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segunda-feira, 11 de maio de 2009



Confissão.
J. Norinaldo.

Rolei na lama e no charco buscando o frio que acalma,
Tentei no poço da alma apagar o fogo da paixão.
Tranquei o meu coração e joguei a chave no mar,
Como ainda consegues entrar pra me tirar a razão.
Fugir já não mais consigo, pois estás sempre comigo,
Atormentando este ser que já cansou de sofrer.

Ah! Como seria bom se pudesse por momentos,
Apagar os pensamentos pra ter um pouco de paz,
Não ouvir mais os apelos do meu pobre coração,
Que sente a falta que faz o teu calor teu perfume;
Até mesmo do ciúme causa da nossa separação.
Ah! Como seria bom, porém sei que não consigo.

A praia que era só nossa, agora já não é mais,
Lembras quando a onda vinha nos molhar os pés?
E da canção que ouvíamos da brisa que vem do mar?
Te abraçando eu dizia: és a deusa das marés.
Da pedra onde corações desenhei com o teu nome?
Ah! Como seria bom novamente poder te amar

Minhas noite são longas e tão vazias,
Meus dias sem você não tem mais luz.
O tempo passa, mas a minha não passa minha dor,
Cada minuto é uma chaga que sangra meu coração.
Cansei de pedir perdão e de não ser perdoado,
Sei que mentir é pecado, confesso menti, mas foi por amor.

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