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quarta-feira, 22 de novembro de 2017




O Poeta o Sol e a Neve.
J. Nori


Os galhos que filtram os raios do sol, que mancham a neve sobre a relva encrespada, como sardas mal vindas a uma tez ainda emberbe, como centelhas rebeldes de um sonho encantado; como a escrita de um mago de mistérios infindos, como lindos penachos de aves reais. Quão lindo é o sol filtrado na neve, que o mundo se atreve a gravar numa tela, que orna paredes de pedras em castelos, com torres masmorras pontes levadiças; que escondem em brasões entre os leões mais belos; a tristeza profunda que inunda os fossos quando os dias amanhecem; como o fundo dos poços onde não chega as sardas solares, em camadas ou andares se perdem se esmaecem. Que grande segredo por trás dessa escrita, tão bonita do sol filtrado na neve, e para que serve o poder do olhar, mesmo sem  gravar em nenhuma tela, esta lembrança bela se eterniza na mente; sem parede ou castelo ou sobrado, sendo sempre o mais belo o que foi pintado; que no fim da tarde se vai, não para sempre. A neve se vai assim como veio, mas no seio da alma a visão permanece, mesmo no outono quando as folhas morrem, lembram a neve na relva quando o dia amanhece.

domingo, 5 de novembro de 2017




O Poeta e o Mar.
J. Nori.


Caminhava sozinho a beira do Mar, quando uma onda veio se arrastando, como uma tarrafa ao contrário tentando pescar-me para si, sorri olhando os meus pés molhados,  tão cansados de navegar; e comecei  uma prosa com o Mar. Oh! Meu amigo gigante maior do que tudo na terra, grande teatro usado na guerra, vivi muito dentro de ti; contigo aprendi a ser forte, a olhar nos olhos da morte, a jogar o jogo da sorte, blefando para o azar. Oh! Oceano imenso ainda pensam na maresia, como o cheiro de uma poesia, escrita com um enorme tridente, com que Netuno assusta a gente, nas noites escuras de ventania. Oh! Grande Mar, como esquecer a procela, e o raio a cortar minha vela, desenhando a mais linda tela, que pendurei na parede da vida. E agora, parecendo o convite de uma criança, me chamas com essa onda mansa, como a querer corrigir uma injúria, quando quantas vezes com tua fúria, quase fazias meu navio soçobrar. Não! Não te desculpes ó querido Oceano, pois mesmo velho e cansado ainda vivo sonhando, em ter como túmulo o mar; que lindo seria morrer navegado, e para sempre em tuas águas  me embalar. Não sinto solidão agora, enquanto caminho sozinho a beira do Mar.

terça-feira, 31 de outubro de 2017





Rio Una
 J. Nori


Meu querido  Rio Una, reúna minhas ideias e me dê inspiração para escrever um poema do fundo do coração, que venha nos relembrar nos entardecer de outono o canto de uma graúna, ou nas noites de são João o a beleza de um balão ou o trovejar da Ríúna. Meu querido Rio Una ainda lembras de mim? Eu acredito que sim, pois de um amor não se esquece; toda vez que você cresce, ou seja numa enchente, enche de verde esses campos onde eu brincava contente. meu querido Rio Una e a tua água saloba, por tanto tempo escondida como o simbolo de arroba, para nós tão importante como foi para Roma a Loba. Ah! Meu querido Rio Una, quantas vezes em pensamento naveguei todo teu leito, as velas do barco eram meu peito, estufado de orgulho; conheci tantos, rios, mares, mas jamais esqueci o meu primeiro mergulho. Hoje vivo e moro ao Lado do Rio Uruguai, que para o mesmo lugar vai onde sempre o Una foi, no seu destino final, não importa o seu tamanha, ou quem nele tomou banho, todos eles serão mar. Mar onde já naveguei, e em noites escuras com as asas da graúna, me lembrei do Rio Una ao olhar a imensidão, assim como eu um minúsculo grão saído de Cachoeirinha, onde o Rio Una Passa, vez por outra com pirraça causando inundação; depois ficando deserto, de algo pode estar certo que mesmo um pequeno grão; onde estiver meu coração, Cachoeirinha e o Rio Una estão perto.

sábado, 14 de outubro de 2017




Já Faz Tempo.
J. Nori


Já faz tempo que em meus invernos tem mais flores que em minhas primaveras, que em meus verões as folhas mortas dançam ao som dos ventos dos meus invernos, que meus infernos estão em cada curva da estrada; em cada sombra, em cada montanha que vejo ao longe, em cada arrebol, como pinturas de fantasmas que bailam a luz do sol. Já faz tempo que não ligo para os rastros que encontro, se vem ou vão ou se no caminho longo existem lobos solitários como eu, cujo rumo não é ida e nem é volta, mas o destino é a solidão. Que me adianta ter o mapa do caminho,  se como um cão me oriento pelo faro, se perdido não sei o que procuro, se no escuro vejo mais do que no claro. Que me adiante declamar o meu poema, cujo tema é a própria solidão do caminho, se quando estou no meio da multidão, não sei a razão, mas me sinto mais sozinho. Já faz tempo que não ouço meu sorriso e nem preciso porque já não sei sorrir, mas continuo assim mesmo no caminho, pedregoso como um talo de espinho e que na ponta já segurou uma flor; que já teve uma esperança num amor, que como as sombras se movem mas,  não têm vida. A única dádiva que imploro, por favor,  é que eu veja em cada curva o cajado do Pastor, que pastoreia as estrelas no infinito e que tornam meu poema mais bonito; já que falo da vida e do amor. Já faz tempo que eu choro aqui sozinho, minhas lágrimas regam as flores dos aceiros, para enfeitar o caminho outros felizes e faceiros; sintam a beleza e o perfume, e eu sigo a frente solitário e sem ciúme e em paz, pensando apenas no quanto tem faz.

sábado, 30 de setembro de 2017


A Flor do Girassol.
J. Nori


A flor do Girassol se volta para o Leste todas as manhãs, as flores das Maçãs se perfumam e se tingem, e as pessoas fingem que as Esfinges são suas, que as Estátuas nuas sempre foram inocentes, e que os indigentes são pingentes das Ruas. Todas as manhãs, nasce um sol Brilhante, recepcionado por um mundo indiferente, como um indigente, ao cheiro das flores das Maçãs. Todo dia um Poeta acorda, e recorda algum verso que sonhou ou pensou, alguns que se foram como o perfume das flores das maçãs, que perfumam as manhãs nem sempre sentido, como o chão batido das ruas, ou as estátuas nuas que enfeitam os Jardins; Rosas, Jasmins e até Bem me Quer, e o Girassol que permanece de pé, e se curva depois que o sol se põe por detrás do monte, para na manhã está novamente defronte, cujo raios reflete na Esfinge distante, que se esvai com o tempo enquanto a neve cai, em flocos macios como sementes, no chão batido e num mundo indiferentes. O Sol vem do Leste e se vai ao Poente, cruzando o mundo tão indiferente, quanto o indigente a neve e as flores, tingidos odores de fingidas Esfinges e o grande segredo mundano; como o destemor da onda ao se chocar com o Rochedo, sem frustração ao retornar ao Oceano. A Flor do Girassol tendo o Sol como Lume, alguém conhece o perfume que dela emana, até parece um grande Bem me Quer, ou uma estátua nua numa arena romana.

sábado, 9 de setembro de 2017




Teu Gozo.
J. Nori


Quero guardar na mente essa imagem tua, nua entre as folhagens do jardim, como uma rosa de luxúria que se abre e inebria, o mais galante colibri que há em mim. Quero sugar todo o mel que há em ti, quero teu gozo como o brilho da centelha, quero ver teu corpo a tremer num lindo orgasmo, como a vibrar com o zumbido da abelha. Quero depois madornar entre os teus vales, e antes que fales que foi muito bom pra ti; quero cobrir-te de beijos o corpo inteiro, como já fez antes o fogoso colibri. Que o perfume do teu gozo entre gemidos, seja espargido pela noite sem luar, e que uma verdadeira chuva de estrelas cadentes, qual as vertentes que brotam no teu gozar. Ah! Quero guardar para sempre esta imagem, como a paisagem mais linda de um outono, enquanto fechas os olhos por um instante, o bastante para um merecido sono, eu em vigília repouso, olhando para o céu tão estrelado e pensando no teu regalado gozo. Ah! E esta canção que canta o vento, leva o meu pensamento tão distante, e ainda ouço os gritos e sinto o perfume da rosa, enquanto teu corpo sem ciúme lindo e livre...  Goza, para mim.

domingo, 27 de agosto de 2017




O Rei está Nu.
J. Nori.



Andrajosos de almas desnudas, desterrados sem rastros de honra ou comendas, os Poetas Malditos que tentaram com amor, evitas as contendas, tentando subverter as ideias dos reis da terra, cujo poema é um hino com gritos de guerra. Na mente do povo, algo se justifica, porque o rei se vai, a poesia fica que a razão aplaude mas, a ignorância critica. Que seria da vida sem poesia, se o Grande Poeta é o Criador, que através do Seu filho nos ensinou a verdade; nos mostrou a caminho da felicidade sem trono ou tesouros só com a simplicidade. A alma desnuda por puro altruísmo e ao invés de soberba somente cinismo; quem se alfaia com mantos e mostra na rua, não sabe que como andrajosos tem a alma nua, e somente sua a falsa altivez, somente a criança em sua inocência, anuncia ao rei a sua nudez.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017




Tomara!
J. Nori.


Não! Não cerre as cortinas até que o sol se vá. Não fuja do alpendre porque a chuva cai, a chuva passa e o sol se vai, virão estrelas e uma lua prateada, que não poderemos velas com a cortina cerrada. Não! Não vá para a cama sem se despedir, ou sonhará com uma montanha tão baixa que só te fará sorrir. Não! Não feche os olhos com todo esse brilho, como os de uma mãe que reencontra o filho.Não! Não olhe ao longe como se pudesse ver o mar, não! Não segure o leme se não sabe navegar, mas cante, mesmo sabendo que não sabe cantar. Não! Não procure nenhuma imagem numa chícara de chá, não! Não procure nunca motivo pra chorar; sabe por que estou falando assim? Quero que ouça a Canção "You Raise me up". Vai! Faz isto e pensa em mim, por que? Não cerre a cortina ou nunca vai saber! E sabe, eu quero muito, muito te conhecer; só em pensar, vejo relâmpagos e trovões que fazem a montanha tremer e os primeiros pingos de uma chuva calma e fria...Tomara que você tenha lido toda minha Poesia. Tomara...

sexta-feira, 4 de agosto de 2017





Eu Quero.
J. Nori.


Eu não quero viver no País de moucos, prefiro os loucos que possam me ouvir, eu não quero mais ser numerado, eu quero ser livre para ir e vir; mas não ir e vir como um alienado, um desajustado que vive a sorrir porque alguém manda e nem sequer se digna a pedir. Eu não quero mais votar por votar, não quero voltar a ser iludido; eu quero poder cobrar, tudo, tudo que me é devido; eu não quero pagar só por ter vivido.Quero ver crianças de novo brincando, sem ser com os dedos ou um fone de ouvido, eu quero viver ser estar gradeado, quero resgatar meu sono perdido e o de quem perdeu, com medo de feras que não eram feras, eram gente igual a você e eu. Eu quero voltar a mostrar os dentes, num sorriso franco como antigamente, eu quero declamar uma poesia, como faziam os ancestrais; eu quero viver não só existir; eu quero falar eu quero ouvir; eu quero chorar mas, também sorrir, eu quero que curem os meus irmãos moucos; para que aceitem todos nós os loucos e que a esperança esteja no Porvir. Eu quero a vida toda por inteiro, não quero dinheiro sem ter liberdade, eu quero tudo eu quero a Verdade; não só para mim, mas para a humanidade; não um mar de rosas...Mas um Mundo repleto de Felicidade.

domingo, 16 de julho de 2017





Um Lenço em Cada Cais.
J. Nori


Em cada porto uma bandeira, em cada taberna uma arenga, em cada esquina uma Quenga, em cada missão uma vida; em cada túnel uma saída sem se pensar na entrada; em cada vereda uma estrada em cada canção um recado um cada soldado um coração o desejo de voltar. Em cada lenço acenado, cada pranto derramado será sorriso na volta quando em vez da proa se avista a quilha e a Bandeira que brilha a da nação amada quando a alegria se solta. A cada onda um desejo como uma estrela cadente, do Marinheiro temente que reza pelo regresso para um abraço e um beijo; e preparar para uma nova partida, pois há tantos portos na vida para se viver sempre partindo, sabendo que o mar é lindo, truculento e majestoso, e é sempre mais perigoso quando o navio está vindo. Ah! Que saudade do Mar e das suas ondas rendadas que parecem foram bordadas pela mulher que amamos e que a tanto deixamos no cais com um lenço ensopado, tantas vezes abanado já é um trapo sem cor, mas simboliza o amor que dessa vida faz parte naquele que como uma obra de arte e tendo o céu como fundo, sai a desbravar o mundo na esperança do regresso, hora de içar a Bandeira escrito Ordem e Progresso, no mastro mais alto para sua amada de longe avista. Em cada porto uma Bandeira, em cada Bandeira uma cor, cada navio que chega trás uma carga de amor.

terça-feira, 11 de julho de 2017





Da Minha Janela.
J. Nori.


Todas as vezes que olho a minha janela, a mesma tela, nem sempre modificada, mudam as nuvens, as folhas, o vento e quase mais nada. Um pássaro por vezes risca o espaço indo para onde o instinto manda, um pássaro ou uma revoada. A minha tela é um retângulo mágico que muda conforme o olhar, nela eu já vi o Mar, ao longe ao unir-se ao céu, vi o mastro distante do navio, já vi o lugar por onde correu um Rio, vi o Sol abrasador e vi o Frio; vi alguém chorando por amor. Vi a comitiva passar, eu ouvi o cão ladrar também vi o retirante, ouvi um comício irritante, a mentira mais gritante eu ouvi da minha janela. A janela onde se debruçava a donzela, hoje há tanta grade nela como uma teia de aranha; hoje não se vê a tela inteira, é tanto ferro e madeira que sua beleza acanha. E agora, o pinto produziu mais uma faceta, uma linda borboleta batendo as asas sumiu. Não me cansa os encantos da janela esta metamorfose tela aberta para encantar. Espera, está mudando minha tela, é sim um beija flor num galanteio de amor a minha rosa preferida, que perfuma minha vida mostrando o quanto ela é bela.

domingo, 9 de julho de 2017





Ah! Como Eu Queria!
J. Nori.


Ah! Como eu queria ter alguém para conversar, não uma simples conversa, com tempo para terminar, mas esquecer o tempo, divergir, mas sem gritar, sorrir sem saber de que, caminhar sem saber para onde, sem nenhuma intenção de chegar. Ah! como eu queria pensar que o tanto que tive, mesmo as vezes sem querer, alegrias sem merecer, ver tudo o que vi e não esquecer.Ah! Como eu queria ouvir junto com alguém minhas músicas favoritas e mesmo não sendo as dela, prestar a  atenção em cada palavra, discutir o que cada frase quis dizer ou disse; não perguntar o que penso quando vez por outra meu olhar se perder na imensidão, nem porque gosto tanto de músicas tristes, se é que tristes são. Algúem que mesmo não sentindo o que sinto ao ouvir uma flauta doce tocar, se transportar junto para a montanha e lá olhar a imensidão, mesmo sem ter conhecimento do seu alcance; alguém que pense comigo que mesmo que  a imensidão um dia se transforme apenas em um pequeno terreno, vale a vida percorre-la até onde se possa.Ah! como eu queria entender e ser entendido, não ser considerado ultrapassado por escrever este texto ouvindo Edith Piaf cantando sobre o Céu de Paris Edith e Charles Aznavour; mesmo não conhecendo Paris; mas você esteve em Paris como não conhece? As vezes, vivemos uma vida inteiras com alguém e no fim descobrimos que não a conhecemos; imagine uma semana em Paris.Ah! Como eu queria alguém não que chorasse comigo, mas que entendesse quando eu chorasse; que não tentasse impedir. Ah! Como eu queria não querer tanta coisa para ser feliz, seria tanto o que quero? Sabe, até encontrei alguém que parecia disposta a me ouvir, e a dizer o que queria, mas depois de ouvir-me; balançou a cabeça negativamente dizendo: Você quer demais! Não existe entre dois seres tanta sintonia.Seria isto? Sintonia...Talvez, mas como busca-la entre bilhões de seres, ou então entre os poucos que parariam para me escutar, para ouvir-me sei que encontrarei bem menos; já tentei. Ah! Como eu queria, caminhar sem me cansar até não ter mais caminho, cantar sem me preocupar se faço alguém sorrir, chorar sem pensar que só se chora de tristeza ou saudade, que as vezes choramos de felicidade. Ah! Como eu queria poder ter alguém a quem oferecer o ombro e não pensar somente num outro ombro para chorar. Ah! Como eu gostaria de me olhar no espelho e dizer: Você é Feliz, com a certeza de conhecer realmente a Felicidade, ah! Como eu gostaria que a vida fosse Verdade! Ah! Como eu queria viver a vida feliz mesmo no borralho, mesmo considerado um simples espantalho, as favas a vaidade, mas Como eu queria que a vida fosse Verdade.

terça-feira, 4 de julho de 2017





Vestido de Estopa.
J. Nori.


Uma Negra vestida de estopa, o que a vaidade não poupa o que seria aquilo, era uma das mais belas mulheres, bem mais bela que a Rainha do Nilo. a vestimenta um costume da  aldeia, para a bela ou a feia sem indecência; onde o rei um poeta, vestido de estopa, sabe que não é a roupa que faz diferença.Ah! Eu disse negra porque negra ela era, como a mais negra pantera que causa tanto medo; o segredo de tanta beleza está na certeza da falta de competição. Negra, como negra é a noite salpicada de estrelas que inspira o poeta para descreve-las. Uma Negra que usa por roupa, um trapo de estopa e continua bela e sem arrogância; jamais direi em meus versos que negra é a ignorância.



Ao Amigo Lanes.
J. Nori.




O Caqui Triunfador que tinha o brilho do ouro, era para nós um tesouro que o Triunfo consagrou o Fuzileiro Naval em seu mais alto valor. Brilhava como o Coturno no passo cadenciado como um trem sobre o trilho, ofuscando brilhos infames; e o Grande Sargento Lanes Alfaiava assim como trajavam os nossos velhos caudilhos. Saudades daquele tempo em que brilhar era a Meta, e o Fuzileiro Marchava como um belo tordilho num tiro de Cancha reta correndo mais que o vento; até hoje me orgulha dos olhos salta fagulha com saudades daquele tempo. Formamos uma família em torno de um Grupamento, no qual penso a todo momento e o vejo em minha memória, como um sonho teimoso, do tempo maravilhoso timbrado em meu pensamento. Só um Deus maravilhoso faria isso comigo, Lanes,nos criar contemporâneos e te fazer meu amigo; nesse momento poético, calmo alegre e sereno; aquele abraço amigo ainda quero encontrar contigo; antes que façamos parte do mais antigo: "O Gal Terrento".
Este lanes, é opema Nº 2000 publicado por aqui.

segunda-feira, 19 de junho de 2017





Portal do Sonho.
J. Nori


Eu te vi a esconder-te na Catedral, vi tua imagem refletida no vitral, entre anjos como a mais bela Vestal; ainda vi a tua imagem no portal antes que um raio de sol me acordasse e me mostrasse o caminho que sonhei, iluminado até o balcão da mansão do astro Rei. Eu te vi num portal já em ruína, como braços abertos a lamentar a própria sina e já desperto o meu sonho desenhei algo real, na parede que antes sustentava o portal e da tua sombra um tapete colorido como os anjos que enfeitavam o vitral. Este portal reflexo de ortodoxia, com tua imagem uma bela poesia, que completa com os anjos dos vitrais encanta os ludâmbulos durante o sono,  pululam  madornas vespertinas em tardes sonolentas de outono; este quadro já tem dono, e este dono em fim sou eu; porque além de sonhar o escreveu

terça-feira, 6 de junho de 2017





A Luz do Fim do Túnel.
J. Nori


Quiçá a porta do relógio do tempo, seja a luz do fim do túnel, para salvar a cultura, que arde no lodaçal da ignorância, e a dança das labaredas reescrevam com capricho tudo que se jogou ao lixo em nome da intolerância. Que a luz traga de volta liberdade e discernimento, para se buscar no conhecimento o melhor modo de viver, não atrasando o relógio deixando o tempo correr, apagar o livro em chamas e não só existir, viver. O virtuose da tela devia pensar poesia, ao pintar com primazia um pensamento que fica, e no saber edifica os alicerces da vida. Posso até ser censurado pelo modo de pensar mas com certeza, antes de admirar a beleza o livro iria apagar; mesmo que sua chama fosse a luz do fim do túnel falado, como sou, sei que o leria apagado e imaginaria o que a chama levou. Que belo quadro, que mensagem elucidativa, se já se foi o pintor, a guardemos com amor e de exemplo ela sirva.





Pintar Poema.
J. Nori.



Queria ser um poeta, que poetasse pintando, para pintar a beleza da mulher em que estou pensando; com certeza essa tela, usando a alma por aquarela e as tintas do coração, o pincel feito de plumas trocadas por um faisão. Ah! se eu pudesse acordar todos os dias pela manhã, e enxergar essa tela perfumada de maçã; pena que não sei pintar e outro não saberia, desenhar a poesia que vive em meu pensar. Ah! Se eu fosse um pintor, que pintasse poesia, que fosse minha única obra, essa tela eu pintaria para encantar meu viver, e somente a exporia a quem a merecesse ver. Sei como é teu sorriso, mas não consigo descrever, só imaginar, tento descrever num poema já que não pintar; mesmo tendo a aquarela, e bastante tinta nela, só consigo imaginar.

segunda-feira, 29 de maio de 2017




Vento Mensageiro.
J. Nori.


Antes do meu barco fazer-se ao mar, escrevi um poema na areia, no momento da mais alta maré cheia, para que o vento o lesse antes de apagar;na linguagem de um simples pescador, onde não há sofisma ao se falar de amor e nem mentiras no que nunca será lido, e se for será por alguém que não entenda, como se chegasse no meio da contenda, quiçá nem aprecie e pisoteei. Ao sentir as velas emproadas, senti que o vento lá na praia já teria minhas letras apagadas. Ah! Se o vento tivesse um coração apaixonado e pudesse transmitir o meu recado em forma de poema na areia. Agora a solidão do mar me faz sentir, um homem triste que resiste em ficar só para si a verdade que ficou lá na areia; ainda finge que as lágrimas são pingos do mar salgado;  que traz o vento ao invés de naquele momento evitar tudo entregando meu recado. E de covarde eu me chamo pois a  coragem que me sobra ao enfrentar no mar a procela, me falta na hora de dizer a ela...Um Simples, Eu te Amo.

terça-feira, 16 de maio de 2017




O Voo do Poeta.
J. Nori.


Sem alarde fujo como uma ave arisca, que cuida enquanto cisca o mundo ao redor, cada grão que cata é como uma faísca, que ilumina a mata para um voo maior. Sou como o poeta com uma aquarela, a escrever na tela o que a alma dita, e no fim surge uma paisagem linda e suave, uma poesia que a vida recita como uma  homenagem ao voo da ave. A poesia é a voz da alma, é o voo da ave que não sai do chão, é o mais belo quadro escrito ou pintado com a batida calma de um coração. Sem alsrde fujo de qualquer galanteio na vida ao acaso, como até se fosse feio receber aplauso. Sou um simples poeta que nada profeta e talvez nada cria e tudo copia, assim como é a vida de certa maneira, alguns são letras, outros são estrofes e alguns são em fim,  a poesia inteira.

domingo, 14 de maio de 2017




Palavras ao Vento.
J. Nori.


Piçarras atiradas ao Léo podem podem danificar uma tela ao se chocarem ao painel, ou vir a fazer parte dela valorizando o pincel, não é a tinta que conta, mas sim como é usada, a textura a pincelada tudo num mesmo contexto, com as frutas num sexto, numa colina nevada. A ideia do perfeito quiçá seja uma utopia, assim como a poesia que fala somente de amor e mais nada, como  as piçarras que enriquecem a tela de um virtuoso, num piquenique vistoso numa colina gelada. Palavras jogadas ao vento podem servir como açoite, na solidão de uma noite em que tudo se escuta, e o piscar de um pirilampo, é como um raio no campo, ou um dragão numa gruta. Palavras machucam mais que uma adaga afiada, não são piçarras ao léo, que podem modificar o painel de uma tela já pintada. A minha poesia não é para ser complicada, pois é como uma tela qualquer, um homem uma mulher, em uma noite nevada.



FELIZ DIA DAS MÃES.
J. Nori,


Lembro-me de uma música que era cantada creio que nessa época " Mamãe, Mamãe, Mamãe, eu te lembro com chinelo na mão, avental todo sujo de ovo, se eu pudesse eu queira outra vez  Mamãe, começar tudo, tudo de novo". Creio que era assim, eu estranhava, nunca vi minha mãe de avental, afinal tive que procurar saber o que era tal coisa; descobri que éramos pobres demais para minha mãe usar avental, o chinelo sim, e desse seria difícil esquecer. Lembro, lembro de tantas vezes te-la esquecido pensando numa menina que conhecera ha um mês e que nunca nada me fez, como uma mamadeira, um chá e ficou noites sem dormir para que eu pudesse dormir tranquilo. Lembro até da cor do vestido que ela costurou numa máquina Singer pequenina girando uma manivela sentada num tamborete, e do dinheiro que recebeu me levou ao Cine Santo Antonio em Cachoeirinha e me pagou o ingresso, retornando feliz para nossa casinha. Lembro do Filme que passou, era com Bil Heliot. Lembro quando ela partiu e me telefonou 2 horas antes e de repente me disse: Que queria te perguntar uma coisa, mas esqueci; fica para outra vez, não houve outra vez. Eu tenho muito medo de tentar adivinhar aquela pergunta. Hoje sei o valor que ela tinha, sei a falta que me faz; sei que podíamos ter ficado mais tempo juntos; quiçá se ela tivesse tido a chance de usar avental quando eu ouvi pela primeira vez aquela música; quem sabe, o certo é que não ficamos e talvez por causa disso, ela esqueceu a última pergunta. Quem ainda tiver sua Mãe, ame-a, o tempo que puder e o que não puder arrume, vale a pena; chorar depois que ela se for, é doído, mas sempre ficamos com a impressão que são lágrimas de crocodillo; se tivemos tantas chances e não fizemos...Por que?

sexta-feira, 5 de maio de 2017





O Passado.
J. Nori.


E o passado chega com roupas pesadas de inverno em pleno verão, com açoite na mão querendo punir mal feitos fora de moda; meninas com vestidos arrastando no chão, se dando as mãos para brincar de roda. E o futuro a deriva depois do horizonte, observa o presente, mas se mantém distante; pois quando chegar o amanhã será hoje e em seguida é passado o velho irritante; como um velho baú no sótão da vida; um trem de partida para a guerra que foi. O passado é uma estrada que que a vida abriu, mas o tempo cobriu de terra e de mato sem esquecer de fato que ela existiu; o passado são trilhos onde não passa trem e nem tem estações; apenas lembranças lotam seus vagões como aquelas mais vivas, e depois se esvai, com o tempo se vai como a fumaça da locomotiva. Você jamais enxergará alguém parado, como malas e luva, no sol ou na chuva, em uma estação esperando o trem do passado.

quarta-feira, 3 de maio de 2017




Olha o Trem.
J. Nori.


Para onde o Trem dobrar haverá uma chegada, e a beleza do caminho quiçá nem seja notada, pois essa tmbém hora pára, só o tempo não tem parada. Já caminhei pelos trilhos e já viajei no trem, já fiquei na estação vendo quem vai e quem vem, conheço estradas sem trilho e a beleza sem brilho que não encanta ninguém. Já vi o brilho no olhar de quem espera alguém e a tristeza sem par de quem não espera ninguèm; já me encantei com os desenhos da fumaça de um trem. Já desci na Estação, dormi e perdi o trem, não chorei esperei outro, mas nunca perdi ninguèm; o tempo até que se perde, mas nunca o que não se tem, até onde tenha trilho, até lá irá o trem...Tente advinhar se o trem entra a direita ou a esquerda e que diferença tem...Se você não está nele e nem espera ninguém

segunda-feira, 1 de maio de 2017





Como Esquecer Cachoeirinha?
J. Nori.


Alegria foi algo que o nosso povo já teve, usou e armazenou por muito tempo seguido, porém um dia foi se tornado rara e cara e finalmente acabou ou é algo indefinido. Alegria de sorrir, de cantar e de viver, hoje é um jogo de cartas marcadas e ai de quem pagar para ver. Eu fui menino e alegre, fabricando meus brinquedos, tendo os momentos certo que era hora dos folguedos, felicidade era simples não careciam segredos. Brinquei em Cachoeirinha, tão pequenina, mas minha onde uma lata de sardinha virava um vagão de trem nas ruas de chão batido, mas hoje a felicidade ou é uma raridade ou é algo indefinido. O menino que brincava em Cachoeirinha ainda existe, dentro de um homem triste como um baú de saudade, lembrando a felicidade que quando menino tinha, brincando e uma lata de sardinha era meu vagão de trem, felicidade é como o tempo, que só vai e nunca mais vem. Creio que a felicidade que pensei que era minha, esqueceu de desembarcar, preferiu continua no meu último trem de sardinha. Só tenho um jeito a dar antes do esquecimento, é conservar Cachoeirinha e o meu trem de Lada de sardinha sempre no meu pensamento.

quarta-feira, 26 de abril de 2017




O Senhor de Tudo.
J. Nori.


Quando as farpas da ira te atingirem, e tingirem o teu manto de escarlata, não desforres nos cães perto ladram, a dor que a tua alma abate; genuflexo com o apoio da espada, perplexo com a túnica encarnada, como a pela da mulher amada. Segures com firmeza o teu escudo, sempre em cima do coração e grites para o mundo inteiro ouvir, o meu sangue é vermelho e outros são, sei o céu é azul e a mata verde, assim como é verde o meu Mate, mas jamais abdicarei, do amor pelo meu manto Escarlate. Senhor do sul e do Universo, és o reverso da moeda em teu Escudo escrita, quem te ama já gritou e ainda grita, Tu, És sim  o Senhor de tudo.

terça-feira, 18 de abril de 2017





O Vento.
J. Nori.


O Vento que traz alvíssaras, também emudece os sinos, açoitam a mata e o oceano e traça novos destinos; o Vento que empurra o tempo que passa para todos nós, o Vento que move as nuvens e dar trovão a voz. O Vento me trouxe hoje um perfume diferente, como uma canção silente que somente a alma escuta e somente ela desfruta e do poeta perfuma a mente. Eu sempre ouço do vento uma canção de saudade como uma áurea latente, que fala de tanta gente e de lugares do meu passado e do meu presente menino e antes que o vento da Matriz venha emudecer o sino entre as dunas do deserto com a multidão tão perto numa tempestade solitária sem alvíssaras no horizonte, ou sem ponte que interligue o passado ao presente. o Vento tão necessário também é intempestivo e carecemos do tempo esta é mais uma verdade, mas não podemos plantar vento para colher tempestade, tampouco a poesia fala só de felicidade.

segunda-feira, 17 de abril de 2017





A Lua.
J. Nori



A Lua que é vista pelo vão da Avenida, encimando uma ponte como um Abajur, as estrelas tão poucas em um céu pequenino, quase sempre cinzento e tão pouco azul. Imagine essa Lua no topo do monte e só o horizonte sem nenhum obstáculo, cada raio um tentáculo de um Polvo gigante. Imagine essa selva de pedra e cimento, num dia cinzento quase sempre rotina, e eu aqui na campina vendo o céu por inteiro e formoso refletido num lago, assim como um afago de um Deus carinhoso. A Lua é bela não importa de onde é vista é certo, que no deserto ela é bem mais bonita. Na solidão das dunas num espaço infinito dança uma deusa bela sem véu, imagine, imagine a Lua, rodeada de estrelas dançando no Céu. Na tua janela a Lua aparece, encimando uma ponte como um abajur, numa noite de outono, na selva de cimento como a zelar pelo sono, do seu eterno dono... O Senhor do firmamento.



Eu Sempre Acreditei.
J. Nori.



Eu acredito nas Fadas eu me encanto com os Fados que cantam no Alémtejo, eu desejo ouvir os cantos que cantam Azerbaijanos, vê como dançam os ciganos e como arpejam os Anjos, Ninfetas tocando banjos um Poema que compus; a Arte que me seduz são Almas desencantadas, eu acredito nas Fadas e me encanto com os Fados e as Aldeias, eu acredito em Sereias. Eu acredito nas Fadas, por isto faço canções, com varinhas de condões da minha imaginação; assim como um pintor, eu pinto o Céu com amor com a tinta da minha inspiração. Quem não acredita em Fadas deixou em alguma curva da estrada, a inocência ilustrada, numa tela de desesperança, não acredita em quase nada, perdeu a mais linda Fada...Que é justamente o ser Criança

sexta-feira, 17 de março de 2017





Chove Chuva.
J. Nori

Da penumbra da minha janela eu vejo a chuva, de repente se faz noite em meu viver, com o olhar como a pedir que a chuva caia onde ora é impedida, pois o mormaço parece ter fugido do frescor dos pingos ritmados e procurado abrigo onde estou. Não há vento, e as folhas das árvores provocam uma chuva secundária e mais lenta, como telhados das moradas mais antigas cujas calhas são a terra sedenta. A orquestra de pássaros num intervalo combinado, e o trinado do maestro se escondeu, no lago no entanto, o canto é tanto que de repente um pássaro respondeu. E o meu olhar vai longe sem molhar-se, como um pensamento que viaja através de um furacão, a chuva é como um poema, cada pingo é uma letra, que formam palavras de amor e de paixão; ah! retorna a orquestra dos pássaros como a volta das aves de arribação; tomara que também chova para onde viajou meu pensamento e que molhe a vontade aquele chão. Ah! Minha janela é tão pequena, para quem já viu chover em alto mar, é o mesmo que olhar o céu a noite numa metrópole, e numa praia deserta a caminhar. É tão lindo olhar a chuva enquanto se sonha, e se troca a cadeira onde se senta, por uma pedra no alto de uma montanha.



Feliz Dia da Poesia.
J. Nori



O Dia da Poesia são todos que amanhecem, são todas rosas que se abrem, são todas árvores que crescem, são dias de alegria, de sofrimento e de dor, é como um lindo Beija Flor a cortejar uma rosa, é poema rima e prosa ou simplesmente fantasia; poesia não tem dia, não tem hora, como uma nascente que da alma aflora como uma planta que do chão brotou, bate asas vai embora com algum vento ou brisa e para sempre eterniza algo que se chama Amor. Existe um aforismo tão verdadeiro que diz: "Seja poeta se não quiser ser Feliz".

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017




Insano Voo.
J. Norinaldo.



Num insano voo na busca do livre, de abstratas togas e brancas perucas de sentenças vãs e lianças nulas; de ditadores e reis de ovelhas e mulas, sem nuvens grossas a me tolher as asas, sem covas rasas para esconder a vida. Nesse insano voo busco a liberdade, uma entidade de que ouvi falar, e que alguém atesta que está comigo, pelo simples fato de pode voar; de que me adianta se o destino do pouso me é oculto e ensaiar saber pode ser insulto a abstratas togas de perucas falsas. No insano sonho de voar mais alto, de ver o asfalto como uma escrita; quiçá das perucas falsa a sentença maldita. Posso estar livre sem estar liberto, voando baixo sobre um deserto, onde as miragens sejam verdadeiras como  a luz na treva, e as sentenças das falsas perucas, corcovas de areia que o vento leva.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017





A Lua.
J. Norinaldo.


E a Lua se Pôs diante de nós, sem voz nos restou o pranto, tanto, que se transformou em lago, como um afago no colo da terra. E a Lua vendo-se no Lago desse nosso pranto salpicou o manto da noite com luz e a cada passo um rastro prateado no Lago salgo pelas nossas lágrimas. E a Noite se fez anfitriã da Lua, uma deusa nua a deslizar no lago, como um leve afago ao colo da terra. E na madrugada enquanto a terra descansa, essa lua mansa a dançar no Lago. E a Lua se Pôs diante de nós de beleza tanta, que o nosso pranto até formou um lago de singeleza santa. Como é bela a lua quando sobre a serra, com raios de prata a banhar a noite e o nosso lago, como um afago aos seios da terra.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017




Cisnes ou Patos.
J. Norinaldo.



Escrever ou Poetar é como deslisar  em um lago congelado, cercado de belos cisnes vendo seu reflexo no gelo como se fosse o espelho em que o Próprio Criador se viu; a pena é uma extensão da alma que com calma derramam sobre o papel todas estrelas do céu nunca deixando vazio. Escrever ou poetar, é como tagarelar num jardim para as flores, mesmo falando de dores, mágoas e sofrimento, sempre haverá um momento em que falamos de amores. Escrever ou poetar é como andar pelos matos, cercado de simples patos, canários ou sabiás, é olhar sempre a frente sem de repente esquecer quem vem atrás. Todos nós somos poetas com estilos diferentes, uns falam das flores outros da terra e sementes, outros de jardins e rosas, alguns de versos e prosas, ou de senões e somentes; a vida é um poema, cada um de nós é tema depende de como é vista; a vida é como um filme e você é o principal artista. Como seria essa vida e o mundo como será, se não houver sempre alguém a escrever ou Poetar? Como Será...