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quinta-feira, 26 de setembro de 2013



A Dor da Saudade.
J. Norinaldo.



A saudade fere mais que a espada, é uma vespa com o mais terrível ferrão, a espada pode te ferir a face, mas saudade vai direto ao coração; nas noites de insônia por maldade, a saudade nos chega de supetão, assim como quem não quer nada e a primeira punhalada te atravessa o coração; quem parte devia levá-la junto, principalmente aquele que não volta mais, quem volta de volta a saudade trás, que se desfaz no abraço da chegada. São três horas da madrugada e eu ainda não dormi, já chorei e já sofri como alma desgarrada, quem nesta vida nunca sofreu por saudade, de alguém ou de um momento de grande felicidade que agora o deixa triste, na verdade não vive, apenas existe. Quando se ama se está sempre com saudade, mesmo quando quem se ama está juntinho de si, em cada abraço em cada beijo, num simples olhar de desejo, está embutido o medo que alguém tenha que partir. A ferida da espada com o tempo cicatriza, novamente na bainha volta à calma, a dor da saudade se eterniza, por que além do corpo fere a alma.

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