Um Botão de Flor.
J. Norinaldo.
Um botão de flor que deixa de se
abrir, é beleza sonegada ao mundo triste, onde existe tanto canto a colorir, é
perfume o que o mundo não exala é o belo que a voz do belo cala e exalta a
altura do abismo. Cada botão de uma flor que é esmagado, e o seu perfume
misturado ao do monturo, é um pedaço de beleza do futuro que da tela do
presente é apagado, cada talo de uma flor que é arrancado e jogado na sarjeta
por ciúme, é um vaso de alastro de perfume que poderia perfumar algum presente,
que do futuro chegasse de repente e sentisse a necessidade, de aspirar um pouco
de felicidade que na verdade no botão da flor se sente. Quando um botão de flor
é desenhado, tudo em volta de si é perfumado, mesmo que alguém não sinta, muda
o cheiro da titã assim como por encanto, você sentira mas no entanto, por ciúme
jamis minta.
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