Translate

quinta-feira, 22 de março de 2018





Carmem para Sempre.
J. Nori


Não me pergunte, eu não sei dizer, se existe alguém que possa querer; de algum modo interromper a orquestra de executar Carmem de bizet. Não me pergunte eu não sei dizer, e quiçá vá responder uma incoerência se existe alguém que não faça uma reverência a Carmem de Bizet. Não me pergunte eu não sei dizer, e nem quero saber, não iria ser capaz de entender como alguém de algum modo quisesse interromper a execução de Carmem de Bizet. Não me pergunte, eu não lhe respondo, se necessário me escondo dentro de mim mesmo, para não gritar esmo: de que mundo é você. Você já esteve em Paris com a chegda primavera num entardecer? Ouvindo na rua na chegada da lua, alguém que não sei o nome com um saxofone tocando para você, mesmo que seja para o mundo, no fundo é só para você, ele toca Carmem de Bizet. Não me pergunte, eu não sei dizer, se ainda existe alguém que nunca ouviu ou sentiu o perfume de Carmem de Bizet.

Sem comentários: