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terça-feira, 5 de novembro de 2013


Vestida de Mar.
J. Norinaldo.


Vestida de mar sem esconder a volúpia, entre o cadenciado balanço das ondas frenéticas, o mar amar, remar no mar, vestir-se de mar para amar, ser má, vestir-se de água, vestido e anágua sem magoa do mar, viver é preciso, viver e navegar, quem vive navega, hoje até sem ter mar. Que linda mulher que se veste de mar e se despe de vida, de vida contida de caminho e estrada, o mar é tão e tão grande, como grande é o Castelo de quem o Criou; a vida e o mar e o amor, não existe vida sem mar, não há amor sem amar, o mar vestindo a mulher, a vida despindo o amor nos pingos do mar que se perdem na areia que a lua clareia como diamantes, o mar a maré, o vestido a mulher num sonho de amantes. Mar, maresia, maré mulher poesia, voz, te veste de mar e vamos amar, amar até que o mar se dispa de nós

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