Uma Noite em Andaluzia.
J. norinaldo
Um dia em Andaluzia eu encontrei
uma linda espanhola, que dançou com uma
castanhola e cantou para mim uma linda canção a beira do mar, tão distante eu
estava do lar na verdade não sabia bem onde estava; mas aquela cena foi tão
marcante que por mais distante que eu me encontrasse e se pudesse fazer com que o tempo parasse, parado ali
ficava para sempre. Era uma cigana de cabelos longos, negros como uma noite
quando se anuncia uma tempestade em alto mar, o brilho do olhar que minha mente
jamais esquece, era como m próprio mar depois que a tempestade cesse. Nunca
mais voltei a Andaluzia, às vezes sozinho a beira do mar, hoje que já não
navego mais, o vento me traz aquela lembrança, e já sem esperança de ver
novamente, a cigana linda que tenho na mente, faço um grande esforço para
aquele momento jamais esquecê-lo, isto
para mim é um constante pesadelo que revivo sempre a beira do mar. Sinto
saudade até das procelas, quando o mar raivosos rasgava nossas velas e durante
dias ficávamos a deriva, mas não esqueço nuca aquela espanhola e nem sei ao
menos se ao menos se ainda é viva. Vez
por outra a sua imagem da minha mente some, eu sinto um terror e uma dor imensa
que me consome; passei minha na beira
do, na do beira a esperar por quem , sei o seu nome.
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