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sexta-feira, 6 de julho de 2012





A Morte.
J. Norinaldo.

A morte se hospeda na cidade, como loucos os habitantes fogem dela, sem saber que o local em que se instala, ninguém jamais pode fugir sem leva-la. Como fugir da própria  sombra, assim como de si mesmo se esconder, enquanto houver vida haverá sombra, enquanto houver sombra haverá morte e alguém para morrer. Bukowski estava certo em seus poemas, de onde será a morte oriunda? Já que frequenta as alcovas mais ricas, mas não dispensa a cama mais imunda. Não há como fugir como louco da cidade, sem leva-la na bagagem ou na algibeira; Ah! Bukoski esse poeta louco, contra ela jamais cavou trincheira. Vai o rico, vai o pobre, tanto alguém da rica alcova assim como o  da cama imunda, tem o lixo por morada derradeira..

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