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sexta-feira, 27 de julho de 2012




A Glória.
J. Norinaldo.


A glória morreu na solidão, já que ninguém mais corre em busca dela, e sim do papel que está escrito, em Deus este sim eu acredito. O céu já não é mais testemunha e nem chancela o corredor na inscrição; o homem vai tentando o infinito, sem fazer questão de ser eterno, em busca do papel da propaganda, valoriza cada vez mais o inferno, prometendo afastar dele a humanidade, vendendo poções de felicidade na certeza de não cometer delito, e o sinete do papel que está escrito, em Deus este sim eu acredito na língua mais usada por nações, as razões não se explica e nem se fala, a voz da justiça cega cala. O tempo caleja a mão na espada, que tange o rebanho no caminho que leva ao céu, enquanto Deus está ficando sozinho, lembrado apenas no papel.

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