Daqui de cima.
J. Norinaldo.
Daqui de cima eu vejo o mundo, um
mundo tão belo e colorido, montanhas, pássaros e flores, montanhas, vales e
campinas; parece pequeno esse meu mundo, mas olhando para cima e vendo céu,
tendo as nuvens como branco véu, sai que este mundo é bem maior, mas neste que
vejo não há ódio, e mesmo que houvesse não saberia o que é, se uma pedra, um
planta, um simples mal me quer. No meu mundo inocente, só existe amor e poesia,
também tem dragões de fantasia e um grande rio de esperança, ou então eu não
seria criança. Por que os adultos cultivam o ódio ao invés de cultivarem flores
para atrair os colibris, tão belos e pequeninos como um bando de guris, dançando
e cortejando, colonos naturais da natureza, que espalham pelo mundo essa beleza
que daqui de cima eu vejo. Quando isto já não for alto para mim, quiçá já não
pense mais assim, queria chegar sempre na frente, está no lugar mais alto de
algum pódio, ai sim talvez passe a plantar ódio, em vez de rosas e jasmim. Não
posso ser sempre criança quem sabe talvez de coração, mas do meu rio de
esperança, carregando em alguns dos meus dragões de fantasia, eu regue um
jardim sem nenhum ódio, mas sim de pura poesia, para alegrar os corações.
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