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terça-feira, 6 de outubro de 2015




Poesia e Fantasia.
J Norinaldo.




O Vento forte que agita a virgem mata, encrespa as ondas formando lá longe a procela, que rompe a vela de quem vive a navegar, que bela tela podia se esta vida, se ao pó não tivesse que retornar. Como seria uma vida para sempre, se para sempre realmente não tem fim, seria então a tão sonhada felicidade, ou a humanidade encontraria um jeito de reclamar mesmo assim? O vento forte, a suave brisa, a alta onda a leve vaga, e um poeta que divaga tentando decifrar a vida como se fora alquimia; como se se tudo se resumisse em fantasia, ou se o medo do navegante ao ver se rasgar a vela, posse apenas poesia. O vento é velho como o tempo e como a vida, a poesia eu não seis sei seu tempo certo; mas deve ter surgido num repente, como surgiu algum oásis num deserto. Ser poeta não ser um escolhido, ou uma alma predestinada, mas alguém para mostrar que na verdade o tudo sem liberdade não é nada; ou simplesmente a felicidade mascarada. Que usa o vento, a mata, onda, a vida e a procela juntos numa poesia só; para mostrar que a voltar ao pó... Nada tem de fantasia. 


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