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terça-feira, 17 de julho de 2012




A Loucura.
J. Norinaldo.


O meu semelhante está louco, é loucura de inverno talvez, não consegue sentir inveja e em tudo sente perfume, já não sabe mais o que é ciúme perdeu toda a sensatez. Eu tenho medo dos loucos, ainda bem que são poucos e vivem longe de mim, pessoas que vivem a sorrir e dizem o que querem dizer, que veem beleza em tudo e pintam a vida como a querem ver, Deus me mantenha bem longe, louco jamais quero ser. Hoje vi meu vizinho sorrindo, procurei e não vi o motivo, anotei o seu nome na lista dos loucos, afinal é pra isto que vivo; se não vejo a loucura dos outros, então meu Deu para que sirvo? E tenho que está precavido, para não viver sorrindo a toa, e até escrever nos murais, o que pode ficar pros anais; que a loucura é boa. E você está rindo de que, me dá depressa um motivo, senão eu escrevo teu nome na lista dos loucos, afinal é pra isto que vivo, e para temer a loucura para outra coisa não sirvo. Não quero a loucura de inverno, outono primavera ou verão, acredito que não valha a pena, ser feliz, numa  só estação.

1 comentário:

VeraBruxa disse...

Pode anotar meu nome na tua lista de loucos...rsrsrs... Vera Mosmann