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sábado, 8 de agosto de 2015




Aos Mestres com Louvor.
J. Norinaldo.



É preciso ser poeta, alquimista menestrel, ter inspiração do céu para tanta criação, com um pincel numa mão e na outra uma aquarela fazer da alma uma tela com tintas do coração. É preciso ser fiel a inspiração divina, para florir uma colina que na verdade é uma duna num deserto de miragem, criar a mais bela imagem nas chagas do salvador. Há o poeta da pena, do pincel e do cinzel, pedra tela e papel, mas a mesma inspiração; a alma pega na mão e guia, pena pincel, cinzel  e martelo que reproduz a beleza que existe na natureza,  de um simples botão de rosa que se abre ao amanhecer, até o monte gelado ou o bailar de um colibri, corre o pincel sobre a tela a pena escreve mais uma poesia e bela e o cinzel cria Davi. O mundo é um poema, cujo tema é a beleza, quem pintou a natureza e esculpiu as montanhas, fez os vulcões nas entranhas das profundezas da terra; não foi quem criou a guerra, a competição o pódio, não disseminou o ódio que invadiu corações, mas deu as inspirações para as mais belas poesias, sejam na pedra ou na tela, no papel ou na  areia; e como para uma mãe, não existe cria feia; não me importa o motivo agradeço por estar vivo e ter diante de mim o quadro da Santa Ceia.

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