Translate

terça-feira, 8 de outubro de 2013



Será que a Paz é Branca?
J. Norinaldo.



E a noite na varanda a conversa face a face, onde a amizade nasce como rosas no jardim, o cheiro da natureza na brisa que vem da mata e a chuva tamborilando uma canção sobre o lago e a lua como um afago timidamente chegando. E o vaga lume salpica a mata de luz como um brinquedo inocente enquanto o pássaro noturno com o seu grito estridente, saúda a lua brilhante e na varanda os olhares a buscar a estrela cadente. Depois que chega o silencio como um manto sobre a noite enternecida até que a lua se despeça para dar lugar ao sol e as cores do arrebol sejam o fundo para a tela que emoldura a janela que se abre para a vida. Ah! Conheço um lugar assim, que existe dentro de mim como a minha fantasia predileta,  como queria mostrar numa linda poesia repartir com todo mundo, pena que não sou poeta. O mundo já foi assim, porém  isto ficou para trás, hoje  um ponto aqui e ali como o piscar do vaga lume; onde havia verde e paz, na varanda já não se conversa mais o ser humano está sozinho, quando a mata verde existe, não existe passarinho. Hoje o verde serve para camuflar o soldado que na mão a morte tem, face a face só na guerra e o vaga lume na terra não encanta mais ninguém.


Sem comentários: