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quinta-feira, 24 de março de 2016




Eu sou grato aos passarinhos pelos momentos não fortuitos, pelos concertos gratuitos e pela beleza das cores como se um jardim em flores cantasse só para mim. Assim minha gratidão se estende a quem me fez esta tela e que me coloca nela entre as mais belas cores como um concerto de flores num baile de colibris. Eu sou grato à natureza por não vender a beleza a quem lhe possa pagar, eu sou grato a quem me deu na pobreza o bom gosto de avaliar no rosto uma brisa da manhã e sentir o que sentiu o tal louco de Gibran. Eu sou grato aos passarinhos dos mais simples aos mais belos do pardal ao uirapuru, da águia ou do Condor com não olham com desdenho ao cruzar com um urubu. Eu sou grato a Poesia ou alma que a mão guia na hora do poetar; sou grato a simplicidade de sentir felicidade ao  ouvir um sabiá. Eu sou grato a gratidão que me deu o privilégio do cantar das flores poder ouvir, e me sentir maravilhado com um belo bailado no cortejo de um lindo colibri. O que é felicidade senão a simplicidade que a natureza nos dá, que até podemos pintar numa pintara perfeita,  mas jamais assinar o original que a mãe já nos deu feita. Veja a tela que mostra um poeta em toda sua singeleza, como das rosas os espinhos; entre as mais belas cores, ouvindo canto das flores e o e perfume dos passarinhos. Como o canto de uma fonte, o sussurrar do riacho ou o remanso do regato, par finalizar meu poema, cuja beleza é o tem, eu sou simplesmente Grato.

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