Sem culpa e Sem Véu.
J. Norinaldo.
Despida de laços e grilhões,
desprovida de talvez ou senões, descalças caminhas pisando folhas mortas de
outonos ou verões. A liberdade ansiosa canta com voz maviosa enquanto anjos
arpejam, e os pombos se beijam na paisagem liberta, a gaiola ainda aberta
simboliza o momento. Até a voz do vento faz coro a canção, no ritmo dos passos
da tua nudez que a insensatez mantinha coberta, enquanto os pombos se beijam na
paisagem liberta, a gaiola ainda aberta, simboliza o momento. Nenhum virtuoso
com pincel e aquarela, retratará numa tela tal perfeição, até mesmo no chão
onde as folhas de outono, dormem o último sono, e os pombos se beijam num
cenário sem dono, sem gaiola fechada sem laços ou grilhões. Interessante o
mistério que tem em tal tela, é preciso ter muito bom gosto, mesmo não te vendo
o rosto e saber-te tão bela.
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