A Beleza na Janela.
J. Norinaldo.
J. Norinaldo.
Quando exibes displicente na janela,
Exuberante beleza que é só tua,
Como a deusa que se ergue ao pedestal,
Sensual quase com o brilho da lua,
Sem ter a consciência que algum mal,
Venha causar essa tal beleza nua.
Alguém que inocente passa a rua,
E se vê de repente frente a esta deusa bela,
Quando a noite retorna a sua morada,
E te compara com aquela que lhe espera,
Recusa o beijo da sua mulher amada...
Por que não é como a moça da janela.
Se a tua beleza pode desfazer um lar,
Por que brincar displicente assim com ela?
Quem sabe um dia alguém te recuse um beijo,
Já sem desejo, somente por formalidade,
Por que aquele que te jurou fidelidade,
Viu outra moça, linda, e nua na janela.
1 comentário:
A diferença está nos olhos que veem!. Abraço.
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