Translate

domingo, 1 de abril de 2012




Meu Jardim.
J. Norinaldo.


Quantas rosas plantei, reguei e, mas nem colhi,
E permiti que a erva daninha invadisse meu jardim,
Assim como a tristeza invadiu a ninha vida,
Depois que voce esqueceu completamente de mim,
A minha poesia já não tem mais aquela beleza...
Quando havia a certeza que esse amor não tinha fim.

Quem hoje lembra o meu jardim de antigamente,
E os colibris que voejavam ao seu redor alegremente
Como as notas musicais de uma cantiga;
Coberto agora só pelas ervas daninhas,
E pequenas flores que tentam inutilmente...
Tornar alegre esse canteiro de urtiga.

Quantos poemas escrevi nas noites tristes,
Enquanto a chuva chorava em minha janela,
Quantos retratos preto e branco eu colori,
Com pincéis feitos dos talos das lindas rosas,
Que dos jardins dos meus sonhos eu colhi...
Com tintas do coração e a alma como aquarela.

Ah! Quantas rosas eu plantei, colhi para te dar,
Mas, vi murchar sem conseguir te oferecer,
Por causa disso abandonei meu jardim,
E hoje colho erva daninha só para mim,
Pois sequer sei por onde anda você,
Sabendo apenas que é triste viver assim.

Sem comentários: