Todos Passaremos.
J. Norinaldo.
Todos passarão, eu passarinho,
Mesmo que me neguem um ninho
Para escrever o meu derradeiro verso,
Me despeço, da vida que não é minha,
A quem gostou da minha poesiasinha...
Agradeço mesmo assim a sua opiniãozinha.
Quem não lembra das palavras do poeta?
Quem esquece a sua bela poesia?
No final, escritas na escuridão
De um frio quarto de pensão,
Antes do despejo e a rua fria.
Será que isto também foi poesia?
Como lembrei de ti esta semana,
Relendo tua Gare de Astapovo,
Lembrei Catulo da Paixão Cearense,
Lembras? Catulo não morreu luarizou-se.
E agora imitei-te aqui dizendo...
Mário Quintana, não morreu, poetizou-se.
1 comentário:
Aqui vai o meu comentariosinho: simplesmente magnífico, ainda de "lambuja" homenageou Mário Quintana.
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