Aos Mestres com Louvor.
J. Norinaldo.
É preciso ser poeta, alquimista menestrel, ter inspiração do
céu para tanta criação, com um pincel numa mão e na outra uma aquarela fazer da
alma uma tela com tintas do coração. É preciso ser fiel a inspiração divina,
para florir uma colina que na verdade é uma duna num deserto de miragem, criar
a mais bela imagem nas chagas do salvador. Há o poeta da pena, do pincel e do
cinzel, pedra tela e papel, mas a mesma inspiração; a alma pega na mão e guia,
pena pincel, cinzel e martelo que
reproduz a beleza que existe na natureza, de um simples botão de rosa que se abre ao
amanhecer, até o monte gelado ou o bailar de um colibri, corre o pincel sobre a
tela a pena escreve mais uma poesia e bela e o cinzel cria Davi. O mundo é um
poema, cujo tema é a beleza, quem pintou a natureza e esculpiu as montanhas,
fez os vulcões nas entranhas das profundezas da terra; não foi quem criou a
guerra, a competição o pódio, não disseminou o ódio que invadiu corações, mas
deu as inspirações para as mais belas poesias, sejam na pedra ou na tela, no
papel ou na areia; e como para uma mãe,
não existe cria feia; não me importa o motivo agradeço por estar vivo e ter
diante de mim o quadro da Santa Ceia.
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