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terça-feira, 28 de outubro de 2014




Uma Noite em Andaluzia.
J. norinaldo



Um dia em Andaluzia eu encontrei uma linda espanhola, que  dançou com uma castanhola e cantou para mim uma linda canção a beira do mar, tão distante eu estava do lar na verdade não sabia bem onde estava; mas aquela cena foi tão marcante que por mais distante que eu me encontrasse e se pudesse  fazer com que o tempo parasse, parado ali ficava para sempre. Era uma cigana de cabelos longos, negros como uma noite quando se anuncia uma tempestade em alto mar, o brilho do olhar que minha mente jamais esquece, era como m próprio mar depois que a tempestade cesse. Nunca mais voltei a Andaluzia, às vezes sozinho a beira do mar, hoje que já não navego mais, o vento me traz aquela lembrança, e já sem esperança de ver novamente, a cigana linda que tenho na mente, faço um grande esforço para aquele momento jamais  esquecê-lo, isto para mim é um constante pesadelo que revivo sempre a beira do mar. Sinto saudade até das procelas, quando o mar raivosos rasgava nossas velas e durante dias ficávamos a deriva, mas não esqueço nuca aquela espanhola e nem sei ao menos se ao menos se ainda é viva.  Vez por outra a sua imagem da minha mente some, eu sinto um terror e uma dor imensa que me consome;  passei minha na beira do, na do beira a esperar por quem , sei o seu nome.

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