
Destronada.
J. Norinaldo.
Mulher templária que o tempo reveste de glória,
E a história apontava na frente da guerra,
De posse do cetro ao invés da espada;
Não como a Thêmis vedada da mitologia,
Mas, sim como Gaia deusa da fecundidade,
Que a felicidade e a tudo regia.
Quem tirou das Valquírias o poder da escolha,
Em cavalos alados sombreando a batalha,
Prostituiu Madalena por simples capricho;
Imagem trocada no nicho não por cabedal,
E a deusa jacente já não representa...
A escolha do homem pelo bem ou o mal.
Se as primeiras moedas cunhadas na terra,
Que tomaram o lugar das pedras de sal,
Não continham o sinete da deusa vencida,
O comando da guerra mudava de mão;
Não tiraram das divas o poder, no entanto...
Do santo direito de deusas da vida.
A espada presente no pode da Justiça,
E o cetro da deusa atirado ao chão,
No linho o sinete do sangue da virgem,
Com o poder simplesmente mudando de mão;
E a antiga deusa que a tudo regia...
Continua a rainha, da minha poesia.
1 comentário:
Lembrou-me Valquíria. A minha Valquiria!... Já não está mais entre nós, passou para o outro lado. Sua materia jaz nas profundezas do rio Paraguai. Abraço, amigo.
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