A Glória.
J. Norinaldo.
A glória morreu na solidão, já
que ninguém mais corre em busca dela, e sim do papel que está escrito, em Deus
este sim eu acredito. O céu já não é mais testemunha e nem chancela o corredor
na inscrição; o homem vai tentando o infinito, sem fazer questão de ser eterno,
em busca do papel da propaganda, valoriza cada vez mais o inferno, prometendo
afastar dele a humanidade, vendendo poções de felicidade na certeza de não cometer
delito, e o sinete do papel que está escrito, em Deus este sim eu acredito na
língua mais usada por nações, as razões não se explica e nem se fala, a voz da
justiça cega cala. O tempo caleja a mão na espada, que tange o rebanho no
caminho que leva ao céu, enquanto Deus está ficando sozinho, lembrado apenas no
papel.
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