Miragens.
J. Norinaldo
Poética paisagem que deslumbra um sonambulo multicor, que
desperto é louco e sem sentido e dormindo caminha sonhador, é louco varrido e
deslumbrante, brilhante como a chama do amor. Poética passagem por um sonho,
que vislumbra a beleza da alquimia, das palavras do poeta, que no caminho sob a
chuva, e faz do sonho a boa uva para destilar o doce vinho que combina com a
sua poesia. Um poema pode nascer de um pincel, de um cinzel ou de um simples
caminhar, no caminho cada curva é uma nuvem, que desenha outro caminho no céu. No
deserto ao invés da curva incerta, existem as dunas que confundem o cenário com as miragens, que são poéticas
paisagens de um louco poeta solitário. Nem só de areia e solidão são os
desertos, e na vida não há só belas paisagens, na multidão pode haver dunas que
confundem o real simplesmente com miragens.
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