Uma Taça de vinho e um Balaço Desfeito.
J. Norinaldo.
Uma taça de vinho e um balanço desfeito o retrato perfeito
de passado e presente, o saber de escolher
o rosário do vinho, deferente do inocente prazer do vai e vem contra o vento; a carícia da
brisa e a liberdade a leveza que não são eternas, no balanço a inocência, na
taça o cuidado ao cruzar as pernas. O calor provocado pelo belo rosário é como
se o cenário totalmente invertido, cada
ida do balanço a frente não volta já não se fosse tão inocente, o ponteiro do
tempo, não é um balanço; não tem vai e vem só anda para a frente. O Vinho
inebria e faz esquecer o balaço, esquecido num canto, já velho e puído, ao
desviar os olhos do rosário do vinho, e olhar para um mundo tão grande e
sozinho; parece até mesmo do balanço caído, como um gnomo verde e sorridente, o
tempo te mostra o dedo em riste para a
frente, como de um conto de fada saído. Uma taça de vinho e um balaço desfeito,
o retrato imperfeito que em nada combina; o balanço apenas um inocente brinquedo;
a taça de vinho muito ao contrário o elixir preparado para te eximir do medo...
Te seduzindo com um belo rosário.
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