia em que o Brasil mais chorou.