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quarta-feira, 16 de abril de 2014


O Destino.
J. Norinaldo.


Não me culpes pelas culpas que já tenho, nem me desculpe pelas culpas que paguei, culpa é culpa não se apaga com desculpa, até por que eu nunca me desculpei. Se me apagas as culpas que já paguei, sobra espaço para outras culpas escrever, apagadas eu não as posso mais ver e repeti-las assim mesmo sem querer. Não me culpes pelas culpas que não tenho não me julgues sem saber de onde venho, não me cobres pelas culpas que não devo e se apaga-las sobra espaço e novas culpas escrevo. A culpa do culpado ser liberto, é sempre do culpado mais esperto, que faz com que quem tem culpa veja certo, o que na verdade está errado. Não culpe ninguém por alguma culpa sua, desculpe a mulher que anda nua, por que na verdade não tem vestes, se o corpo mostrado não é belo, como a fachada de um castelo, diferentes são as árvores dos ciprestes. Culpados somos todos inocentes e o preço a pagar será um só, por menos culpa que um tenha, o destino de todos é o Pó.

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