O Destino.
J. Norinaldo.
Não me culpes pelas culpas que já
tenho, nem me desculpe pelas culpas que paguei, culpa é culpa não se apaga com
desculpa, até por que eu nunca me desculpei. Se me apagas as culpas que já
paguei, sobra espaço para outras culpas escrever, apagadas eu não as posso mais
ver e repeti-las assim mesmo sem querer. Não me culpes pelas culpas que não
tenho não me julgues sem saber de onde venho, não me cobres pelas culpas que
não devo e se apaga-las sobra espaço e novas culpas escrevo. A culpa do culpado
ser liberto, é sempre do culpado mais esperto, que faz com que quem tem culpa
veja certo, o que na verdade está errado. Não culpe ninguém por alguma culpa
sua, desculpe a mulher que anda nua, por que na verdade não tem vestes, se o
corpo mostrado não é belo, como a fachada de um castelo, diferentes são as
árvores dos ciprestes. Culpados somos todos inocentes e o preço a pagar será um
só, por menos culpa que um tenha, o destino de todos é o Pó.
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