Amor e ódio.
J. Norinaldo.
Amo a terra que me acolhe, o
fruto que se colhe com doce do mel, amo o sol e as estrelas, a montanha e mata
o oceano e o céu, amo o irmão que não conheço aquele que não mereço em fim amo
meu irmão. Odeio aquele que destrói a terra, aquele que faz a guerra sem
nenhuma precisão; somente em pensar eu estremeço ter que matar meu irmão que
mereço ou não mereço. Amo as flores na primavera, no outono ou no verão, amo as
flor que nasce entre pedras num pedacinho de chão. Amo esse chão que é meu
caminho, quando por ele sozinho amo até a solidão, que me faz pensar em tudo
que fiz, ou deixei de ser feliz por uma desilusão.
Odeio, o ódio e a maldade, a inveja
a falsidade que na vida nos rodeia, amo ver a onda rastejante, quem vem beijar
os meus pés na hora da maré cheia, amo saber que a vida é tão bela e que Deus
me deixou nela como um eterno aprendiz; amo ter aprendido tão cedo que a pior
desgraça é dizer: “Um dia já fui Feliz”. Amo dizer com todo fervor que o meu
maior amor e a minha devoção, é para o
Deus que me criou e tanta beleza deixou para minha satisfação. Amo e odeio, sei
que é feio, mas é a pura verdade, quem por rancor ou falsidade faz a guerra por
maldade ou destrói um amor uma amizade; não merece viver na terra que canto,
cheia de flor e encanto que o Grande Pai nos Legou.
Sem comentários:
Enviar um comentário