No auge da luxúria do desmando, com a mentira
convicta no comando, quando o ônus da prova é o cargo que sem embargo vomita
como voz, a nós simples mortais da poesia, cabe a denuncia não vazia e aceitar
a verdade sem protesto, o resto o que for só ilação, que se coloque sob o
tapete da razão e que o Juiz Maior de a sentença do aresto. Não cabe por
fanatismo o Julgamento, sem a certeza só por convicção, enquanto sabemos que
tantos delatados, pululam por ai sem punição; quem deve, deverá pagar pelos seus erros, mas isto sem nenhuma distinção;
ou a luxúria do desmando inundará com seu gozo esta Nação. Nação cuja história
verdadeira, sem fronteira e sem bajulação, apesar do orgulho que nos causa, foi
a última a abolir a escravidão; não vamos ter novamente pesadelos com corrente,
e que corrente seja o sangue em nossas veias, e vamos replantar toda semente da
Liberdade que tu Brasil, esperas e anseias. Não vibremos com um pano enfeitado,
não queimemos jamais nossa Bandeira, não sujemos com nosso sangue a areia;
Mantenhamos este Símbolo em nossos corações e cadeia para todos os ladrões, mas
com provas e não convicções.
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